A Música Popular Brasileira foi muito influenciada, ao longo do tempo, por terreiros de Candomblé, que foram precursores de gêneros que deram origem ao samba, o baião, e até mesmo o funk carioca. Para entender melhor como funciona a resistência musical e espiritualista dos Orixás, diversos sociólogos, artistas e etnomusicólogos analisam as cantigas sagradas chamadas de Orin na linguagem iorubá.
Críticas AdoroCinema
1,5
Ruim
Orin: Música para os Orixás
Aula de candomblé
por Bruno Carmelo
Este documentário carrega uma ambição louvável: valorizar as culturas brasileiras de origem africana e demonstrar a riqueza de sons, termos e ideias por trás do candomblé. Ao apresentar seu projeto nos palcos do Festival de Brasília, o diretor Henrique Duarte relembrou o preconceito sofrido pelos praticantes da música, da dança e da religião de origem pagã, e portanto atacada pela maioria no Brasil. Orin: Música para os Orixás busca ser ao mesmo tempo um grito de denúncia e uma voz informativa.O aspecto informativo é, de longe, o mais explorado pela direção. Numa estrutura convencional, entrevistas com especialistas são intercaladas com cenas nos terreiros, aulas abertas e ateliês onde se constroem os atabaques. Os depoimentos explicam os métodos, as influências em outras músicas brasileiras, do samba ao funk, e explicam as categorias e hierarquias dentro do axé. Apesar da intenção de se
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