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    Legado Explosivo
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    3,4
    140 notas
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    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    17 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 5 de janeiro de 2021
    Tom Noland (interpretado por Liam Neeson, de O Passageiro) é um ex-fuzileiro naval que tornou-se um habilíssimo ladrão de bancos que nunca foi pego. Após seu último roubo, conhece a funcionária de uma firma de estocagens e estudante de pós-graduação em psicologia Annie Wilkins (Kate Walsh, da série The Umbrella Academy) e iniciam um relacionamento. Após um ano juntos, Tom decide parar definitivamente com a vida de roubos e entregar-se ao FBI para que não tenha que mentir mais à Annie e na esperança que, após cumprir a pena, ela aceite viver com ele.

    Tom telefona para o FBI, fala com o agente especial Samuel Baker (Robert Patrick, da série Arquivo X) a quem diz que deseja entregar-se e devolver todo o dinheiro roubado nas seguintes condições: pena reduzida em um local próximo à cidade de Boston com direito a visitas. Para confirmar a veracidade da história, Baker envia os agentes subalternos John Nivens (Jai Courtney, de Exterminador do Futuro: Gênesis) e Ramon Hall (Anthony Ramos, de Nasce Uma Estrela) para falar com Tom e este, em um gesto de boa vontade, indica a eles onde está parte do dinheiro. Nivens e Hall decidem ficar com o dinheiro e matar Tom. Porém, Baker aparece, Nivens mata-o e Tom consegue fugir. Agora, o ladrão quer não só provar sua inocência como entregar os agentes corruptos à justiça. Para isso pede ajuda ao agente especial Sean Meyers (Jeffrey Donovan, de J. Edgar).

    À medida que assistimos Legado Explosivo ficamos com a mesma opinião de vários personagens quanto à premissa do filme: é difícil acreditar que um ladrão vai entregar-se às autoridades e devolver toda a dinheirama que roubou por causa de amor a uma mulher. Essa mesma premissa seria mais crível se o filme tivesse um diretor melhor que Mark Williams (Um Homem de Família), também autor do roteiro e história junto com Steve Allrich (Família e Honra).

    Conhecido mais como produtor e roteirista, Legado Explosivo é apenas o segundo trabalho na direção de Williams e é um trabalho no máximo comum, em que as cenas de ação, que poderiam ser um dos pontos fortes do filme, são apenas banais, não entusiasmam. E a história, que, como dito antes, tem uma premissa dura de engolir, é também cheia de clichês que vão desde um vilão cruel até um cachorrinho engraçadinho para dar um toque de fofura à trama. Até mesmo pretensas críticas ao governo estadunidense e às injustiças do sistema capitalista não convencem muito.

    Após o sucesso de A Lista de Schindler (1993), dirigido por Steven Spielberg (A Ponte dos Espiões), o ator norte-irlandês Liam Neeson tornou-se um astro de pleno direito, tendo papéis em produções variadas tais como dramas, romances, comédias e, principalmente nos últimos anos, em filmes de ação. Isso não chega a ser surpreendente pois, com 1,93 m de altura e tendo sido boxeador em sua juventude, Neeson sempre teve boa forma física, o que, aliado ao seu talento de ator, fazia dele a escolha ideal para filmes como Darkman, Vingança Sem Rosto (1990), de Sam Raimi (franquia Homem-Aranha), no papel-título; em Star Wars Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999), de George Lucas (o criador da saga), quando interpretou o Mestre Jedi Qui-Gon Jinn; e em Batman Begins (2005), de Christopher Nolan (Tenet), como o vilão Rãs Al-Ghul.

    E é Liam Neeson o principal motivo para ver Legado Explosivo, pois ele consegue dar credibilidade ao personagem que interpreta. Foi o prestígio e carisma do ator que fez com que Legado Explosivo fosse líder de bilheteria nas suas duas primeiras semanas após o lançamento.

    Entretanto, Neeson corre o risco de tornar-se um Charles Bronson do século 21. Após o sucesso do primeiro filme da franquia Desejo de Matar (1974), Bronson fez durante a década de 1980 e início da década de 1990, filmes muito semelhantes a este, no qual é um justiceiro armado de revólver que sai à caça de marginais sedento para fazer justiça com as próprias mãos (e os marginais fazem por merecerem a morte, no melhor estilo bolsominion-coxinha-olavete). A diferença é que nos filmes de Neeson, seus personagens geralmente somente pegam em armas para autodefesa ou quando não tem outra escolha. São argumentos mais inteligentes, mas a chance de ficar estereotipado com esse tipo de personagem existe.

    E, apesar de Neeson sempre procurar manter-se em forma, é possível notar que a idade já começa a pesar nas cenas que exigem mais vigor físico (o ator está atualmente com 68 anos). Mas, isso não é culpa dele, pois a passagem do tempo é algo que, inevitavelmente, acontece com todos nós.

    Aos 53 anos, Kate Walsh continua bonita, charmosa e simpática e, com seu talento de atriz, ajuda a dar a já citada credibilidade ao personagem de Neeson assim como ao seu próprio, embora também seja difícil de engolir que uma psicóloga que acaba de formar-se na pós-graduação não consiga perceber algo de estranho com seu namorado. Mas, isso faz parte das bobeadas de Williams.

    Robert Patrick, o eterno andróide T-1000 de O Exterminador do Futuro 2 (1991), é utilizado como um coadjuvante de luxo em Legado Explosivo. Patrick – que está com uma aparência bastante envelhecida - é um daqueles casos de um bom ator que é desperdiçado em uma produção cinematográfica. Seu personagem, Sam Baker, sai de cena cedo demais e, na minha opinião, é Baker quem deveria ajudar Tom Noland ao invés Sean Meyers, cujo intérprete, Jeffrey Donovan, atua de modo insosso.

    Jai Courtney e Anthony Ramos, nos papéis dos agentes Nivens e Hall, tentam utilizar o tema “bandido bom e bandido mau” para seus personagens, mas, sob a batuta da direção e do roteiro, acaba por não funcionar como deveria.

    O compositor musical Mark Isham (Bill & Ted – Encare a Música) é bastante experiente, já compôs trilhas sonoras de vários filmes de sucesso, mas aqui está pouco inspirado, sem nenhum tema que desperte a atenção e fique na memória. Deve ter sido contaminado pelas baboseiras de Mark Williams.

    Uma das poucas coisas que salva-se em Legado Explosivo é a boa fotografia de Shelly Johnson (Capitão América, o Primeiro Vingador), que mostra a bonita cidade de Boston, no norte dos EUA, pouco conhecida pelos brasileiros e que vale a pena estes a descobrirem.

    Em contrapartida, o título escolhido para a comercialização do filme no Brasil, Legado Explosivo, é, seguindo a tradição no país, simplesmente horroroso. Em Portugal, o título escolhido não foi muito melhor: “Um Último Golpe”. O título original do filme, “Honest Thief”, significa, literalmente, “Ladrão Honesto”, o que tem tudo a ver com a história mostrada. Alguém deve ter explodido a cabeça para bolar esses nomes…

    Legado Explosivo vai agradar aos fãs de carteirinha de Liam Neeson, mas pouco mais além deles. Apesar da ação banal e dos clichês, poderia até ter uma boa bilheteria por aqui, mas com a segunda onda da pandemia do Covid-19, é provável que vários cinemas voltem a serem fechados para evitar contaminações. Restam os serviços de streaming, mas, ainda assim, há opções bem melhores que esta.
    Sheila Lopes
    Sheila Lopes

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de dezembro de 2020
    Legado Explosivo É Um Filme De Ação Bem Genérico Que Usa O Elemento Liam Nesson Pra Se Vender. Liam Faz O Máximo Que Pode Mas O Filme É Tão Clichê Tão Não Inspirado Que É Difícil Não Parar De Pensar Nas Coisas Que Foram Desperdiçadas.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    27.831 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 16 de dezembro de 2020
    Tom Carter é um especialista em demolição e uma lenda entre os criminosos. Ele conseguiu roubar uma fortuna sem nunca ter sido pego, mas tudo muda quando ele se apaixona por Annie e decide deixar o crime para trás. Disposto a mudar de vida, Tom aceita se entregar para a polícia em troca de uma sentença reduzida. Mas ele não imaginava que seria enganado por agentes corruptos do FBI, que o incriminam por um assassinato e o obrigam a fazer justiça com as próprias mãos para limpar o seu nome.

    qual foi o melhor filme do liam neeson, é para falar a verdade nunca vi um cara gostar tanto de fazer filme para tentar salvar uma mulher, esse foi uma história até que bem morna
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