A Serpente: Críticas

Que bosta. Amo Lucélia, gostei de ver matheus livrar se do fantasma do auto da compadecida. Mas o filme é um saco, com linguagem teatral metafórica cheia de maniqueísmos e dialogos histriônicos. Que perda de tempo. Plot twist? Final chocante? Ah, esse povo veio novela global demais, tudo previsível e revelado da forma mais insípida possível. Lucélia, apaga direito seu passado essa chatice pretensiosa com cara de cult.

A direção de Jura Capela conseguiu materializar um ótima intersecção entre os recursos teatrais e audiovisuais, muito importante termos no cinema brasileiro materiais originais como esse, que também, se utilizam de uma dramaturgia clássica de um dos maiores dramaturgos brasileiros. Escolhas criativas, um elenco que dispensa comentários pela sua grandeza e relevância, e com certeza o maior mérito da obra, uma proposta despretensiosa de interesses e fórmulas mercadológicas, uma ótima opção para fugir do lugar comum dos filmes da tv aberta e provocar nosso comodismo de obras “pronta pra consumo”.