Clemência: Críticas

O dia-a-dia de uma diretora de presídio americano que possui um corredor da morte. A tênue distância entre o profissionalismo puro e a empatia com a dor do outro e de seus familiares e amigos. Tocante e comovente com a ótima interpretação de Afre Woods.

Depois de anos sendo a responsável por conduzir diversos presos ao seu destino final no corredor da morte, a guarda Bernadine Williams (Alfre Woodard) se prepara para mais uma execução, quando cria um inesperado laço afetivo. Desorientada e confusa, Bernadine começa a realizar questionamentos morais a respeito do trabalho que vem exercendo.

Esse não é o primeiro filme com essa temática que eu vejo falando sempre sobre os erros cometidos em julgamentos que levam pessoas inocentes a serem mortas pela pena de morte achei interessante ⭐⭐⭐

Tudo é cinza ou azul acinzentado. Câmera posicionada de forma a enquadrar cada ator, um de cada vez, no canto de uma sala ou cela, oprimido pelo espaço limitado. Prostrado. Conformado. Deprimido. Rostos inexpressivos de personagens tomados pelo abandono da desesperança. No horizonte a execução por injeção letal. Normalmente esta descrição referir-se-ia a quem irá ser executado. Aqui ela se estende ao executor e a outros personagens ligados diretamente à vítima que aguarda que a pena de morte se concretize. À carcereira que maquinalmente determina os passos da execução, ao advogado já cansado de tantas tentativas frustradas de conseguir a clemência do Governador e à ex-namorada que, desiludida, se casou com outro. Para nós, espectadores, resta a dúvida: a pena de morte traz algo de positivo para alguém? É melhor trocar a pipoca por alguma bebida.

Pra começar o nome do filme deveria ser SEM CLEMÊNCIA e não clemência.
Filme parado,. Quando pensei que o final do filme faria jus ao título, me decepcionei. Não recomendo essa perda de tempo à ninguém.