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    Tick, Tick…Boom!
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    4,0
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    15 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.026 seguidores 777 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de dezembro de 2021
    Existe um senso de urgência em "Tick, Tick... Boom!", musical dirigido por Lin-Manuel Miranda. O senso de urgência de alguém (Jonathan Larson - interpretado por Andrew Garfield) que chega aos 30 anos sentindo que não realizou ainda algo importante na vida; que sente que os seus esforços, talvez, tenham sido em vão; e que ele precise, talvez também, reavaliar os rumos futuros da sua vida. O senso de urgência se torna ainda mais forte, pois estamos na Nova York do fim da década de 80, e a epidemia da AIDS está levando muitos dos amigos de Jonathan.

    Movido por esta inquietação, e também pela decepção com a recepção que o musical ("Superbia") que ele escreveu e se dedicou pelo período de oito anos recebeu, Jonathan Larson escreveu o monólogo rock "Tick, Tick... BOOM!". É justamente este material que dá base ao que assistiremos em tela, na estreia de Lin-Manuel Miranda como diretor de um longa-metragem.

    Resumindo de uma maneira bem simples, "Tick, Tick... BOOM!" é um filme sobre alguém apaixonado pela arte e que é movido por isso, ao ponto de se inspirar em tudo o que está ao seu redor e transformar isso em música. "Tick, Tick... BOOM!" é um filme sobre alguém que acreditou em si mesmo, em seu potencial e que seguiu em frente, mesmo com todas as dificuldades ao seu redor. A grande ironia da história de Jonathan Larson é que ele não viveu para ver isto se tornar realidade. Ele faleceu no dia 25 de janeiro de 1996, na noite anterior a da estreia do musical "Rent", que ele escreveu e que se tornou um grande sucesso, sendo encenado por 12 anos, transformando o teatro musical com seus elementos novos.

    Avaliando, agora, os elementos técnicos de "Tick, Tick... BOOM!", o filme se aproveita da experiência de Lin-Manuel Miranda no gênero musical e consegue nos entregar algumas das cenas mais legais deste gênero desde que ele foi revitalizado em obras como "Moulin Rouge! - Amor em Vermelho" e "Chicago''. Porém, o maior acerto de Lin-Manuel Miranda foi na escalação de Andrew Garfield para o papel principal. Seu Jonathan Larson é a alma e o coração deste filme, numa performance que se iguala ao melhor momento da carreira do ator, em "Silêncio", filme de Martin Scorsese.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.316 seguidores 2.633 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2021
    Andrew Garfield protagoniza uma história emocionante de um artista em ascensão e suas muitas dificuldades para chegar onde quer, possui diálogos muito interessantes e um Garfield numa atuação ótima colocando ele muito próximo de mais uma indicação ao óscar.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    889 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de janeiro de 2022
    Faltou paixao, magia, talento, brilho, habilidade para sequer chegar perto de La La Land, filmed qual Este claramente SE inspirou.
    Carlos P.
    Carlos P.

    185 seguidores 334 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de novembro de 2021
    Pra quem não curte musicais, dificilmente vai gostar de Tick Tick Boom.
    É um musical sobre o mundo dos musicais. Porém o efeito artístico não diminuí o tamanho da história.
    É uma história bonita, sobre uma pessoa que exala genialidade, e o filme conseguiu mostrar isso.
    Andrew Garfield é o ponto alto do filme, consegue capturar as nuances do personagem. Uma atuação digna de premiações.
    Emanuel
    Emanuel

    9 seguidores 30 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2022
    Os trinta anos se tornou uma maldição para algumas gerações. A lenda de que até os trinta carreira engatilhada, família, e todos aquelas afirmações pro formes chatas de tia ranheta.

    O musical da Broadway, transformado em longa pela Netflix coloca o assunto na mesa redonda. Baseado nestes e outros dilemas de Jonathan Larson, o protagonista e escritor desta epopeia contemporânea, Tick... Tick... Boom! Tem uma cara diferente de musicais, como foi Mamma Mia e outros hits da Broadway.

    Mas talvez o maior trunfo deste, seja falar sobre a vida acontecer mesmo depois dos 30 anos.

    O longa se passa durante a virada da década de 80 para os anos 90, com as revoluções tecnológicas batendo a porta da realidade, o confrontamento com a AIDS, o mal daquela década, o ganha-pão começando a se tornar caótico, tudo sob uma ótica otimista do protagonista.

    Com o experiente diretor Lin-Manuel Miranda se esforçando ao trazer algumas cenas mais próximas ao teatro possíveis, com cenas gravadas sob as luzes do palco, o filme tem o brilho de Andrew Garfield ao trazer vida a Jonathan Larson e aos sentimentos de uma geração, nascida com a tecnologia sem fronteiras da internet.

    Talvez a maior façanha do longa seja entrar no âmago das vontades desta geração.

    A canção ‘’30/90’’, que abre o filme, serve como um grande fio condutor da trama!

    Tick, Tick, Boom! Foi muito barulho para uma bombinha de criança. Mesmo contando com a boa performance de Garfield, o filme como um todo não encanta como os outros musicais adaptados da Broadway.
    @cineinstadicas
    @cineinstadicas

    3 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 11 de janeiro de 2022
    Um ator carismático, boas músicas e danças, montagem e som bem executados; mas a obra não decola. Monótono e previsível; uma obra morna, com críticas políticas e sociais, mas que carece de profundidade e maturidade.
    MATEUS 2 E
    MATEUS 2 E

    8 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2022
    O filme é um musical excelente. O ator Andrew Garfield é muito bom. Amei a forma que foi contado e a entrega dos atores. Ótimo filme. Vale muito a pena. Parabéns a netflix e aos atores.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 30 de dezembro de 2021
    Musical com muitos pontos altos e uma magnífica apresentação de Andrew Garfield.Entra na lista de musicais que inspiram.Sonhos sendo colocados em prática,canções ganhando ótimas sequências coreografas e ainda sobra pequenos momentos para um romance exemplar,nada que quebre o ritmo das cantorias.
    Diego Jorge
    Diego Jorge

    7 seguidores 88 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de janeiro de 2022
    Emocionante! O filme apresenta um enredo muito bem desenvolvido, com temáticas muito importantes sobre a época retratada! Além disso, o elenco se saiu muito bem em todo o longa! Apesar de musical não ser um gênero que me agrade, valeu muito a pena!
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.403 seguidores 454 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2022
    Tick, Tick... Boom!

    Eu nunca fui um adpeto à musicais, sempre tive um certo preconceito, um pé-atrás, sendo que o único musical que de fato me conquistou foi "Os Miseráveis". Fui conferir 'Tick, Tick... Boom!' por uma indicação de um amigo e também pela temporada de premiações.

    'Tick, Tick... Boom!' simplesmente explodiu a minha cabeça, jamais poderia imaginar como este filme é bom, como ele te conquista, como ele te prende, de uma forma leve, gostosa, prazerosa, que sequer você percebe o tempo passar.

    Confesso não conhecer os trabalhos do Lin-Manuel Miranda, mas pelo o que eu pesquisei, sei que ele foi o idealizador e escritor de "Hamilton", além de ser uma artista completo. Miranda é ator, rapper, compositor, dramaturgo, cantor, produtor, letrista, além de já ter ganhado vários prêmios e ter revolucionado a Broadway. Em 'Tick, Tick... Boom!' Miranda nos traz um longa que foi baseado no musical semi-autobiográfico de Jonathan Larson. Larson foi um escritor e compositor de peças mais intimistas, que abordava temas muito delicados como drogas, AIDS e a homossexualidade, assuntos esses que também foram abordados em 'Tick, Tick... Boom!' e 'Rent' (este último eu ainda não conheço).

    Lin-Manuel Miranda faz a sua estreia como diretor e nos entrega um excelente trabalho feito com muita dedicação, com muita coesão, com muita atenção, com muito respeito, e como uma forma de homenagear Jonathan Larson em sua própria criação. Steven Levenson nos entrega um belíssimo roteiro onde tudo funciona em perfeita harmonia, tudo muito bem interligado, tudo muito bem transplantado em cena, você não se perde, não se cansa, ao contrário, você é completamente envolvido e imergido na trama de uma forma completamente satisfatória e magnífica.

    O longa já começa de uma forma excelente ao nos mostrar o jovem compositor Jon (Andrew Garfield) nos contando sobre o Tick, Tick, o que de certa forma funcionava exatamente como um bomba relógio, que sempre estava em sua cabeça, que sempre nos pegava em cada cena, como se esperássemos sempre o Boom. Curiosamente também ao início temos uma das melhores músicas de todo o filme, que é exatamente a parte em que ele relata o seu medo de chegar aos 30 anos. Me indentifiquei demais com esta parte, até por pensar exatamente da mesma forma quando eu estava chegando nos meus 30 anos, aquela fase em que eu estava saindo da juventude para a idade adulta mais velha, ou de certa forma, eu também pensava que estava ficando ultrapassado. Aliás, preciso destacar aqui que todas as músicas do filme são excelentes, eu gostei de todas, vou pesquisar uma por uma pra guardar comigo para sempre.

    Pra mim 'Tick, Tick... Boom!' é um musical, mas um musical diferente, que ora nos mostrava o lúdico em contrapartida já nos confrontava com a vulnerabilidade em cena. O longa funciona em duas fases diferentes, inicialmente somos imergidos em um tom mais extrorvertido, mais alegre, logo em seguida já caminhamos para um tom mais denso, mais pesado, é exatamente este contraponto entre o drama e a leveza que me cativou no filme. O longa é realmente um musical mais dramático, até por navegarmos no drama do próprio Jon em busca da sua realização pessoal e profissional. Na medida que também somos inseridos no drama da sua namorada Susan (Alexandra Shipp), que também tem seu sonho, seu objetivo e busca realizá-lo, mesmo que pra isso ela tenha que abrir mão do seu relacionamento com o Jon. Também temos o drama do seu melhor amigo Michael (Robin de Jesús), por todas as suas decisões e suas consequências, se destacando como uma das melhores partes de todo o filme ao final. Outro ponto que me deixou maravilhado era como as canções acompanhava cada mudança de tom no filme, ora sendo mais eufórica em momentos mais leve e ora mais pesada em momentos mais dramáticos, fazendo aquele contraponto entre a realidade e a imaginação.

    Andrew Garfield é o coração do filme, é impressionante como ele está bem inserido no personagem, como ele atua com a alma, com bastante leveza, simpatia, carisma, sendo extrovertido e dramático nas horas certas. Típico personagem em que nos cria empatia, amor, admiração, euforia, com aquele misto de tristeza e aperto no coração com o decorrer da trama. Andrew é um ator incrível, que já nos entregou maravilhosas atuações como o Padre Rodrigues em "Silêncio" (2016) e o soldado Desmond Doss em "Até o Último Homem" (2017). Em 2017 Andrew ganhou a sua primeira indicação ao Oscar na categoria Melhor Ator pelo seu trabalho estupendo em "Até o Último Homem". Este ano ele já levou o Globo de Ouro de Melhor Ator Comédia/Musical (muito justo por sinal) e está indicado no SAGs e no Critics. No Oscar é o grande ponto em questão, Andrew Garfield com certeza ganhará uma merecida indicação à Melhor Ator, mas concorrerá com atuações de Benedict Cumberbatch e Will Smith, que dificultará muito a sua vitória na categoria. Estou admirado, pois ​eu não sabia que o Andrew Garfield cantasse tão bem.

    Alexandra Shipp também entrega um ótimo trabalho e uma grande atuação. Gostei muito da sua personagem, esteve o tempo todo em perfeita harmonia e obteve uma ótima química com o Andrew Garfield - destaque para a maravilhosa cena musical entre ela e a Vanessa Hudgens (mais uma bela musica do filme). Robin de Jesús é mais um que entrega um grandiosa atuação, mais um que esteve em perfeita harmonia com Andrew Garfield, principalmente no último ato do filme, onde ele chega ao ápice de seu personagem. Bradley Whitford (meu velho conhecido da série The Handmaid's Tale) está bem no filme, ele entrega um personagem com a dosagem certa para todo o desenrolar da trama, gostei muito do seu trabalho. Vanessa Hudgens me surpreendeu positivamente, não imaginava que a sua personagem fosse tão boa no filme, e de fato ela foi excelente (até pelo fato dela já ser cantora, dançarina...enfim!). Temos várias cenas memoráveis da Vanessa durante todo filme: como a sua performance musical na cena junto com o Andrew Garfield, assim como a cena em que ela canta junto com a Alexandra Shipp - sensacional!

    'Tick, Tick... Boom!' teve duas indicações no Globo de Ouro, levando a estatueta de Melhor Ator Comédia/Musical para Andrew Garfield e perdendo a estatueta de Melhor Filme Comédia/Musical justamente para "Amor, Sublime Amor". No Critics o longa aparece em duas categorias (Melhor Filme e Ator), e no SAGs somente na categoria de Melhor Ator para o Andrew Garfield. Estou muito curioso nas indicações do Oscar, quero muito saber em quais categorias que o longa aparecerá entre os indicados. Eu aposto nas categorias de Melhor Ator e Melhor Filme, nas demais é uma incógnita, a gente nunca sabe o que se passa na cabeça das pessoas que indicam e que votam na academia.

    Assim como "Os Miseráveis" me fez quebrar o preconceito com musicais lá em 2013, 'Tick, Tick... Boom!' me fez quebrar mais uma vez este ano. Eu estou completamente maravilhado com filme, completamente agradecido ao Lin-Manuel Miranda por nos entregar esta obra musical tão magnífica e tão intimista, completamente agraciado pela bela atuação e entrega do Andrew Garfield. 'Tick, Tick... Boom!' é sim um belíssimo drama musical, que por mais que você não goste de musicais, mas você precisa dar uma chance de ser surpreendido e impactado, assim como eu fui. [25/01/2022]

    (Curiosamente eu assisti ao filme hoje, no dia 25 de janeiro, exatamente o mesmo dia em que Jonathan Larson faleceu em 1996)
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