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4,2
103 notas
Você assistiu Maudie - Sua Vida e Sua Arte ?

29 Críticas do usuário

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10 críticas
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17 críticas
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2 críticas
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5,0
Enviada em 28 de janeiro de 2024
O filme foi dirigido e escrito por mulheres, e tem esse ponto de vista sobre a condição feminina perante uma sociedade machista. "Maudie - Sua vida e sua arte", de 2016.
A sinopse do filme é pobre, e não dá conta da sua grandiloquência simples, da sua glória cotidiana. Diz apenas: "Maud Lewis (Sally Hawkins) tem problemas de artrite reumatoide, que causa inflamações e deformações nas articulações do seu corpo. Apesar disso, possui incríveis habilidades artísticas. Passada para trás pelo irmão e incomodada com a vigilância exagerada da tia, ela busca independência trabalhando para um rabugento e pobre vendedor de peixes (Ethan Hawke).¨
Na realidade é a história de uma moça que poderia ter sido rica, se não fosse o irmão, poderia ter tido uma filha, se não fosse a tia, poderia também não ter sido nada, se acreditasse na limitação que as pessoas diziam que a sua deficiência lhe acarretava.
História de superação, de amor, de dedicação, de arte, de beleza e de poesia!
Quando ela morre, em 1970, aos 67 anos, diz ao marido: "Eu fui amada!" Eis a sua glória, a sua consagração maior, o maior prêmio que ela conquistou ao longo da vida!
Que linda vida tiveram juntos!
Baseado na vida da maior artista naif do Canadá , Maud Kathleen Lewis (nascida Dowley; 7 de março de 1903 - 30 de julho de 1970).
Ela nasceu com defeitos congênitos e desenvolveu artrite reumatóide, o que reduziu sua mobilidade, especialmente em suas mãos. Dowley foi introduzida à arte por sua mãe, que a instruiu na fabricação de cartões de Natal aquarela para vender.
Dowley se envolveu com Emery Allen, também de Digby, que foi descrito como o amor de sua vida. Ela deu à luz sua filha, Catherine Dowley, em 1928 fora do casamento.
Foi arranjado pelo tribunal para que sua filha Catherine fosse adotada, já que Dowley não tinha como cria-la.
Maudie casou-se com Everett Lewis, um vendedor de peixes de Marshalltown, em 16 de janeiro de 1938, aos 34 anos. Everett Lewis também trabalhou como vigia na Fazenda Pobre do condado. De acordo com Everett, Maud Dowley apareceu em sua porta em resposta a um anúncio que havia postado nas lojas locais para "morar ou cuidar da casa" de um homem solteiro de 40 anos. Várias semanas depois, eles se casaram.
O casal vivia na pobreza em sua casinha de um quarto, que ela decorou completamente com suas pinturas. Cada superfície disponível foi pintada.
Maud Lewis acompanhou seu marido em suas rondas diárias vendendo peixes de porta em porta, trazendo cartões de Natal que ela havia desenhado. Ela venderia os cartões por 25 centavos cada. Esses cartões se mostraram populares entre os clientes do marido, e ela começou a pintar. Everett encorajou Lewis a pintar, e ele comprou seu primeiro conjunto de tinta a óleo.
No último ano de sua vida, Maud Lewis ficou em um canto de sua casa, pintando o máximo que podia entre idas e vindas do hospital para tratamento de problemas de saúde. Ela morreu em Digby em 30 de julho de 1970 de pneumonia. Seu marido Everett foi morto em 1979 por um ladrão durante uma tentativa de roubo da casa do casal. Ele não queria deixar que o ladrão levasse obras da falecida esposa.
4,5
Enviada em 21 de setembro de 2020
História real belíssima. Glória a Deus não foi desperdiçada sendo filmada por um diretor sem sensibilidade artística. Não há o menor sinal de sensacionalismo, de exploração da condição doente da personagem. O que mostra é uma mulher doce, inteligente, prática. E, embora a personagem não resmungue, em absolutamente nenhum momento, de sua condição, o filme não cai na armadilha de querer diminuir sua real fragilidade física. Pelo contrário, mostra bastante isso, mas como um fator coadjuvante perto da grandeza de sua determinação calma de seguir em frente. A caracterização e interpretação pessoal de Sally Hawkins estão estupendos. Hawke também está ótimo. Dosagem perfeita nos diálogos, nas reações,
sem fakes, sem cenas teatrais estapafúrdias. Filme encantador e envolvente do começo ao fim.
4,5
Enviada em 14 de outubro de 2024
Esse é um daqueles filmes que todos deveriam assistir.... Sua simplicidade, lindeza e pureza é um alívio para os corações...
3,0
Enviada em 2 de janeiro de 2025
Maudie é um filme que consegue te interessar um pouco, mas não me interessou o suficiente. O final não teve muito impacto pra mim e o desenvolvimento é um OK.
É um filme que não tem nada de memorável ou muito especial. Tem uma ótima atuação e só.
3,5
Enviada em 22 de novembro de 2020
Com um roteiro sólido e bem estruturado Maudie nos faz pensar o quanto precisamos para sermos felizes. A Direção junto com a trilha sonora são ótimas, atenção especial para fotografia que é de encher os olhos, Os atores támbem entregam seus papéis com maestria.
5,0
Enviada em 3 de outubro de 2020
Que filme maravilhoso...Não tem como não se emocionar...Estou aos prantos...Filme peculiar e tocante Um dos mais lindos que eu já assisti.
Recomendo!
4,0
Enviada em 27 de dezembro de 2024
história real de Maud Kathleen Lewis (interpretada por Sally Hawkins). Uma jovem canadense que viveu desde a infância com artrite reumatóide. a doença deformou seu corpo, a cabeça parecia pesada, pendia para um lado, dedos da mão atrofiaram e ela mancava. O irmão mais velho vendeu a casa dos pais e a deixou com uma tia, que não a desejava, por achar que era uma incapaz. Mesmo passando por várias dificuldades, ela é artista  desenha em qualquer lugar viável, paredes, tábuas, portas e janelas. Maud sai da casa da tia, vai trabalhar como doméstica para um homem rude, criado em um orfanato, que ganha a vida como pescador e vendedor de lenha. Moud convence Everest (Ethan Hawke) a casarem (ele nunca desejou casar, a desprezava, mas fazia tudo por ela e amou-a verdadeiramente. Uma turista de NY encomendou cartões e sua arte foi notícia na TV, rede nacional. Vale assistir, retrata o que as famílias (mesmo no século XX, eram capazes de fazer com quem elas menosprezam, consideravam "aleijadas" e inúteis.
5,0
Enviada em 22 de agosto de 2020
É um filme de muitas sutilezas. Nele vemos conversões, transformações, evoluções, trocas. Vemos a proximidade gerar a atração, como já concluiu a Psicologia Social. Vemos o serviço se tornar cuidado. Vemos que a mão que bateu foi a mesma mão que afagou. Vemos o silêncio e a aparente subserviência darem as cartas. Vemos a cumplicidade feminina. Vemos quanto o ser humano pode ser mau, mas também quanto pode ser mau. Vemos a plenitude apesar das contingências. Um filme lindíssimo pela história, pela produção, pela atuação.
4,5
Enviada em 25 de março de 2020
Filme emocionante. No início achei o cara grosso e machista. No final fiquei aos prantos. Linda história!!!!! spoiler:
4,5
Enviada em 24 de janeiro de 2021
Emocionante, a atuação da Sally foi incrível, maravilhoso. Chorei bastante. Super indico, deveria ter sido indicado ao Oscar.
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