Dirigido e escrito por Bruna Schelb Correa, em IMO três mulheres diferentes enfrentam a inevitável banalidade do cotidiano até serem transportadas para uma realidade à parte, regida por suas próprias lembranças. Lançadas em um lugar simultaneamente desconhecido e familiar, elas enfrentam as dores e ternuras de olhar para trás, pois a memória continua sendo um lugar de retorno à essência, apesar da dor que causa. Sem qualquer fala ou diálogo, a trama busca, através do simbolismo, retratar a violência rotineira sofrida pelas mulheres. No meio de uma sucessão de circunstâncias surrealistas, elas vislumbram maneiras de confrontar as opressões de um mundo machista. IMO é uma viagem sensorial e imagética entre os limites do real e da imaginação (ou do delírio). No silêncio e nos olhares, suas personagens falam mais do que poderiam com palavras.
Códigos femininos
por Francisco Russo
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