White God: Críticas

White God ou Deus Branco, filme dirigido por Kornél Mundruczó. Se você tiver a chance de assistir esse filme, perca totalmente ela porque isso não vale a pena. A edição do filme é muito ruim, o filme tem uma cena se passando completamente quando os personagens estão acordados, e no próximo "taque" eles estão a noite em alguma rua, essa é a lógica desse filme. O filme não deixa uma sensação de Marley e Eu (perder um cachorro por morte), mas falta uma GRANDE sutileza nesse roteiro. É como se ele falasse assim : "Se você fosse um cachorro, e fosse abandonado no meio do nada isso isso e isso iria acontecer com você", e literalmente todas as coisas acontecem, e elas acontecem arrastadas e sem utilidade nenhuma. O filme tem 2 horas e claro era para ser um filme de quase 90 minutos. A atriz que interpreta a Lyli não consegue carregar o filme no 1º e no 2º ato sem desenvolvimento de personagem nenhum, e então no 3º ato, todos os personagens secundários que eram para ter o peso necessário para trama, não tem peso nenhum, é um peso morto (quem viu o filme entendeu a referência). Quando eles são separados, era para ser uma cena tocante, mas nada acontece. Você está mais preocupado de como o cachorro vai se virar do que com a preocupação de como eles vão se encontrar novamente, e como vai ser o relacionamento dos dois a partir daí. A utilização da câmera não é ruim mais também não mostra nada inovativo, e a trilha sonora é boa, quem gosta de ver literalmente a trilha sonora com a ação vai gostar do que eles apresentam aqui. O roteiro é simplesmente o mais artificial possível. Ele pega elementos de Whiplash, Marley & Me, Barbaduque, Rio 2. E muitos outros filmes. Eu tenho que dar credito porque há apenas 1 cena tensa, que nem é no 3° ato é claro. O filme estava num Ok até ele entrar no 3° ato QUE QUEBRA O FILME INTEIRO!! O tom do filme muda radicalmente, ele fica violento, imaturo, sem utilidade, vazio e o roteiro fica artificial, bagunçado e preguiçoso. E a conclusão desse filme é simplesmente ridícula!! Tudo o que estava sendo apresentado de violência é retirado e fica com um dos finais mais ridículos que um roteirista poderia escrever. Eu esperava muito mais desse filme. Ele tinha um grande potencial que foi perdido, é um filme apenas para fazer dinheiro, e mais nada.
Nota : 2.0/10
Nota: 1.0/5.0

É um bom filme, mas não se engane. Quando vemos os cachorros no começo (e sem informações prévias sobre a trama do filme) logo pensamos se tratar de algo como "Quatro vidas de um cachorro", ou algo do tipo, mas na verdade é uma história mais pesada, talvez mais próxima da realidade do que as fantasias maravilhosas retratadas em filmes com animais que vemos na sessão da tarde. Em muitas vezes o foco do filme está na jornada dos animais, mas sem efeitos sonoros ou de câmeras que tornem a história "bonitinha".

Isso, no meu ponto de vista, para mostrar metaforicamente o tratamento e rotina destinados a imigrantes, sujeitos "sem raça pura" (o cão principal do filme é um vira-lata, e justamente por isso acaba sofrendo algumas consequencias). Toda a jornada do cão parece remeter à reflexão sobre o tema imigração.

Fora isso, não ha grandes destaques no filme. A história da menina, que segue paralela a do seu cachorro, não é nada interessante. O final faz uma referencia bem interessante a um conto de fadas, mas enfim...nada no filme o faz tornar-se obrigatório.

Filme que mostra o lado perverso contra os cães, verídico, o qual no fim surge a grande surpresa. indico este filme!