O filme baseado no livro Jogo Perigoso, de Stephen King, conta a história do casal Jessie (Carla Gugino) e Gerald (Bruce Greenwood), que para apimentar a relação, decidem passar um final de semana em uma casa de campo. Após Gerald sofrer um infarto e deixar a esposa algemada na cama. Jessie começa a perder a razão, se tornando um prelúdio para uma noite de horror. Entretanto, assim como o livro, é o filme. O desenvolvimento da trama não fica apenas centralizado em como Jessie sairá desse tormento de ficar presa e vê seu marido morrer na sua frente. Que para mim, já bastava para ser um grande filme. Stephen King, adiciona o passado de Jessie, marcado por pedofilia do seu próprio pai, e para adicionar ainda mais o desvio do foco central do filme, é adicionado no terceiro ato do filme (Livro) um elemento sombrio a trama. Um homem acusado de esquartejar suas vitimas. Poderia até ser algo interessante, porém, o personagem acaba sendo um elemento de suspense. Pois o próprio não faz nada, apenas observa Jessie, no canto da parede. O filme de suspense psicológico, que pensávamos que seria uma coisa, acaba sendo outra, e o que deveria ser o primeiro foco acaba ficando em segundo plano, Jessie presa na cama.