A Casa de Cecília tem a escolha da temática, do rito de passagem da infância para a adolescência, como a grande sacada do filme. O problema é que, até você perceber isso, poderá julgar ter perdido um importante tempo de vida.
Guardadas as devidas ressalvas a respeito de um filme independente, de baixo orçamento, o primeiro longa da jovem diretora Clarissa Appelt, de 26 anos, tem pouco mais de 1h40 de duração, grande parte da qual gasta em diálogos vazios (sem contribuição para a narrativa dramática) entre as duas personagens principais, Cecília (Carol Pita) e a nova amiga Lorena (Tainá Medina). O texto é crível, o que é um grande mérito, porém, não leva a lugar nenhum – na verdade, leva, mas isso fica claro bem no comecinho da relação das duas. A produção começa com ares de mistério – e até horror. A personagem do título está sozinha na (bela) casa do título e, depois de apresentados
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