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    Whitney: Can I Be Me
    Média
    3,6
    19 notas
    Você assistiu Whitney: Can I Be Me ?

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.074 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 31 de julho de 2018
    “Posso ser eu mesma?”

    Após assistirmos ao documentário Whitney: Can I Be Me, dirigido por Nick Broomfield e Rudi Dolezal, a tradução do título da obra ganha todo um novo contexto. A pergunta fica ecoando como um grito, quase como uma súplica, de alguém que, ao decorrer de uma bem-sucedida carreira como cantora, nunca pôde ser ela mesma, não tinha amigos de verdade próximos a si e estava rodeada de pessoas que não enxergaram – ou não quiseram perceber – o quanto ela precisava de ajuda.

    Whitney nunca pôde ser ela mesma artisticamente. Descoberta, no início da década de 80, por Clive Davis, presidente da Arista Records, a carreira de Whitney foi toda moldada para que ela fosse vista, não como uma cantora com influências da música negra norte-americana, e sim como uma cantora pop, cujo estilo musical agradasse plateias de todos os tipos – o que fez com que Whitney passasse por problemas de aceitação dentro de sua própria comunidade.

    Whitney, dificilmente, manteve relacionamentos pessoais saudáveis. Para uma pessoa da posição de Whitney Houston, imagina-se a dificuldade de manter relacionamentos genuínos. Neste sentido, a artista, assim como muitos outros, sofreu muito com a natureza de algumas de suas relações. Em primeiro lugar, a família: totalmente dependente de Whitney financeiramente, já que todos trabalhavam próximo a ela, não ofereceram a ela a ajuda e o acolhimento que ela necessitava. Em segundo lugar, o casamento: Bobby Brown não era um parceiro perfeito e isso se refletiu em diversas esferas da vida de Whitney. Em terceiro lugar, os amigos: Whitney não estava cercada de pessoas próximas, nas quais pudesse confiar verdadeiramente. A sua amiga mais fiel, Robyn Crawford, foi obrigada a se afastar da cantora, por diversos motivos revelados no documentário.

    Assim como na trajetória de outros artistas, cujas vidas foram ceifadas pelas drogas (Amy Winehouse é o nome mais recorrente, neste caso), Whitney Houston pode ser considerada como uma vítima. O que Whitney: Can I Be Me deixa subentendido é que ela nunca teve a possibilidade de pedir ajuda ou de ter ao seu redor pessoas que enxergassem a dependência química dela como um problema que necessitava ser abordado, com a ajuda necessária.

    Apesar disso, o documentário falha muito por não retratar a derrocada de Whitney da maneira como ela deveria ser vista: de uma forma crua, de maneira até mesmo para servir como exemplo para outras pessoas que estão passando pelos mesmos problemas – Amy, de Asif Kapadia, é um filme mais forte neste sentido. Ou seja, esta é uma obra que fica mais como um importante registro sobre alguns dos fatores que contribuíram para o que aconteceu no dia 11 de fevereiro de 2012, quando Whitney Houston foi encontrada desacordada numa banheira de um dos quartos do Beverly Hilton Hotel.
    Crismika
    Crismika

    988 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de julho de 2018
    Ótimo documentário que permeia a vida de uma das maiores cantoras POP da atualidade, Whitney Houston. O documentário conta sua vida desde a infância, passando pelo auge de sua carreira até a sua decadência por mergulhar numa tristeza sem fim, dúvidas quanto ao amor de sua vida e seus problemas com a família, principalmente com o Pai e a Mãe severa. Fiquei chocado com as descobertas que o documentário me revelou. RECOMENDO.
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