Normalmente, eu pensaria spoiler: “Ah, um cara com uma arma apontando para vários inocentes é vilão” , mas, neste caso, não. Em “Um ato de coragem”, tudo foi feito de uma forma que faz quem assiste perceber que a atitude tomada por John Q. (Denzel Washington) era a única saída. É incrível poder ver a frieza com que os responsáveis pelo hospital falavam sobre o estado do pequeno Mike (Daniel E. Smith) e sobre o que era possível ser feito. Além de carregar uma mensagem linda de amor incondicional e de interações humanas como a cooperação, a ajuda e a preocupação, o filme trata implicitamente das doações de órgãos – e espero que ele tenha conseguido influenciar positivamente algumas pessoas.
Drama/Suspense de primeiríssima linha. Filme emocionante, perfeito para os mais fanáticos cinéfilos. Realmente a trilha sonora não foi boa o que não compromete o filme. Atuações perfeitas, desnecessário comentar sobre a competência de Denzel. Como já foi comentado aqui, a história aponta as falhas do sistema de saúde estadunidense. Mas a multidão do lado de fora do hospital deu um certo tom de vulgaridade, no entanto, o filme foi tão bom que passou por cima disso também. Recomendadíssimo.
Johnny Q Archibald (Denzel Washington) é o pai herói deste filme. Ele é um operário que vive no subúrbio de Los Angeles, que vai de mal a pior do ponto de vista financeiro. Johnny Q é obrigado a ter dois empregos para pagar parte de suas contas. Ah, se a turma de hollywood imaginasse o sacrifício que os brasileiros e outros povos do terceiro mundo fazem para quitar os seus débitos. A coisa se complica para a família de Johnny Q quando Michael (Daniel Smith), seu filho, tem de ser submetido a um transplante cardíaco. Como o seguro médico não cobre um procedimento de tal magnitude, Johnny é obrigado a se virar para conseguir os $ 250.000,00 da cirurgia. Como, é claro, ele não consegue, opta por invadir o hospital com uma arma e fazer uma série de pacientes-reféns, inclusive o cirurgião Dr. Turner (James Woods). A mídia entra em cena! e passa a cobrir uma história que dá altos índices de audiência: operário faz reféns para conseguir que o seu filho seja operado. O sempre ótimo Robert Duvall é o policial Grimes, experiente que tem como objetivo negociar com o seqüestrador. A crítica maior de Cassavetes, que por sinal teve uma filha submetida a um transplante, é contra o seguro médico e a mídia hipócrita. Merece elogios hollywood olhar para algumas mazelas da América, mesmo que se trate de café pequeno quando comparadas com as brasileiras, por exemplo.
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