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    O Vazio do Domingo
    Média
    3,8
    78 notas
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    32 Críticas do usuário

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    Giane G.
    Giane G.

    9 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de julho de 2018
    É um drama intenso, doloroso emocionante e maravilhoso.
    Trata de abandono, de ausência, de solidão, de culpa, de redenção e por último de um tema tabu que não divulgarei aqui para não dar spoiler, mas que necessita ser discutido apesar de ser de difícil digestão.

    A fotografia é preciosa, tem longos silêncios e profundos diálogos pausados na medida exata para que o espectador possa sentir o tamanho da ferida... sutilmente.

    Nos papéis principais duas atrizes em estado de graça, principalmente Bárbara Lennie (Chiara).

    O filme descarta com elegância o final fácil e previsível que seria a reconciliação para surpreender-nos com as razões que levaram a filha a procurar sua mãe depois de 35 anos de distanciamento.

    Enfim, recomendo:

    1. Que assista a este lindo filme sem pressas (é lento) nem pré-conceitos.

    2. Que se entende um pouquinho o espanhol assista ao curta-metragem que antecede o longa, do mesmo diretor. Está disponível no Y o u T u b sob a descrição:

    ‘El domingo. Prólogo’ - un cortometraje de Ramón Salazar
    Silvia Z.
    Silvia Z.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de maio de 2020
    Povo de Deus..vcs não entenderão nada do filme.
    Anabel saiu fugida do vilarejo pq matava.pessoas w como cúmplice seu ex marido.
    Pensa.
    O casal que andava na estrada quando Anabel fazia corrida disse a ela para maori além da pedra pois muitos desaparecerão.
    E a mulher olha para a Anabel como a reconhecesse.
    Bem Anabel tem o sonho de pessoas chorando dentro da árvore..pq? pq? Lembranças pq ali ela.enterrava os corpos.
    A filha pede para ela a matar pois já não aguenta maia o sofrimwbronsentimwntal é físico que a consumia pela doença e Anabel o faz sem temer mas dessa vez com compaixão.
    Leonardo G. Wild
    Leonardo G. Wild

    6 seguidores 43 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de abril de 2020
    Um filme sutil em sua fotografia e ensurdecedor em seu movimento - Uma película que não demora a te mostrar sobre o que ela veio falar, e assim tem tempo para desenrolar todos os detalhes que que quer abordar. - Uma obra absurdamente intimista e bastante "lenta", mas no exato ritmo que é preciso para o que esta sendo contado. - Absurdamente visual na simplicidade, e essa simplicidade é o que leva dentro da narrativa de uma filha em busca, e ao mesmo tempo negando uma mae. Uma obra sobre a constituição do inicio da vida e sobre o final dela. Sobre a relação de seus mais com seus filhos e de seus filhos com suas expectativas. É uma obra sobre poder respirar fundo, mergulhar em seu próprio estranhamento e se perguntar "Como vim a esse mundo? Com quem quero dividir minha vida? E como quero ir embora dessa existência?"
    Danielle M.
    Danielle M.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de junho de 2018
    Que drama perfeito! Atuação impecável dos personagens. Melancolia nos diálogos e muito mais. Fotografia e roteiro dão um show. Fui às lágrimas. Super recomendo!!!!!
    Cassius Marcelo
    Cassius Marcelo

    4 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 29 de maio de 2020
    Filme sonolento demais. Tenho certeza que os críticos amarão, mas meros mortais consumidor da sétima arte como eu ficarão entediados como tamanha lentidão e silêncio.
    Gianekaue
    Gianekaue

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 24 de abril de 2020
    achei extremamente depressivo, não explica direito a doença da mulher e no final o que significa aquela luz na casa, outra coisa como a mãe consegue conviver com o que ela fez, bem fora da realidade;
    Nelson J
    Nelson J

    44.851 seguidores 1.586 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de junho de 2018
    Filme denso sobre jovem que procura pela sua mãe que a abandonou há mais de 20 anos atrás. Ela está prestes a morrer e procura pelo melhor entendimento da vida.
    Thaynan Saldanha
    Thaynan Saldanha

    2 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de setembro de 2021
    Filme maravilhoso!!! O que uma mulher na faixa dos seus quase 60 anos, rica, elegante, de família importante pode ter a ver com uma jovem simples de um vilarejo afastado e que vive só? Muito mais que elas supunham, pois são mãe e filha. Uma mãe que abandona a filha ainda criança e o marido para tentar ter uma vida melhor. 30 anos depois a filha que foi criada pelo pai apenas, a procura. Sua única exigência era que passasse alguns dias com ela e nada mais. A mulher recuou a princípio mas em troca de um acordo contratual que ela e o marido a fazem assinar, ela aceita em troca da filha não exigir nenhuma herança em troca. O que se passa nesses dias em que ambas convivem é de emocionar. Aquela mulher fria aprende a ser um pouco mãe que ela não soube ser nem da filha atual. A filha permite-se ser cuidada ao menos um pouco. Mas o destino ainda reservaria algo para uni-las eternamente e quem ganha com isso é espectador.
    Hallaf P.
    Hallaf P.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de junho de 2018
    Recomendo para quem aprecia um bom drama. Dá para sentir a melancolia dos personagens, que por sinal também são incríveis, ótima trilha sonora e a imagem do filme nos deixa confortável. Diálogos inteligentes, vale a pena ver!
    marcospenajr
    marcospenajr

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de novembro de 2018
    A espera de Chiara*
    Desde muito cedo desenvolvi um sentimento um tanto negativo a respeito das últimos horas dos domingos. Um misto de preguiça, melancolia e ansiedade. Preguiça de ter de dormir cedo e acordar em tempo para as obrigações da segunda-feira; melancolia por sentir que ainda havia tanto a fazer e pouco tempo disponível mais uma vez (ah! Mais um domingo que acaba); e, ansiedade em relação a mais um início de semana e a tudo que me aguardava ao longo dela. Motivos para sentir tudo isso? Não tenho clareza, mas quando paro para pensar, acredito ter algumas respostas. Entretanto, o foco aqui não é tratar disso. Todavia, entendo ser importante dizer que hoje esse sentimento já é mais que o resultado de hábitos, faz parte de quem sou.
    Lembro aqui dos argumentos de Aristoteles em “Ética a Nicomaco” a respeito de como se forma o caráter. Simplificada e resumidamente, corresponde àquela velha máxima: tuas ações se tornam hábitos e esses se tornam teu caráter. No fim, escolher suas ações moldará seu caráter. Aristoteles chama isso de prévia escolha. Contudo, vertente majoritária da psicologia defende que o caráter se forma pela conjunção de inconscientes mecanismos de defesa. Se por escolhas (conscientes ou não) ou se por mecanismos de defesa, o fato é que para mim a segunda metade do domingo é a expressão do que é vazio.
    Semana passada eu buscava um filme para assistir e me deparei com o título “O vazio do domingo” (em português). Já foi suficiente para me fazer decidir vê-lo. (Sem dúvida tive uma identificação direta e imediata). Se a versão para português do título fosse mais honesta ao original “La enfermedad del domingo“, certamente eu buscaria mais detalhes para decidir se o assistiria ou não. Ao me permitir a decisão tendo como base apenas o título, me expus ao risco de perder tempo com um filme de baixa qualidade. Para minha alegria e deleite, a película espanhola é excelente, profunda e faz valer cada minuto de cada cena e todos aqueles investidos em pensar sobre ele e sentir seu impacto após seu fim.
    O roteiro traz um clima de mistério, que leva o espectador a ficar atento e se sentir instigado a aguardar o desenlace da história. Como um quebra-cabeças complexo, faz com que tenhamos de observar bem para irmos construindo o quadro completo. Da primeira à última cena, esse é o processo para quem está acompanhando o encaixe dos acontecimentos. Palmas ao roteirista (e diretor do filme) Ramón Salazar.
    Se na função de roteirista o espanhol dá um banho de talento, não é possível dizer o mesmo sobre sua direção. Muitas cenas são conduzidas com base em certo exagero. Não o exagero afetado, espalhafatoso, justamente o oposto, um excesso de apatia que torna menos verossímeis muitas passagens. Em certos momentos, pequenas correções na postura, na fisionomia ou na entonação dos atores seria suficiente para elevar o padrão do filme. Aqui entra minha leitura a respeito das atuações: excetuando Bárbara Lennie interpretando Chiara, que encarna sua personagem e nos faz acreditar ser ela um indivíduo real (especialmente pela expressão de sua dor), todos os demais entregam muito pouco como resultado cênico. O que é uma pena, pois ao representar Anabel em toda sua complexidade de vida, Susi Sánchez poderia ter sido um dos pontos altos do filme. Infelizmente, ela não nos emociona como teria conseguido se melhor direcionada. Se a intenção de Salazar foi colocar verossimilhança, nos legou apenas uma frieza muito pouco real.
    O verdadeiro destaque, nosso grande deleite, é a fotografia que nos é aí presenteada. Ricardo de Gracia, diretor de fotografia, foi de uma felicidade inadjetivável. Pelo que fui capaz de apurar, este é seu único trabalho em tal função. Desejo que ele possa ter outras oportunidades de executar esse talento; que mantenha sua cabeça, suas mãos e seus olhos tão bem afiados; e, que eu possa aproveitar seus futuros trabalhos. Em “O Vazio do domingo”, ele conseguiu pintar a beleza da dor, a dor constante, intensa e profunda. Ainda consegue envolver tudo isso em uma atmosfera nebulosa, sem deixar de apresentar como os detalhes visuais podem ser gratificantes para a alma (claro, mérito compartilhado com o diretor). A paleta que aplica, majoritariamente em tons pastéis, é extremamente coerente com o todo.
    Diante da dor, do vazio e da angústia desiludida de Chiara com tudo aquilo que lhe faltou em praticamente toda a vida – que por mais simples e comum que seja, é extremamente essencial e lhe é certo nem mesmo ter a chance de conquistar -, não posso me manter tão negativo em relação aos meus domingos. Tudo que eu sempre senti que me falta nesses dias é feito de puras mesquinharias ridículas frente ao que Chiara esperava ter nos seus.

    * Crítica minha ao filme “O vazio do domingo”, originalmente publicado no Vórtex Cultural: http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-o-vazio-de-domingo/ & também disponível no meu site: http://marcospenajr.com/a-espera-de-chiara/
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