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Andre Santiago
1 crítica
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4,5
Enviada em 5 de dezembro de 2017
O impossível que não deixa de ser realista. Filme divertidíssimo, que conta com uma boa abordagem do lado emocional, o humor absurdo (que funciona), o carisma dos personagens, com um destaque especial ao intérprete do Ricky, que rouba a cena, a trilha sonora, a belíssima fotografia, enfim. Imperdível!
Para quem admira cinema e não sobrevive apenas de blockbusters, vez ou outra surgem produções com naipe de cult e assim são por usarem conceitos comuns com tamanha criatividade que exala originalidade. A INCRÍVEL AVENTURA DE RICK BAKER narra o cotidiano de Ricky (Julian Dennison), um problemático adolescente de 13 anos cuja rebeldia sempre o afastou de lares adotivos. Como espécie de última tentativa, ele é recebido por Bella M. Faulkner (Rima Te Wiata) em um isolado local repleto de florestas nos arredores, entretanto, a prematura morte de Bella deixa seu marido Hector Faulkner (Sam Neill) como tutor do incompreendido Baker.
Indubitavelmente que o entrosamento de Neil e Dennison correspondem por 50% do sucesso do filme, pois o diálogo que os dois mantém ao longo da produção possui uma acidez e agilidade impecáveis, mal parece terem sido roteirizados. São contrapontos de idade que mostram como duas pessoas podem aprender juntos em um ambiente inóspito e cheio de surpresas como a floresta que serve de palco para a história. Esta que inclusive preenche de beleza os planos sempre bem absorvidos pela câmera audaz do diretor Taika Waititi, que inclusive responde o excelente roteiro.
Contado com uma fantástica trilha sonora que oscila muito bem entre gerações do pop, A Incrível Aventura de Rick Baker mostra um lado humano pouco explorado pelo cinema, realçando uma notória capacidade de crer no potencial de pessoas incompreendidas pela sociedade, criando assim, uma empatia única e louvável pela dupla principal e suas divertidas confusões.
Vale ressaltar a edição primorosa que monta passagens pela floresta em seus mais variados climas, sempre com um cuidado que mistura personagens e situações fluídas e de dar inveja a grande estúdios.
Honestamente, uma obra rima do cinema neozelandês !!!
Filme politicamente totalmente incorreto, sobre jovem delinquente de um reformatório, que sempre é devolvido pelos possíveis pais adotivos, até que é adotado por uma adorável fazendeira, que infelizmente vem a falecer e o marido dela não queria o garoto, mas as circunstâncias os levarão a ficarem nas florestas fugindo da polícia e da responsável pelas adoções. Ótima diversão.
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