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Ricardo L.
62.980 seguidores
3.138 críticas
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4,5
Enviada em 21 de novembro de 2017
Ótimo filme! Elenco recheado de atrizes talentosas e com performasses diferentes que torna esse filme sem igual e com reviravoltas super interessante. elenco que conta com a diva Nicole Kidman, Kirsten Durst, Elle Fanning, atrizes com belezas estonteantes e com Colin Farrel em uma atuação séria e super elogiada, sendo talvez sua melhor atuação até hoje. O estranho que nós amamos é uma refilmagem de um filme de Clint Eastwood dos anos 70 de muito sucesso, onde não fica atrás do original, trazendo uma fotografia escura, mas limpa ao mesmo tempo e diálogos de 1° linha. Um filme marcante.
Ótima adaptação da Sophia Coppola, com excelente fotografia e elenco. Quando mulheres sulistas trazem para casa o soldado do norte ferido e sucumbem a novidade, onde cada uma delas projeta algum ideal nele, o desenvolvimento será trágico. Elas tiveram a oportunidade de entregá-lo para o exército do sul como prisioneiro, mas acabam se envolvendo emocionalmente com ele, incluindo cenas de ciúmes e como boas cristãs que o acolheram acabarão por matá-lo. Belo filme.
Um soldado da União, ferido em combate durante a Guerra de Secessão, acaba encontrando refúgio e um lugar para se curar dentro de um internato para mulheres localizado em território confederado.
Eu particularmente não gostei mesmo a crítica falando que o filme Era muito bom não gostei achei uma história sem noção com final mais sem noção ainda
Mesmo sendo um remake dirigido pela conceituada Coppola, é um filme fraco. Se não fosse pelo excelente elenco, nem daria pra assistir. Esperamos todo o tempo pelo ponto alto e não passamos de apenas um capítulo perdido na vida das mulheres em meio a uma atmosfera de repressão sexual e irmandade feminista. Esperava mais.
O Estranho que Nós Amamos, filme dirigido e escrito por Sofia Coppola, na realidade, é uma refilmagem de um longa homônimo de 1971 dirigido por Don Siegel e estrelado por Clint Eastwood e Geraldine Page. A essência do roteiro de ambos é a mesma: durante a Guerra Civil Americana, um soldado da União, ferido em combate, encontra abrigo num internato para mulheres que, apesar da guerra, manteve suas atividades com as poucas alunas que restaram.
Neste sentido, alguns elementos são bastante importantes de serem mencionados. O internato fica localizado em território Confederado – ou seja, o lado inimigo dos soldados do Norte – e o Cabo McBurney (Colin Farrell) será o único homem, num ambiente totalmente feminino. Desta maneira, boa parte do clima tenso do filme reside justamente no conflito e na certa paranoia que surgem do fato de existir a possibilidade de que Miss Martha (Nicole Kidman), a responsável pelo internato, entregue o militar; assim como dos ciúmes que passam a ocorrer entre as meninas, adolescentes e mulheres que ali vivem e que brigam entre si pela atenção do soldado.
Assim, podemos dizer que O Estranho que Nós Amamos é um thriller psicológico que se apoia justamente nas tensões que se estabelecem entre as personagens, especialmente após o grande ponto de virada na trama do filme. A partir desse instante, vemos o Cabo McBurney sucumbindo ao seu próprio abalo de nervos e se desestabilizando a todo momento, ao ponto de refletirmos sobre quem seria a verdadeira ameaça no longa? As mulheres ou o homem?
Vencedora do prêmio de Melhor Diretora no último Festival de Cannes pelo trabalho em O Estranho que Nós Amamos, Sofia Coppola exerceu seu ofício com primor neste filme. A direção de fotografia de Philippe Le Sourd lembra a atmosfera de Os Outros (filme também estrelado por Nicole Kidman); a direção de arte de Anne Ross e Amy Beth Silver, bem como os figurinos de Stacey Battat são lindos; e as atuações estão muito competentes – especialmente a do trio Nicole Kidman, Colin Farrell e Kristen Dunst, com destaque também para Elle Fanning.
Em meio a Guerra Civil americana, O Cabo McBurney (Farrell) é encontrado agonizante e com a perna grandemente ferida por uma garota que o leva para a residência-internato feminino católico na Vírginia, comandado pela rigorosa Srta. Martha (Kidman). A presença do soldado yankee se torna o motivo inconfesso para que todas as garotas se encontrem ouriçadas a seu respeito.
Esperava um pouco mais de profundidade no filme. A história ficou muito rasa e houve uma grande lentidão no começo. O melhor do filme é a fotografia que é belíssima. Ficou devendo conteúdo. Uma pena, pq os atores são ótimos.
O filme tem a ótima direção de Sofia Coppola, que já é um grande destaque, mas acompanha uma bela história, fotografia, figurino e excelente atuações de Colin Farrell e Nicole Kidman, mas o destaque fica para Kirsten Dunst já trabalhou com a diretora. RECOMENDO a todos.
Um filme bem dirigido e que nos passa a tensão e o desejo que paira dentro da mansão onde vivem as garotas, do início ao fim, tanto pela parte delas quanto do forasteiro. Mas é muito previsível que irá acontecer algum envolvimento amoroso e que isso desencadeará problemas dentro da casa. Na visão de Coppola o lado forte desse embate são as mulheres, que dominam a situação e de certa forma manipulam o homem, mesmo deixando-se manipular em alguns momentos. É um bom filme, mas não é tudo isso. Pra mim faltou algo mais arrebatador.
Sofia Coppola é uma diretora super talentosa. Premiada mundo afora com seus filmes intimistas e cheios de nuances, ela tornou-se famosa buscando seu espaço à parte de seu famoso pai, para manter uma carreira sólida como contadora de belas histórias. Aqui, ela reconta uma historia que já foi adaptada anteriormente para o cinema. No original The Beguiled (algo como “O Seduzido”, “O Cativado” ou “O Fascinado”, que tem uma conotação bem mais interessante que o título em português), narra a história do Cabo John McBurney (Colin Farrell), que é achado ferido na mata pela adorável Amy (Oona Laurence) que mora num internato para moças comandado por Martha Farnsworth (Nicole Kidman), que trata de seu ferimento na perna, como boa cristã que é, e cede abrigo até que ele se recupere e possa partir. Só que a presença deste forasteiro abala toda a estrutura do casarão, chamando a atenção de todas as que vivem ali dentro, em especial a professora Edwina (Kirsten Dunst) e a jovem Alicia (Elle Fanning). A história me parece extremamente interessante, e há vários exemplos na literatura e no cinema em que o surgimento de uma pessoa estranha gera conflitos naqueles que vivem em tal ambiente. Aqui, o que chama a atenção é a qualidade técnica. Fotografia, figurino e direção de arte são um destaque à parte. A direção segura de Coppola, que também roteirizou o longa, é outro ponto positivo. O elenco é excepcional, com destaque óbvio para Kidman, Farrell e Dunst, que conseguem explorar melhor as nuances de seus personagens. O que me incomodou no filme foi o tom raso e superficial como o roteiro explora seus dilemas. Tudo me pareceu meio mecânico e frio. O frisson causado pelo personagem de Farrell se dissipa com o mesmo vigor que surge. Há uma aparente falta de profundidade nos quiproquós dos personagens. E essa falta de densidade acaba influenciando no resultado final. É um filme que mantém interesse, mas que não aprofunda nos temas tratados, e isso causa essa sensação desconfortável de que poderia ser bem melhor do que é. Essa maneira simplista de contar histórias foge do padrão de Coppola como cineasta já que ela sempre buscou trabalhar melhor as nuances e complexidades de seus personagens. Ainda assim, é um filme que vale muito a pena assistir, pela qualidade técnica e enredo que prende a atenção.
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