Dentre todos os gêneros cinematográficos, é possível que o das cinebiografias seja o mais repetitivo — e, portanto, aquele que tem mais potencial para quebrar o molde. Isto porque enquanto a maioria das produções do tipo concentra-se em diluir os fatos para glorificar estes ou aqueles momentos no batido esquema do “nasceu, viveu, fez grandes coisas e morreu" (geralmente depois do vício, no caso das cinebiografias de músicos), aquelas que fogem à regra apresentam inovações e variações que nos aproximam mais da essência de seus biografados; afinal de contas, é impossível fazer uma vida inteira caber no curto espaço de duas horas. E existe, é claro, um terceiro tipo de cinebiografia, aquela que não está lá, nem cá, como o JT Leroy de Justin Kelly (Eu Sou Michael).Ao passo em que o diretor demonstra compreender como a verdade sempre escapa dos dedos, incluindo uma proverbial citação de Oscar
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