Permanência: Críticas

vo (Santos), fotógrafo pernambucano, viaja para São Paulo para sua primeira mostra individual numa galeria da loja virtual cidade. Ele fica hospedado na casa de uma ex-namorada, Rita (Carelli), hoje casada com um paulistano (Restiffe).

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A impressão que temos, ao ver Permanência, é de que o filme terminou sem acontecer. A sinopse: "um bastardo passa dias na casa de Rita, que é casada, mas ambos ainda se sentem atraídos. Sexo. Ponto final". A história não empolga não apenas por ser simples, mas porque também não houve exploração do simples. É uma simplicidade inexplorada, que condena o expectador a uma sessão de marasmo. As cenas de sexo interrompem a monotonia do filme, mas sem beleza cênica. O sexo não parece entrelaçar-se com o enredo e os personagens. Até agora me questiono sobre a cena em que Ivo vai à beira da cama do casal, em q Rita levanta com os seios à mostra e o seu marido continua dormindo. A cena parece irromper num universo que nao era o do filme, deixando o expectador confuso. Os atores não se acham nas cenas, inclusive o talentoso Irandhir, que sonamboliza enquanto o filme divaga num espectro branco, preto e cinza.