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    ...E o Vento Levou
    Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos escondidos de "...E o Vento Levou" e da sua filmagem!

    Da literatura para o cinema

    Margaret Mitchell, autora do livro no qual o filme foi baseado, escreveu o romance entre 1926 e 1929. Sua intenção original era dar a protagonista o nome de Pansy O'Hara.

    Apenas um mês após o livro de Mitchell ter sido lançado, o produtor David O. Selznick comprou os direitos de sua adaptação para o cinema por US$ 50 mil, a mais alta quantia já paga até então pela adaptação do primeiro livro de um autor.

    Roteiro

    Os escritores F. Scott Fitzgerald e William Faukner também participaram como roteiristas.

    Trabalho pesado

    Depois por escolha de Clark Gable, o diretor escolhido foi Victor Fleming, que dirigiu aproximadamente 45% do filme. Em meados de abril, esgotado pelos aborrecimentos seguidos com Vivien Leigh (que, a exemplo de Olivia de Havilland, ia ensaiar, em sigilo, na casa de Cukor), e insatisfeito com reclamações, Fleming sofreu um colapso nervoso.

    Direção

    Apesar da direção ter sido creditada exclusivamente a Victor Fleming, ele dirigiu apenas 45% do filme, com o restante cabendo a George Cukor, Sam Wood, William Cameron Menzies e Sidney Franklin, todos não-creditados.

    O retorno de Fleming

    Sam Wood assumiu a direção em 1º de maio, iniciando seus 15% de participação no filme. Quando Victor Fleming recuperou-se e voltou, os dois diretores continuaram na direção mas em horas e sets diferentes.

    Buscando a heroína

    Mais de 1400 atrizes foram entrevistadas para o papel de Scarlet O'Hara, sendo que mais de 400 chegaram a fazer leitura do roteiro.

    Bette Davis chegou a ser convidada para o papel de Scarlet O'Hara, mas o recusou por achar que teria que contracenar com Errol Flynn, que terminou também não fazendo parte do elenco.

    A escolha da intérprete de Scarlett O'Hara, uma das protagonistas do filme foi feita após o início das filmagens. Vivien Leigh foi selecionada pelo próprio produtor David O. Selznick.

    Personagens trocados

    Embora os créditos anunciem George Reeves como o personagem Brent Tarleton e Fred Cranee como Stuart Tarleton, os papéis foram invertidos.

    Começando a filmar...

    As filmagens propriamente ditas começaram em 26 de janeiro de 1939 com George Cukor, que dirigiu apenas 4% da fita. Ele iniciou também a sequência do baile de Atlanta e, nessa ocasião, afastou-se da equipe.

    Filmagens inovadoras

    O pioneirismo de William Cameron Menzies é revelado na sequência em que Scarlett caminha entre os corpos de sobreviventes da batalha de Gettysburg. A câmara acompanha a personagem em um impressionante traveling aéreo, conseguido graças à utilização de um guindaste de 43 metros de altura, que rolava por uma rampa de cimento armado.

    Cerca de mil extras misturados com outros tantos bonecos de cera, contribuiram para a magnificência da tomada citada acima. O restante são efeitos especiais e transparência desenvolvidos por Jack Cosgrove, Lee Zavits e equipe.

    Fogo no set

    A primeira cena de E o Vento Levou a ser filmada foi a do incêndio em Atlanta. Foram rodados 113 minutos e que o que pegou fogo, de verdade, foram cenários de filmes antigos como os da primeira versão de King Kong. Contudo, o fogo provocado foi tão intenso que vários moradores próximos ao local ligaram para os bombeiros, pensando que o estúdio estivesse pegando fogo.

    Beijo de cinema

    Entre os rumores dos bastidores, circulava a informação de que Vivien Leigh não suportava as cenas de beijo com Clark Gable por causa de seu mau hálito.

    Trabalho recompensado

    Vivien Leigh trabalhou nos sets de filmagem por 125 dias e recebeu por isso a quantia de US$ 25 mil.

    Clark Gable trabalhou por 71 dias e ganhou US$ 120 mil.

    A montagem

    Em 1º de julho de 1939 terminaram as filmagens e David O. Selznick tinha diante de si uma montanha de celulóide revelado (cerca de 60.000 metros de filme), equivalente a 28 horas de projeção.

    Trancado dia e noite com o montador Hal C. Kern e seu assistente, o produtor montou a fita sem consultar nenhum dos diretores que nela tomaram parte e ordenou a filmagem de cenas adicionais, como aquela em que Scarlett se esconde debaixo da ponte numa tempestade, enquanto uma tropa da União passa sobre a mesma.

    Parcerias

    Este é o quarto de cinco filmes em que o diretor Victor Fleming e o ator Clark Gable trabalharam juntos. Os demais foram Terra de Paixões (1932), A Irmã Branca (1933), Piloto de Provas (1938) e Aventura (1945).

    Este é o primeiro de dois filmes em que Clark Gable e Thomas Mitchell atuaram juntos. O posterior foi Aventura (1945).

    Primeiro de cinco filmes em que Olivia de Havilland e Hattie McDaniel atuaram juntas. Os demais foram O Intrépido General Custer (1941), Assim é que Elas Gostam (1942), Nascida para o Mal (1942) e Graças à Minha Boa Estrela (1943).

    Preconceitos da época

    Hattie McDaniel não pôde comparecer na première do filme em Atlanta porque era negra.

    Ela foi a primeira atriz negra a conquistar um Oscar.

    Produção lucrativa

    Quatro anos depois de seu lançamento, a renda obtida pelo filme nas bilheterias já superava a marca dos US$ 32 milhões.

    Pioneiro do cinema em cores

    Foi o primeiro filme a cores a ganhar o Oscar de Melhor Filme.

    Exibições de sucesso

    E o Vento Levou, Branca de Neve e os Sete Anões e O Exorcista são os únicos filmes de todos os tempos a serem reprisados com lucro ao longo dos anos.

    Prêmios

    OSCAR

    Ganhou

    1940

    Melhor Filme

    Melhor Diretor

    Melhor Atriz - Vivien Leigh

    Melhor Atriz Coadjuvante - Hattie McDaniel

    Melhor Direção de Arte

    Melhor Fotografia Colorida

    Melhor Edição

    Melhor Roteiro

    Prêmio Honorário - William Cameron Menzies

    Prêmio Técnico - Don Musgrave

    Indicações

    Melhor Ator - Clark Gable

    Melhor Atriz Coadjuvante - Olivia de Havilland

    Melhor Som

    Melhor Trilha Sonora

    Melhores Efeitos Especiais

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