Um filme exibido na Netflix e dirigido por Steven Soderbergh em um drama baseado em fatos reais, que engloba no seu elenco nomes como: Antônio Bandeiras, Mery Streep e Gary Oldman. A história é baseada no escândalo mundialmente famoso, chamado de “Panamá Papers” um conjunto de papeladas no qual revelou documentos confidenciais de empresas em paraísos fiscais offshore; com politicos, administradores e empresários de vários países. O filme diz um pouco sobre um escritório de advocacia na cidade do Panamá que gerenciam e comandam dezenas de empresas baseadas em fraudes e como isso vai afetar a vida da personagem Ellen Martin (Meryl Streep) desencadeando em diversas reviravoltas. Nessa trama pode- se ressaltar dois pontos positivos: a primeira é o seu elenco brilhante, formado por atores consagrados no cinema e ganhadores de diversos prêmios; o segundo é a história baseada em fatos reais, uma história que marcou o mundo contemporânea e é preciso ser falado todos os dias. Infelizmente os pontos negativos sobressaem em relação aos positivos, o filme por sua natureza é fraco, a história é confusa e sem ritmo, as cenas são coladas umas nas outras e não tem praticamente nenhum seguimento; o uso aqui da quarta parede é encaixado de forma equivocada, quebrando a pouquíssima chance de ritmo que o filme poderia ter. Colocar narradores em um filme é sempre complicado e isso fica evidente aqui, as cenas emocionantes são passadas de forma rápida e não traz conexão com quem está do outro lado da telinha. O roteiro se esquece de outras empresas envolvidas no esquema e foca-se praticamente em duas, em certos momentos se torna muito específico e muito didático esse sem desatenção, fazendo com que o telespectador perca o interesse. O filme poderia ser um dos melhores da Netflix em 2019, um ano em que o serviço de stream vem marcando posição no mercado, porém vemos um roteiro fraco e uma direção mediana. A minha nota pessoal para esse filme- que é bom é 5,5/10 e em sites específicos é 3,0/5.
Crítica feita por Tarcísio Braga e revisada por Adriana Santos.