Tudo o que Tínhamos: Críticas

Rita, (Katie Holmes) uma mulher sofrida que cuidava sozinha de sua filha Ruthie de 13 anos. Rita estava sem emprego, abusava da bebida, para completar a economia americana estava em crise promovendo decadência. Ruthie gostava da mãe, mas ficava aborrecida com os relacionamentos dela. Sem ter onde morar elas saem de carro em busca de outra cidade para viver. No caminho o carro quebra e procuram uma oficina. O orçamento do conserto fica caro, ela tenta dar uma cantada no mecânico, mas não funciona, e elas ficam sem dinheiro. Assim vão parar numa lanchonete na cidade de Fat River, onde tentam comer alguma coisa sem pagar.
Diante das dificuldades da vida os seres humanos vem sendo submetidos a um processo de emburrecimento e apagão mental: pão, circo, bebida, fumo e orgias. Grande parte da humanidade está desiludida porque não entendeu o significado da vida e aceitou os ilusórios lenitivos apresentados. Finalmente percebendo o vazio de sua existência. Sem saber o que fazer, muitas pessoas se tornam consumidores de drogas. Há os que revoltados com as condições de vida buscar consolo nas teorias socialistas. Assim, há séculos, a humanidade não está cumprindo o seu papel na Terra, e vai esparramando ruína e miséria em vez de floridos jardins e progresso. Rita e Ruthie passaram maus momentos. Quando Rita tomou consciência de que era uma alcoólatra viciada, ela procurou um grupo de autoajuda e teve a oportunidade de fazer novos amigos que a ajudaram a sair do submundo em que vivia.

a vida de Rita (Holmes) e sua filha de 13 anos, Ruthie. As duas mulheres nunca tiveram uma vida fácil. Elas vivem no limite da pobreza extrema e, como diz o título, só tem o amor uma da outra. Entretanto, tudo muda para elas quando recebem o incomum apoio dos habitantes de uma cidade do interior dos Estados Unidos, onde conseguem emprego como garçonetes e encontram o primeiro lugar que podem chamar de lar. 

Filme com direção e atuação de Katie Holmes, um drama muito bonito que mostra a história de amor entre mãe e filha 🌟🌟🌟

Mãe e filha pegam a estrada, sempre procurando uma vida melhor, mas a mãe sempre faz escolhas erradas e bebe muito. Ambas se apoiam muito e finalmente encontram um lugar e trabalho, mas a crise econômica fazer o trabalho diminuir e desaparecer, mas a mãe agora enfrenta o alcoolismo e dá oportunidade para uma boa pessoa entrar na sua vida. Ótima direção e atuação da Katie Holmes.

O filme em si é bastante lento, não há grandes reviravoltas, apenas a vida acontecendo.
No entanto, acho que o ponto mais importante é que a obra consegue demonstrar que às constituições familiares não precisam ser o "padrão". Amigos que surgem na trajetória da vida podem colaborar imensamente para que os laços familiares se mantenham.
Rita foi criada em lares adotivos, ela não tem um propósito de vida bem definido, mas ela sabe de uma coisa : Quer que sua filha tenha uma mãe.
Rita comete muitos erros, faz escolhas imaturas e expõe sua filha a diversas situação traumáticas para a idade. Porém, ela faz o que pode para ser a melhor versão de mãe que consegue ser, inclusive buscando ajuda para parar de beber.
Com certeza, vejo um exemplo de relação de amizade entre mãe e filha, com amor vencendo as adversidades e o sofrimento da vida.