An American Pickle: Críticas

Esperava mais do filme, a premissa é até interessante, mas a comédia em si é muito fraca, pouquíssimas vezes me peguei rindo. O roteiro é bem bizarro, e as atuações não são ruins, mas An American Pickle é bem fraco.

Seth Rogen se apresenta do mesmo jeito de sempre,mas consegue mudar um pouco o rumo de suas comédias.Traz o passado como assunto principal e compartilha o filme com seu outro eu.Por vezes é um filme bem vazio,principalmente em seu final,mas conseguiu ser uma boa pedida.

Absolutamente não é uma comédia. Premissa muito interesante, mesmo que improvável. Até a do capitão américa é mais convincente. O cara ficou curtido na salmora de picles? Tä de brincadeira, né? Há muitos furos no roteiro, simplesmente inverossímel. O que salva é você querer ver como se sai um cara de 140 anos nos dias de hoje.

Em um mar de comédias previsíveis, Um Pepino Americano se destaca como uma obra singular que mistura humor afiado com uma reflexão genuína sobre tradição, família e identidade. Dirigido por Brandon Trost e estrelado brilhantemente por Seth Rogen, o filme surpreende ao oferecer mais do que apenas risadas: há um coração pulsante por trás da história.

O roteiro apresenta uma premissa inusitada—um imigrante judeu do século XX cai em um tanque de conserva e desperta 100 anos depois—mas, em vez de se apoiar apenas na comédia absurda, o filme constrói uma relação tocante entre Herschel Greenbaum e seu descendente Ben, ambos interpretados por Rogen em performances inspiradas. O contraste entre o passado e o presente gera momentos hilários, mas também questionamentos relevantes sobre pertencimento, progresso e o significado do sucesso.

Visualmente, o longa adota uma estética simples e eficaz, valorizando as atuações e o desenvolvimento dos personagens. A trilha sonora sutil contribui para a atmosfera agridoce do filme, que, apesar de sua premissa fantasiosa, consegue ser incrivelmente humano.

No fim das contas, Um Pepino Americano é mais do que uma comédia excêntrica—é um filme que fala sobre legado e adaptação com um equilíbrio perfeito entre humor e emoção. Uma obra cativante, que prova que Seth Rogen não é apenas um mestre da comédia, mas também um ator capaz de entregar momentos profundamente sinceros.