Sinopse:
Ao descobrir que está grávida, Sophie busca inspiração para a maternidade lembrando do passado da mãe. Nos anos 1970, a jovem Donna viveu muitas aventuras com seu grupo musical Donna & The Dynamos, uma parceria com as amigas Tanya e Rosie. Porém, mais do que isso, ela se apaixonou e viveu relacionamentos intensos com três homens bem diferentes: Harry, Sam e Bill.
Crítica:
"Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!" é uma sequência que mistura nostalgia e musicalidade em um cenário ensolarado. A direção de Ol Parker traz de volta a energia vibrante do primeiro filme, mas se propõe a aprofundar a história de Donna e sua jornada como mãe. Apesar de alguns momentos emocionantes e canções icônicas do ABBA, o filme consegue ser um pouco irregular em sua execução.
Em termos de enredo, a ideia de explorar o passado de Donna e como suas experiências moldaram a vida de Sophie é interessante. As transições temporais entre os anos 1970 e o presente são bem executadas, com a jovem Donna, interpretada por Lily James, trazendo frescor e autenticidade ao papel. As performances musicais são, sem dúvida, o ponto alto, com momentos que fazem valer a pena a experiência cinematográfica, mesmo que alguns números possam parecer excessivamente exagerados.
Entretanto, o filme peca pela sua narrativa levemente previsível e por momentos que soam desnecessários. Os relacionamentos de Donna são tratados de forma um tanto superficial, o que pode deixar o público desejando um desenvolvimento mais profundo. Além disso, a ausência de Meryl Streep como Donna no presente deixa um vazio que é difícil ignorar, embora sua imagem seja carinhosamente recordada.
Os personagens secundários, como Tanya e Rosie, interpretados por Cher e Julie Walters, adicionam leveza com humor, mas às vezes parecem que estão ali apenas para preencher espaço, ao invés de contribuir significativamente para a trama. Cher, embora divina, é subutilizada e sua presença, até certo ponto, se apoia na expectativa de ver mais dela.
No geral, "Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!" é uma celebração positiva da música, da amizade e da maternidade. Apesar de suas falhas na profundidade emocional e na narrativa, oferece entretenimento leve, sendo um deleite visual e sonoro que agradará fãs do primeiro filme. É uma experiência que, mesmo sem grandes inovações, consegue encantar ao revisitar temas familiares de amor e autodescoberta.