É um filme bem feito, com uma boa premissa, mas não convence.
Norma, Morna e o cineasta só existem para preencher o enredo dos personagens principais. Tanto que quando a Norma cansa deles, todos desaparecem, deixando apenas um cavalo selado pra trás pra garantir a cena final. Aliás, a coitada da Norma precisa aprender a desconfiar mais dos forasteiros que surgem atravessando o rio com camisa social e atitude suspeita.
O banco preferir lidar com e desfalque do roubo do que pagar direitos trabalhistas é uma ótima anedota capitalista, mas pouco verosímil.
O mais curioso é o chefe da cadeia, um brasileiro chamado Garrincha (estereótipo?), que é o mesmo ator que faz o gerente do banco (baita sacada), entra em cena falando da prisão das telas e se despede herdando os livros do sarau. Sim, rola um sarau na cadeia.