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Um filme de ação e espionagem gravado em found footage (câmera de mão se passando por amador) que na verdade é de comédia, pretensioso e confuso não? Adicione um Arnold Schwarzenegger no nível máximo de canastrice e veja no que dá. Confiram a “rezenha” crítica de Killing Gunther.
A história gira em torno de um grupo de assassinos internacionais excêntricos, que estão de saco cheio de Gunther, um homem arrogante considerado o maior assassino do mundo. Eles montam um plano de mestre para matá-lo e tudo gravado como um documentário, no entanto, tudo se transforma em uma série de atrapalhados encontros, onde Gunther sempre está um passo à frente.
Fora Arnoldão o elenco é bem secundário, mas diferente daquele péssimo Sabotagem (confiram “rezenha” aqui) que tenta ser um filme de ação sério, este deve ser levado como filme de comédia que é a intenção desde o começo, consegue nos entregar cenas bem engraçadas e sem noção da realidade.
O filme é surpreendentemente bom em praticamente todos os aspectos que o envolvem: o roteiro é de fácil envolvimento, os personagens são todos muito bem interpretados – e estamos falando de um filme de comédia, o que pede que a atuação seja ainda melhor, já que além de representar o seu personagem em questão (o que envolve uma série de fatores), o ator ainda precisa imprimir algo de cômico em seu trabalho – e a direção é muito, mas muito bem planejada e executada. A cena da luta final comprova, já que o complexo trabalho envolvendo as três câmeras soltas no ambiente é admirável. Divertido até em seus créditos finais, Killing Gunther é um daqueles raros sopros de esperança vindos da atual carreira de Arnold Schwarzenegger – um ator que geralmente libera o seu (raro) talento em papeis que ele mesmo se satiriza; algo que vários dos astros que já caíram no buraco do ostracismo deveriam tentar.
Iria assistir de novo? Sim.
Minha nota é 2,5/5.