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    Primaveras Escuras
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    Lúcio T.
    Lúcio T.

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    4,5
    Enviada em 30 de agosto de 2016
    Ah o tesão! Sim, o tesão por outra pessoa, que nos dá uma excitação sexual incontrolável! O tesão que nos faz querer sexo. Aquele Tesão! E não há explicações para o porquê com quem, apenas começa com um olhar e pronto: o coração palpita, o suor escorre, os pelos se arrepiam, você fica surdo perante ao ambiente ao seu redor escutando apenas sua respiração ofegante, se deixas dominar pelo "calor" que surge entre as pernas que se torcem, se esfregam uma na outra tentando conter a vontade daquele olhar. Mas o que fazer se terceiros o impedem de saciar tal "sede"? Apertar a "tecla F" e se entregar, apenas de corpo (não de alma) e apagar o fogo que arde dentro de você? Se o "t maior" passar, tudo foi um momento do qual quis se aventurar mas, e se tal cobiça não dissipar, até onde estás disposto a chegar, ou a largar? Não sou ninguém para julgar e nem devemos, pois cada um sabe o seu lugar e aonde a felicidade encontrar e as consequências arcar. O enredo do diretor Ernesto Contreras e do roteirista Carlos Contreras (irmãos!) toca neste assunto, que ao invés de prazeroso, é tenso! Sem "origens" ou porquês, a narrativa já começa no desejo ardente entre Pina (interpretada pela atriz Irene Azuela que com este trabalho, possui três em sua carreira) e Igor (interpretado pelo ator José Maria Yazpik, este já tem 25 filmes no currículo, incluindo OS AMANTES PASSAGEIROS de 2013, VIDAS QUE SE CRUZAM de 2008 e O LIMITE DO MEDO de 2007). Depois vem todo o desenrolar deste romance que mais parece um lance. Ambos possuem responsabilidades que não podem deixar de lado e ai que fica pesado a película..... Pina se encontra mãe solteira de Lorenzo (muito bem interpretado por Hayden Meyenberg, mandando bem no papel do garoto que não aceita seus pais separados e birrento) e isso de certa forma a "prende" em viver sua vida como mulher, ficando entre o amor pelo filho e por si mesma. Já Igor é casado com uma mulher devota ao casamento, parceira, que trabalha sem parar para construir o futuro da família (que no caso são apenas os dois). A trama mostra todo o drama da vida dos dois separadamente e que pode ser ou não uma justificativa para um possível escape e conforme a escolha, as consequências. Seu desfecho é para fazer o espectador refletir (o que pode agradar ou não). Boa Fotografia, com filmagens amplas. Um Trilha Sonora de acordo com a história. O título deve se ao período no ano em que se encontram fazendo um link com a metáfora da estação do ano (creio eu). Por focar mais no gênero dramático, não temos nada chamativo demais, apenas UMA cena que é de tirar o fôlego (eu achei pelo menos um "aiaiuiui"). E me desculpe dizer meu caro Facespectador, mas que bela é essa atriz mexicana Irene Azuela, perfeita dos fios de cabelo aos pés! Ela desperta tudo até em defunto! Mamamia, que abundância! Apreciar aquele corpo nu.....bom, voltando (e aos "nervos" acalmando), o filme retrata duas pessoas e suas situações que não sabem qual escolher das emoções: a da responsabilidade vinda de seu coração ou daquele olhar que despertou o "T"...
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