O Doutrinador: Críticas

Boa surpresa. Filme nacional muito dinâmico e sem discussão de relação. Cenas de ação ágeis e sem enrolação como em muitos filmes americanos. Trilha musical e gráficos interessantes, além de tiradas e diálogos espertos. O filme apresenta um governador corrupto alucinado e sem medidas, um ministro do STF que vende habeas corpus, um centrão legislativo e candidato a presidente altamente suspeito, enfim, muita semelhança com a realidade. Até o nome do governador tem a mesma quantidade de letras de um famoso que está na cadeia. O filme não defende o justiceiro, mas apenas coloca os motivos do seu transtorno destrutivo. o pior personagem é o seu parceiro que descobre, mas não consegue impedi-lo e nem protegê-lo da morte no DEA. Vale a pena

BOM , muito rico em idéias , um verdadeiro herói BR não sei por que não faz muito sucesso aqui neste site , bom fazer o que né...

É muito bacana ver que o cinema nacional tem partido para outros gêneros, e além disso, buscando como fonte de inspiração HQ's. Bacana também é o filme, é funcional, tem seus erros, mas funciona como um bom entretenimento. Com o pequeno orçamento que o filme teve, as cenas de ação até que são boas, algumas atuações são extremamente caricatas como por exemplo a dos políticos, acredito que a exceção seja Eduardo Moscovis que sua atuação até deixou aquele gostinho de quero mais. O protagonista vivido por Kiko Pissolato tem uma boa atuação, assim como Tainá Medina. Acredito que o principal problema do filme seja as diversas facilitações narrativas que o roteiro tem, e também a falta de imergir o espectador nas missões do anti herói, mas, O Doutrinador funciona bem como um bom entretenimento, é um filme na média, bacana, mas tinha potencial para ser bem melhor, mas, só do cinema brazuca abraçar este novo gênero já me agrada bastante.

Roteiro muito criativo, personagens bem construídos e desfecho satisfatório. Impressionante a capacidade desse filme em te manter interessado na trama.
A trilha sonora poderia ser toda brasileira e poderíamos ter ficado sem a interpretação clichê e televisiva de Edu Moscovis. Faltou ao personagem principal um crescente, um percurso mais desenvolvido para que chegasse ao seu ápice, este que acontece logo no inicio do filme, que eu acredito que tenha sido a cena mais marcante.
Certamente uma coisa que não passa despercebida é a qualidade técnica do filme, destaque para a movimentação das câmeras, as cenas de ação bem construídas, a direção e fotografia.
"O doutrinador" provou que nosso cinema pode fazer coisas criativas e interessantes mesmo que comerciais.

Não deixa de ser um filme interessante, apesar do longa ainda se entregar demais à um jogo de encenação exagerado mesmo que tentando evocar uma seriedade ação/policial, é um filme que ainda acerta por uns instantes no seu conteúdo direto.

Tenho sérios problemas com sua dramaturgia fragilizada - Que por sinal lembra bastante em certos pontos o Justiceiro da Marvel - essa carga de dor pelo que foi perdido ainda é bastante trivial, não se afasta dos filmes de ação com essa pegada. Enquanto seu jogo político que tem um potencial poderoso num país como o Brasil, nunca se sobressai do arquétipo do vilão malvadinho.

Ainda assim, ele ainda possui seus momentos, o questionamento palpável que o filme faz sobre a justiça em si - Apesar de ser tradicional - se encaixa muito bem dentro do filme e aquela cena final -Metaforicamente falando - é extremamente prazerosa de se assistir. Enfim, uma tentativa que mesmo não dando tão certo, reforça o potencial que filmes assim pode ter.

Pela simples iniciativa de apresentar algo novo no cinema nacional, tempos que aplaudir o filme e a equipe envolvida. Nas cenas de ação o filme se destaca, bem como a ambientação da cidade. A fotografia também está muito boa, os atores de forma geral foram bem escolhidos principalmente os políticos, bem caricatos trazendo a realidade da política no Brasil. O ponto fraco do filme realmente é o roteiro, um tanto quanto raso demais para um filme de origem do "herói". Mas vale a pena se levado pelo lado da diversão e ação.

Baseado em uma hq de
Luciano Cunha (ao lado) que deve ser melhor do que o filme.
O que posso dizer: não gosto de filmes brasileiros(salvo algumas exceções que são comédia) e não gosto de filmes de ação,então pode ser por isso que não curti o filme,mas também pode ser porque é chato mesmo.
Temos um agente federal (o melhor),divorciado,que cuida da filha pequena(não sei porquê)se a mãe da garota é viva.
Ele não tem carro e mora num apartamento pequeno porque é honesto,mas será que o salário dele é tão ruim assim?!
A cena dele levando a filha para ver um jogo da Copa em um engarrafamento é tão sem noção e com uma música tão dramática que na hora,lembrei dos filmes americanos e em como aqui,tudo é tão copiado,deixando a originalidade de lado,tirando o fato do hospital lotado,que parece ser coisa só daqui mesmo.
De tempos em tempos toca uma música em inglês que não faz nenhum sentido com o filme.
Quero saber como os olhos na máscara acendem automaticamente quando ele coloca? De uma hora para outra,de pessoa normal ele se transforma em um matador sem piedade,querendo somente fazer o bem à população.
Se fosse assim,todos nós também seríamos doutrinadores.
Ainda tem série e continuação disso, há quem goste.
O que curti foi a loja que a Tainá trabalha de produtos geek.

Hoje dia de assistir mais um filme do Justiceiro, só que dessa vez uma versão brasileira, com problemas brasileiros, produção brasileira e tudo mais, e como nada é muito original, acaba sendo muito mais do mesmo, sem quase nada de interessante. O começo do filme apresenta o protagonista quase como um herói do dia a dia. Um policial que prende um corrupto de alto escalão, mas que sofre por não poder ir além disso, nem se quer ver alguma condenação, o problema da corrupção é o que direciona fortemente os primeiros atos. Logo que se vê incapaz de ir além do seu trabalho, o maior drama do filme acontece, e mesmo sendo algo ao acaso, o protagonista se vê na obrigação de culpar o governo, e assim a corrupção pela sua dor. Com o passar do tempo, mesmo que o filme não diga o quanto, ele se vê numa situação bem atual de protesto a corrução, e sem mais nem menos resolve se mascarar e resolver tudo com as próprias mãos, numa ação do típico 'exército de um homem só'. Desse momento em diante o herói toma forma e jeito, e de uma forma bem exagerada começa a matança generalizada, não importando como ou onde, o importante foi mostrar mortes bem sangrentas uma atrás da outra, e o filme até se mostra efetivo nisso, o que não falta é sangue e alguns momentos de fortes impactos. Na metade do filme há um 'erro' do herói uma culpa interna assim como o grande motivo dos vilões querer cassá-lo, o que vira o jogo no filme, da forma que for, o filme não se preocupa em quase nada em fazer sentido, o importante é gerar qualquer clima para sair tiros para qualquer lado e porradaria sem noção, com muito sangue, claro! Personagens secundários aparecem e somem um tanto repentinamente, somente a principal coadjuvante faz algo de interessante, mesmo tendo alguns diálogos bem forçados. A parte final do filme roda em reviravoltas entre o herói e os vilões, e tudo é facilmente frágil para dar ação as cenas, muito vem de situações bem conhecidas, onde fica bem evidente e previsível sobre o que vai acontecer, falta muita originalidade, e com uma produção razoável, o sentimento é de já ter visto tudo em outros filmes, e de uma forma bem melhor, até mesmo o fim, que poderia ser dramático, parece simples e bobo. No geral, um filme com um roteiro bem conhecido de várias outras produções com um herói justiceiro que quer vingar por ter perdido algo precioso, e aqui, o vilão é só a corrupção, sem nenhuma profundidade ao tema, apenas uma desculpa qualquer para se fazer a matança generalizada, sem grandes dificuldades para as ações do herói mascarado.

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Tecnicamente bem feito e de boas intenções, falha no texto com a história fraca, sem peso dramático, caracterizações bizarras e frases de efeito bregas.

"Pensava que tinha outra dinâmica, mais a história contada de forma muito fantasiosa.".