Minha conta
    Fale com Ela
    Média
    4,0
    333 notas
    Você assistiu Fale com Ela ?

    27 Críticas do usuário

    5
    10 críticas
    4
    8 críticas
    3
    2 críticas
    2
    4 críticas
    1
    1 crítica
    0
    2 críticas
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    889 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de agosto de 2018
    Muito bom tecnicamente, muito bonito, diferente e elegante. Roteiro impecável, com profundidade de tema e desenvolvimento de personagens. Poucas coisas me desagradaram, como a extensa cena de cinema mudo, que é muito divertida, por sinal.
    Pedro R.
    Pedro R.

    30 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de junho de 2013
    Apontado por alguns site como o melhor filme da década, Fale com Ela é um dos melhores filmes de Almodóvar.

    Bem estilo Almodóvar. Mexe com os valores e pré-conceitos. Coloca-nos questionamentos sobre vida, amor e relação. No final, acho que Almodóvar sempre quer dizer é que nada importa, exceto o amor. O amor sem títulos e sem regras.

    O roteiro é bem construído. Explica como todas as relações entre todos os personagens foram criadas. Trilha sonora perfeita. Como sempre, nos filmes de Almodóvar há uma musica brasileira. Dessa vez ele exagerou e trouxe Caetano Velloso para contracenar.

    Esse filme beira a perfeição, mas ainda assim, não achei que não entre nos melhores filmes da década para mim. É um excelente drama, um ótimo filme, e uma boa história.
    Valdeci C de Souza
    Valdeci C de Souza

    4 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    No filme Fale com Ela de Pedro Almodóvar, não existem explosões, tiroteios ou perseguições alucinadas nas ruas de uma grande cidade. Efeito especial de última geração também não tem. Não é uma comédia ou um filme de ação. Terror também não é. Sangue somente o suficiente para dramatizar uma pequena cena. Não vale a pena ver este filme se tudo que foi dito até aqui é o que você procura num filme para assistir com a família comendo pipoca e tomando aquele copo gigante de Coca-Cola e depois dar uma volta para olhar as vitrines do shopping Center. Mas se você já está cansado de assistir sempre os mesmos filmes de bandidos e mocinhos ou aqueles arrassa-quarteirões-hollywoodianos-de-milhões-de-dólares, então corra a vídeo locadora mais próxima (de preferência a minha, claro) e alugue este filme. Prepare-se para a emoção e as lágrimas que certamente virão. E a trilha sonora? Bem, isto é uma agradável surpresa e prepare-se para a mais pura emoção. Deixe rolar os créditos até o final e depois durma se for capaz!
    O filme inicia com uma cortina vermelha que vai subindo lentamente. O que vemos, como espectadores de um teatro, são atores a representar uma peça. Duas mulheres que “dançam” ou estão perdidas soltas no mundo – mudas e de olhos fechados – (como sonâmbulas) e um homem também mudo e solitário que afasta cadeiras para que elas não se machuquem. Aqui Almodóvar já diz ao que veio. De uma singela representação de mulheres perdidas e carentes de cuidados e um homem (este também perdido e carente) a protegê-las dos perigos. Seu coração já dispara prevendo o que virá e a dúvida do que nos será narrado no decorrer da história. Impossível não se emocionar e a primeira lágrima vem. O personagem, que da platéia assiste ao espetáculo, também deixa escorrer a sua.
    Os dois homens que assistem a este espetáculo voltam a se encontrar novamente em outra situação. O primeiro é o enfermeiro Benigno (aqui o nome condiciona destino como veremos mais adiante) que cuida, de forma zelosa e carinhosa , uma mulher chamada Alicia em coma num hospital. O outro é o Jornalista e escritor Marco que também está com sua amante Lydia em coma no mesmo hospital. Quatro pessoas. Quatro destinos que se entrelaçam e se cruzam de forma irremediável e que vai fazer toda a diferença na vida destas pessoas. A primeira mulher é uma bailarina que sofreu um acidente. A amante de marco, uma toureira profissional que, abandonada pelo marido, deixa-se vencer pelo bravio touro num gravíssimo acidente. Marco (Dario Grandinetti), diferentemente de Benigno (Javier Câmera), não consegue “tocar” ou “conversar” com sua amada ficando no hospital mais como companhia de si mesmo e ignorando esta mulher que acredita nada saber ou sentir. Assim como a maioria dos homens que não compreendem as mulheres: Almodóvar dá aqui uma aula e responde a velha indagação Freudiana de não compreender as mulheres. Na boca de Benigno ele responde: “a mulher precisa ser tocada, mimada, acariciada … ouvir seus segredos….Fale com ela”.
    Uma história paralela ocorre: Um filme mudo em preto e branco onde um homem minúsculo percorre o corpo nu de uma mulher. Escalando seus seios…Caminhando por sua barriga e, ao descer nos pelos pubianos encontra-se frente a frente com uma enorme vagina que o engole por completo. Qual a intenção de Almodóvar nesta cena antropofágica? A mulher que se alimenta do conhecimento masculino para melhor dominá-lo e escravizá-lo aos seus cuidados e afetos ou quem sabe seja a simbologia representativa do homem que procura entender a fundo (bem no fundo) a alma feminina para assim ter um grande poder de dominação sobre as mulheres. Almodóvar não responde. Mas fica evidente que o filme, diferente dos seus outros trabalhos, não é feminista, mas antes de tudo, um filme de homens. Seus conflitos, seus problemas, suas aflições e carências. E a falta que faz o diálogo entre homens e mulheres. Entre seres que deveriam viver em harmonia. Só o amor salvará a ambos. Homens e mulheres. Mulheres e Homens a ordem dos fatores não importa. Não é uma questão de poder, mas antes de tudo de amor, compreensão, diálogo e aceitação das limitações de cada um. Fale com ela, diz Pedro Almodóvar. Fale com ele me atreveria complementar.
    Benigno toma uma atitude drástica e consegue tirar sua amada Alicia do coma (benigno – ou o mal que às vezes nos faz repensar e a ter outra atitude perante a vida). Mas apesar de ter corrido todos os riscos não toma conhecimento do seu sucesso (a vida é dura e injusta às vezes!). Marco – não correndo risco algum, apático e indiferente, perde sua amada Lydia (Rosário Flores). Amar é correr todos os riscos mostra-nos Almodóvar.
    No teatro tudo recomeça novamente. Uma nova história vai ser contada. No palco bailarinos surgem como uma onda a predizer que a vida segue seu rumo. Na Platéia Marco e Alicia (Leonor Watling) trocam olhares significativos. O destino, implacável, tecerá suas teias, tramas e armadilhas e outra história deverá ser contada. Mais Almodóvar não diz. Mas tudo segue seu curso e na vida nada é fácil. Amar não é fácil. Compreender e aceitar o outro não é fácil. É preciso amar. Só o amor é a única salvação e o caminho a ser trilhado por homens e mulheres. Respeitando e aceitando as suas diferenças.
    Ouvir Caetano Veloso cantando de forma brilhante Cucurrucucu Paloma e uma palhinha de Elis Regina interpretando Por Toda Minha Vida foi algo de emocionar e não chorar foi impossível. O personagem Marco diz no filme: “este Caetano é de arrepiar”. Eu diria: Caetano, Elis e Almodóvar juntos são de arrepiar muito mais!

    meu blog: http://maisde140caracteres.wordpress.com
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.056 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de setembro de 2015
    Um dos melhores filmes do Pedro Almodóvar! Só achei um pouco cansativo... Boas atuações.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    566 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de fevereiro de 2018
    O apogeu da carreira do grande Almodóvar. Brilhante história do enfermeiro "Benigno", um câncer necessário para conversar com o "irrepresentável" (tema bastante discutido atualmente em Psicanálise) de um coma. O filme discute os preconceitos mais arraigados do ser humano, muito à frente de seu tempo (humanizar um estuprador). Destaque para a cena mais incrível q já vi na história do Cinema: o enfermeiro assiste a um filme mudo (por ser o preferido de sua paciente em coma), conta a ela; Almodóvar, aos poucos, passa ao filme dentro do filme, retirando a narração do enfermeiro; de uma cena do filme mudo, corta pra uma animação gráfica, deixando a entender um ato sexual apaixonado. Impressionante, inesquecível. Oscar de Roteiro Original.
    Erika
    Erika

    49 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de maio de 2015
    Boa história! No começo é confuso, mas depois começa desenrolar e fazer sentido.O filme mostra as duas facetas da sensibilidade de uma pessoa, uma toureira que tem medo de cobra, um homem que chora com musica mas tem receio de tocar numa pessoa doente, um homem totalmente apaixonado mas que se entrega na frieza de um estupro, ou não, na verdade depende da interpretação, meu marido que assistiu comigo acha que não. Assistam, vale a pena!
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    659 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de março de 2019
    Filme espanhol de 2002, escrito e realizado por Pedro Almodóvar, conta com uma participação especialíssima, poética e comovente de Caetano Veloso. Aqui Almodóvar deixa de lado o universo recorrente feminino. Através de relações inexistentes, sustentadas apenas pelo coma de Alicia Roncero (Leonor Watling), Almodóvar discorre sobre o amor platônico do enfermeiro Benigno Martin (Javier Cámara) que devota toda sua entrega e carência. Apesar de o tema do coma já ter sido tratado antes, é aqui que os complexos desdobramentos emocionais ganham o espectador: drama familiar, amores impossíveis, amizade e morte. As cenas de massacre dos touros são reais e foram vítimas de grandes protestos por parte de organizações ecológicas espanholas, com toda razão. Venceu o Oscar de 2003 como Melhor Roteiro Original e o Golden Globe Awards como Melhor Filme Estrangeiro, muito pouco para uma obra-prima.
    Richard G.
    Richard G.

    55 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de novembro de 2014
    Sensível, delicado, poético... Fale com ela é uma das mais belas obrar de Pedro Almodóvar que por sua vez dispensa apresentações. Indico sempre!
    Igor Durden
    Igor Durden

    43 seguidores 96 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um filme meio que perfeito!!
    Uma obra do Almodovár!
    Mostarda sem Katshup
    Mostarda sem Katshup

    29 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Final Triste mas belo !
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top