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Mauricio Louz
3 seguidores
58 críticas
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4,0
Enviada em 18 de março de 2025
Filme maravilhoso uma visão crua e pesada sobre a bondade humana e as injustiças que podem acontecer a forma como filme se entrelaça e vai construindo algo que ao mesmo tempo nos incomoda faz se apaixonarmos pela história além de conseguir sentir um pouco da dor da protagonista acreditando mais no ser humano no final do filme.
Este musical, em grande parte inspirado no manifesto Dogma 95 de Lars von Trier, utiliza uma câmera instável e atuações que remetem à improvisação. Essa abordagem cria uma atmosfera crua e realista, enquanto os números musicais, imaginados pela protagonista Selma em seus devaneios, oferecem momentos de fuga emocional e contraste com o peso da narrativa.
A história se passa nos anos 1960, numa América reimaginada por Von Trier (apesar do diretor ser europeu e rodar o filme na Europa). Selma, uma operária imigrante interpretada por Björk, trabalha incansavelmente para juntar dinheiro e pagar uma cirurgia que pode evitar que seu filho perca a visão – uma condição hereditária que já a afeta. Selma encontra alegria em sonhar com o cinema e com os musicais, que ela descreve como "a vida mais vibrante". Seu cotidiano, no entanto, é marcado por dificuldades, incluindo a relação com Jeff (Peter Stormare), um amigo que a admira sem ser correspondido, e sua interação com Bill (David Morse), cujo desespero financeiro desencadeia uma tragédia irreversível.
A performance de Björk é visceral e emocionante, transmitindo a inocência e o sofrimento de Selma de maneira devastadora. A direção de Von Trier transforma o filme em uma experiência única: o estilo documental colide com a teatralidade dos números musicais, reforçando a dualidade entre os sonhos de Selma e a dureza da realidade. A narrativa é brutalmente honesta, culminando em um desfecho que desafia o espectador a refletir sobre justiça, sacrifício e compaixão.
Com cenas impactantes e uma trilha sonora marcante, Dançando no Escuro é um musical como nenhum outro – uma obra de arte que mistura realismo e fantasia para criar uma experiência cinematográfica inesquecível. É difícil assistir sem ser transformado pela experiência.
Uma verdadeira obra-prima do cinema. O que o Lars von Trier e a Björk fazem aqui é uma coisa de outro mundo. Facilmente um dos filmes mais lindos e tristes da história do cinema.
Um filme fraco e absurdamente expositivo. As falas são demasiadamente forçadas e previsíveis. Quando o filme surpreende, é em cenas que só ocorrem porque não há uma construção narrativa coerente com os personagens e as situações. Infelizmente, parece que, devido a alguns momentos impactantes, as pessoas acabam desconsiderando as duas horas de cenas mal filmadas, ferramentas narrativas fracas, falas expositivas e desenvolvimento precário de personagens secundários. Os maiores pontos positivos do filme vão para a protagonista e as músicas. Se você busca um filme para ficar triste, este é para você, mas não espere encontrar uma fonte de reflexão ou algo que acrescente à sua visão da vida. Vale ressaltar que em alguns momentos, ao observar as situações com um olhar crítico, o filme se desintegra e acaba provocando o efeito cômico, que é oposto ao pretendido.
Só conhecia Bjork de nome e foi bom dar uma cara para ela. Esperava um filmão (não de duração), mas me deparei com um filme monótono em um musical irritante que não tem nem como saber o que é dito nas letras por não saber inglês. spoiler: Final triste como todo o filme e decepcionante .
Uma vida dura pode ser representada de muitas formas e uma delas é mostrada aqui em dançando no escuro que mostra uma comovente história de uma mãe em busca de salvar seu filho.Selma é mãe solteira e vai da República Tcheca para os EUA em busca de uma cirurgia que seu filho irá poder fazer e o livrará de uma doença de família que ela tem que vai cegando-á aos poucos,ela tem seu dinheiro ganhado com muito esforço guardado mas seu vizinho que precisa de dinheiro pega o dinheiro acarretando em sérios problemas a ela.A direção é do polêmico Lar Von Trier que estrega um de seus melhores trabalhos,em um triste filme.O elenco do filme é uma das coisas que mais impressiona,a Björk é a protagonista e dá uma inocência tão grande e uma honestidade tocante que faz você torcer por ela,e o David Morse é o "antagonista" que funciona,todo o desenvolvimento das situações ruins vem dele e são bem executadas.O roteiro faz uma mistura de musical com drama que é bom,apesar das canções serem fracas o que vale é a alma do longa que possui um tom de amadorismo quase documental que dá uma credibilidade ao enredo que parece real e o terceiro ato triste e comovente que brinda um belo final.
Que o filme seria excelente, eu já esperava, mas ver BJÖRK interpretar me deixou estupefato! Já não sei se ela é melhor atriz ou cantora/compositora. Onde estava Catherine Deneuve??? Tyler caprichou demais Fotografia e cenografia geniais, roteiro brilhante. Drama seco, duro e puro, como um diamante.
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