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    A Tragédia de Macbeth
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    3,4
    54 notas
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.074 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2022
    Baseado numa peça escrita por William Shakespeare, “A Tragédia de Macbeth” marca o primeiro crédito solo de Joel Coen como diretor, sem a presença de seu habitual colaborador, o irmão Ethan Coen. Por se tratar de uma adaptação de uma peça teatral, chamam a atenção no filme o seu cenário minimalista, a fotografia em preto e branco e o respeito à linguagem e ao texto original de Shakespeare.

    A tragédia de Macbeth é decretada a partir do momento em que ele (interpretado por Denzel Washington), um nobre guerreiro escocês, coloca em prática o plano idealizado por sua esposa, Lady Macbeth (Frances McDormand), de assassinar o rei Duncan da Escócia (Brendan Gleeson) e se tornar ele próprio o novo rei.

    O reinado de Macbeth é marcado pela desconfiança, paranoia e medo, principalmente no que diz respeito às sombras que ele sempre terá e que fazem referência à legitimidade de seu reinado: o desconhecimento do paradeiro dos herdeiros do rei (que fugiram após o assassinato do pai) e a possibilidade de ascensão ao poder de outras pessoas, uma vez que Macbeth não possui herdeiros.

    A corrosão mental da personagem principal e, por consequência, da sua cúmplice e esposa, são potencializadas pelas decisões estilísticas de Joel Coen, principalmente aquelas que dizem respeito aos cenários claustrofóbicos, como se Macbeth e sua esposa fossem prisioneiros de suas escolhas; e à fotografia, que coloca em destaque as incongruências e vulnerabilidades da dupla principal.

    Indicado a três Oscars 2022, “A Tragédia de Macbeth” é um exercício cinematográfico interessante de alguém com o lastro para poder fazer isso. Em muitos momentos, o estilo do filme me fez sentir como se eu estivesse assistindo a um filme da época clássica de Hollywood, dos anos 30/40, em que o menos era mais.
    Daniel C.
    Daniel C.

    15 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2022
    Assisti 20 e poucos minutos desse "filme".... não consegui assistir mais!!!
    Alguém me recomenda insistir nos demais minutos?!
    Se a sequência for do estilo dos primeiros 20min.... fala sério: Vou ter que dizer que é o 1º Filme Lixo de Denzel Washington!!
    Felipe F.
    Felipe F.

    3.246 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 3 de fevereiro de 2022
    O filme pode ser bom se você entender e ver sentido nos diálogos dos personagens, sei que o filme é baseado numa clássica peça, mas não precisava ser exatamente igual. Personagens que falam sozinhos e uma história confusa marcam na minha opinião A Tragédia de Macbeth, com certeza não é um filme para mim.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.788 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de setembro de 2022
    Joel Coen adapta o conto de William Shakespeare por varias vezes já feita para o teatro e cinema e aqui ele trás Denzel Washington e Frances McDormand a frente de um ótimo elenco e nos dar um filme de qualidade ótima com uma fotografia e direção de arte lindíssimas com um roteiro bem inscrito, mas que peca pelo excesso de diálogos que torna o segundo ato um pouco chato. vale a pena conferir.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.416 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de março de 2022
    A Tragédia de Macbeth (The Tragedy of Macbeth)

    A Tragédia de Macbeth é um longa (original Apple Films) histórico americano de 2021 escrito e dirigido por Joel Coen e baseado na peça Macbeth de William Shakespeare. É o primeiro filme dirigido por um dos irmãos Coen sem o envolvimento do outro. O filme é estrelado por Denzel Washington, Frances McDormand, Bertie Carvel, Alex Hassell, Corey Hawkins, Harry Melling, Kathryn Hunter e Brendan Gleeson.

    Eu tive uma grande curiosidade ao descobrir que pela primeira vez os irmãos Coen iriam se separar em um filme, pois isso me soava um tanto quanto arriscado, visto que eles sempre trabalharam juntos e nos entregou verdadeiras pérolas cinematográficas como "Fargo" e "Onde os Fracos Não Têm Vez" (pra citar duas). Criei grandes expectativas ao imaginar como seria a direção e o roteiro de Joel Coen, sem o seu irmão Ethan Coen, em "A Tragédia de Macbeth". Pois bem, aqui temos uma ótima adaptação Shakespeariana em preto e branco feita por Joel Coen, juntamente com a sua esposa Frances McDormand, que além de atuar, também está presente na produção do longa.

    Joel nos entrega uma ótima uma peça teatral filmada como um longa-metragem. Um verdadeiro teatro, desde às apresentações, às atuações, os diálogos, os monólogos, os cenários, os figurinos, às filmagens, que muita das vezes eram bem próximas dos rostos dos personagens em cena, captando todas as suas expressões faciais. A direção de Joel está muito segura, pois o trabalho de câmeras que ele adota em seu filme é incrível, muita das vezes feito com câmeras fixas, em ângulos fixos, uma filmagem com ares teatrais, totalmente imersa na peça, no conto, na trama que estava sendo apresentada.

    A cenografia do longa é bem ajustada e funciona dentro do que o filme precisa, pois temos cenários voltados para o reino, para o castelo, que nos remete diretamente aos cenários de uma peça teatral, exatamente por isso que o longa se desenvolve quase que 100% do seu tempo em cenários fechados e não em ambientes mais abertos. A direção de arte (que está indicada ao Oscar) é bastante competente e acompanha bem a construção dos cenários, figurinos e maquiagens, estando presente no enquadramento com a direção de fotografia. Por falar em fotografia, Bruno Delbonnel está completamente sublime ao destacar a fotografia do longa, a película em preto e branco favorece muito a fotografia, pois a mesma está belíssima. Delbonnel está indicado ao Oscar, mas o páreo é duríssimo, pois ele enfrenta Dan Lautsen (O Beco do Pesadelo), Ari Wegner (Ataque dos Cães), Greig Fraser (Duna) e Janusz Kominski (Amor Sublime Amor). A trilha sonora de Carter Burwell é branda, suave, tensa nos momentos certeiros, dita o ritmo da trama.

    Denzel Washington está muito bem como Lord Macbeth, é realmente incrível como ele se dá bem em longas que são voltados para uma peça teatral, como ele domina bem os diálogos e os monólogos, como foi em "Fences", um longa que também funciona com uma peça teatral (trabalho que também lhe rendeu uma indicação ao Oscar). Denzel faz o que sabe de melhor ao interpretar um personagem tirano, ambicioso, ardiloso, maquiavélico, que desejava ocupar o trono a qualquer custo, mesmo que isso o levasse diretamente para a tragédia de Macbeth. Obviamente o Denzel já esteve em trabalhos mais inspirados e mais ambiciosos, já nos entregou melhores atuações, porém, devo afirmar que aqui ele traz uma atuação mais teatral na medida certa, que está bem ajustada e compõe muito bem o propósito do seu personagem. Denzel Washington tem uma boa atuação e realmente ele está bem no personagem, mas sinceramente não acho que seja uma atuação para indicá-lo ao Oscar.

    Frances McDormand é uma atriz refinada, requintada, renomada, oscarizada, uma das melhores atrizes de todos os tempos (e não é de hoje). Frances dá vida a Lady Macbeth, o braço direito de seu marido (Lord Macbeth) e peça-chave no desenrolar de toda a trama, sendo a principal responsável em instigá-lo em seus desejos e ambições perante à sua visão de que ele será o próximo rei da Escócia. Uma personagem astuta, sagaz, fria, calculista, que planejava às suas ideias mirabolantes e às colocava sempre em prática (ou pelo menos tentava). Frances e Denzel formam a dupla perfeita do longa, um contraponto muito funcional pra história. Destaque para a cena do sonambulismo, onde Frances eleva a sua atuação e nos mostra outra faceta da Lady Macbeth - perfeita!

    Jamais poderia deixar de mencionar a atriz Kathryn Hunter. Kathryn chega a nos assustar e nos deixar boquiabertos perante a sua performance ao incorporar uma bruxa maléfica, sombria, pitoresca, que usava da sua astúcia ao discursar para convencer o Lord Macbeth a seguir em busca da sua visão. Eu fiquei completamente impressionado ao presenciar o alto nível de atuação que Kathryn Hunter deu ao nos exibir seu contorcionismo, seus trejeitos, suas expressões sádicas, sua faceta tirana, sua voz sombria - um verdadeiro show em cena, sem nenhum exagero.

    Ainda tivemos Corey Hawkins como Macduff, mais uma boa atuação, principalmente no embate final com o Lord Macbeth. Alex Hassell como Ross, se destacando bem como uma espécie de conselheiro. Completando com Brendan Gleeson como King Duncan, Bertie Carvel como Banquo, Harry Melling como Malcolm e Moses Ingram como Lady Macduff.

    No Globo de ouro e no SAG's o longa foi indicado somente em Ator (Denzel). No BAFTA também só tem uma indicação, que é Fotografia. No Critics tem duas indicações, Fotografia e Ator. No Oscar o longa está indicado em três categorias, Direção de Arte, Fotografia e Melhor Ator, e na minha opinião, não é favorito em nenhuma.

    A Tragédia de Macbeth é uma bela adaptação Shakespeariana, de fato Joel Coen conseguiu nos imergir diretamente em uma peça teatral totalmente introduzida em um longa-metragem, funcionando perfeitamente. O filme é bom, às atuações teatrais são boas, a película em preto e branco é sublime e o resultado final do primeiro trabalho solo de Joel Coen é bastante convincente. [27/02/2022]
    Anderson
    Anderson

    5 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2022
    Shakespeare pode repousar tranquilo: a sua obra foi magnificamente representada pelo cinema. Um só Coen, reduzido à metade, mostra-se quádruplo. Fotografia em sépia registrada em ângulos nem um pouco convencionais, cenários claustrofóbicos e sufocantes em sua grandiosidade, atuações tão esmeradas quanto contidas. Que cena maravilhosa a da bruxa se contorcendo, abandonando a forma humana e, quando anda, vemos um corvo em movimento. Destaque-se que, em sua época, Shakespeare era um autor popular. Não há, em toda a sua obra, nada de complexo carecendo de profundas interpretações. O que se oferece é a multiplicidade de leituras, o que fica demasiado explícito nesta obra prima do singular Coen. (Fecha-se o pano ao som de calorosos aplausos.)
    Cleibsom Carlos
    Cleibsom Carlos

    8 seguidores 119 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de janeiro de 2022
    A TRAGÉDIA DE MACBETH é um filme milimetricamente planejado pela APPLE para dar "prestígio" em primeiro lugar à plataforma de streaming, em segundo à todos os envolvidos no projeto e em terceiro a quem o assiste, porque mesmo que as pessoas neguem, há um ar de prepotência, arrogância e superioridade quando elas dizem gostar de um filme desses, como se estivessem desfrutando de um apetitoso e caro caviar e não de um oleoso e fuleiro ovo frito. Me parece, e essa é uma sensação muito desagradável, que a "obrigação" de se gostar do filme já está dada, seja à crítica ou ao público, e quem venha a não gostar dele será estigmatizado de "inculto" para baixo...O artificialismo e o virtuosismo imperam em tudo relacionado à TRAGÉDIA DE MACBETH. Nem um pouco discreto, o filme não quer que o espectador perceba suas "qualidades" por conta própria e sem pressa e de forma autoritária se sente na obrigação de esfregar estas "qualidades" em sua cara a todo momento e a cada segundo. Mas, independente da falta de espontaneidade, estamos diante de um bom filme! Faltou a ele apenas se esbaldar um pouco mais no som e na fúria da vida, pois, como diz o próprio SHAKESPEARE, disso ela está cheia...
    Anderson
    Anderson

    5 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de outubro de 2022
    Shakespeare pode repousar tranquilo: a sua obra foi magnificamente representada pelo cinema. Um só Coen, a dupla reduzida à metade, mostra-se quádruplo. Fotografia em sépia registrada em ângulos nem um pouco convencionais, cenários claustrofóbicos e sufocantes em sua grandiosidade, atuações tão esmeradas quanto contidas. Que cena maravilhosa a da bruxa se contorcendo, abandonando a forma humana e, quando anda, vemos um corvo em movimento. Destaque-se que, em sua época, Shakespeare era um autor popular. Não há, em toda a sua obra, nada de complexo carecendo de profundas interpretações. O que se oferece é a multiplicidade de leituras, o que fica demasiado explícito nesta obra prima do singular Coen. (Fecha-se o pano ao som de calorosos aplausos.)
    Maxxuel 42
    Maxxuel 42

    3 seguidores 173 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 6 de agosto de 2022
    Vai ser Bom filme para conhece e fã de Teatro e tambem a obra William Shakespeare com suas falas da peça em tom Sombrio e Vai um Tédio em Preto Branco,em um filme medieval de Conselhos, Ganancia e Poder.Faça a sua Escolha!!
    Sócrates greko
    Sócrates greko

    2 seguidores 115 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2023
    Ótima adaptação! Eu sou um grande entusiasta das obras de shakespeare e suas aptações para o cinema. Acho que Macbeth está muito bem representado.
    Acho que é importante ressaltar o quanto é gratificante, pelo menos para mim, a representação negra na obra. Denzel é fantástico em tudo que faz.
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