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New York Times
O filme, um retrato íntimo e perscrutador da turbulenta amizade entre os dois gênios, evita completamente o tom de reverência religiosa tipicamente adotada em histórias sobre artistas e escritores famosos e se concentra na insegurança, competitividade e complicada vida amorosa desses dois homens.
O Globo
A cineasta Danièle Thompson, que sempre pontuou sua filmografia com a combinação entre romance, drama e comédia, faz um retrato carinhoso dessa relação, importante para a obra de ambos.
Papo de Cinema
Os grandes méritos de Cézanne e Eu surgem dos trabalhos excepcionais de Guillaume Canet e Guillaume Gallienne. [...] Danièle Thompson fornece múltiplas possibilidades, mas aprofunda poucas, assim tornando o conjunto raso, embora bonito e sensível.
Revista de Cinema
O filme de Danièle Thompson não se apega a dados biográficos. O que interessa a ela é a amizade que os uniu. [...] Curioso que a realizadora, em tempos de rebeldia feminista, não tenha ampliado e realçado o espaço das companheiras estes dois totens da cultura francesa.
The Hollywood Reporter
A narrativa de mão pesada de Thompson aproxima o filme mais ao território da telenovela do que do Louvre, criando uma obra de época fantasiosa [...] Filmado parcialmente no sul da França, a cinematografia captura muitas das paisagens que seriam lembradas pelas telas de Cézanne.
Variety
O crime de Cézanne era pintar retratos da paisagem soltos e não realistas ao ar livre.. Ironicamente, esse ato de rebelião parece de longe a coisa mais tola de todo o filme, que captura o esplendor, retratando cenas do artista percorrendo pitorescos morros com seu cavalete a par de tardes ociosas.
Cineweb
O resultado é um drama mais interessante pelos personagens e a dupla de atores centrais do que como cinema em si. [...] O que poderia ser o retrato de um dos maiores bromances da cultura francesa, nas mãos de Thompson torna-se um filme morno e convencional.
Washington Post
"Cézanne e Eu" captura o mundo em um ponto crucial, quando a arte tinha o poder de mudar o mundo. [...] O filme não faz justiça visual ou narrativa ao revolucionário do pintor. Mas é uma evocação comovente de amizade, competição fraternal e coragem artística na iminência de um novo século.
Folha de São Paulo
[A diretora] sucumbe ao peso dos personagens e estabelece uma direção pouco ou nada imaginativa, próxima de uma estética televisiva medíocre. Nesse contexto, o trabalho dos excelentes atores Guillaume Canet e, principalmente, Guillaume Gallienne, ficam prejudicados.
Télérama
Assim que Guillaume Canet (bem desconfortável) e Guillaume Gallienne (exagerado) aparecem em tela, é uma catástrofe. [...] A direção, decorativa, deixa menos a impressão de assistir a um filme do que de folhear o catálogo de um antiquário chique.