Quando o sol nasce no Chile, ele precisa subir morros, muros e tetos antes de alcançar o topo da Cordilheira dos Andes. Quando se fala do país, a Cordilheira está por toda a parte, mas para os cidadãos chilenos ela é um território desconhecido. O cineasta Patricio Guzman explora os mistérios da Cordilheira, revelando poderosas informações sobre o passado e o presente do Chile.
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Críticas AdoroCinema
2,0
Fraco
La Cordillera de los Sueños
A geografia da ditadura, de novo
por Bruno Carmelo
Desde 2010, o veterano chileno Patricio Guzmán tem proposto uma curiosa articulação documental entre a geografia de seu país e a ditadura de Pinochet. Nostalgia da Luz efetuava conexões improváveis, e muito belas, entre o céu chileno e os mortos do governo militar. Depois, O Botão de Pérola decepcionou ao repetir o procedimento em variação mínima: desta vez, eram as águas locais que dialogavam com os povos indígenas e os prisioneiros políticos. Agora, conclui a trilogia com mais uma incursão na geografia política, ou política geográfica, combinando a Cordilheira dos Andes com imagens de censura, tortura e brutalidade policial durante os anos Pinochet.Os traços estéticos dos filmes anteriores se mantêm: Guzmán fornece a narração em off, em tom ex-tre-ma-men-te pau-sa-do, combinando lembranças pessoais com dados históricos. As imagens equilibram planos aéreos da cordilheira com imagens de
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