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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Critikat.com
É preciso reconhecer a beleza refinada das situações orquestradas por Philippe Garrel, a partir do retrato sentimental e pessoal que ele tem diluído através das vertigens da sua filmografia, em mais de 20 longas-metragens.
Estado de São Paulo
Um triângulo amoroso que atomiza o machismo ao levantar uma bandeira de equalização na libido dos homens e das mulheres. Na visão do diretor, ambos os sexos têm fome (e direitos) para desejar com quantidade e qualidade.
Folha de São Paulo
Preto e branco, câmera solta, mas não trôpega, composições muito bem pensadas sem parecerem excessivamente calculadas, interpretações que alternam a discrição com uma espécie de desespero parcialmente contido.
Télérama
Sem inocência, mas uma vez mais [o diretor apresenta] uma visão cruel e pouco amável do amor, que pode flertar com o desprezo. O filme evolui, na verdade, de uma desilusão à outra. Pequenas, humanas, inconsequentes, mas também algumas graves...
Ccine10
"À Sombra de duas Mulheres" é competente ao tratar a tensão de um tema tão controverso: a infidelidade. [...] Enquanto o adultério masculino é restrito ao apartamento da moça, Manon desfila com seu homem pelas ruas da cidade, entre cafés, sorrisos e carícias.
Chronic'art.com
Garrel investiga um tema que atravessou todos os seus filmes, mas nunca tinha sido evocado tão claramente: a brutalidade e a injustiça dos sentimentos, a idiotice inerente a todo comportamento amoroso (masculino)...
Papo de Cinema
Há uma discrepância, muito bem delineada pelo realizador em À Sombra de Duas Mulheres, entre o dizer e o sentir. [...] “À Sombra de Duas Mulheres” não precisa diminuir uns para enaltecer os demais. Nele, o jogo é tudo, menos maniqueísta.
Preview
Da fotografia em preto e branco às atuações, o estilo é naturalista, com o toque nostálgico da Nouvelle Vague. E os personagens revelam mais camadas do que se esperava de uma obra tão sucinta.
Variety
Como tantos trabalhos de Garrel, esta discussão intensamente pessoal sobre a vida, a política, a arte e a batalha dos sexos é um nicho muito específico de cinema para um público igualmente específico [...]
Cineplayers
Curioso pensar: aos mais básicos dos cineastas, àqueles que o próprio nome “Cinema” nos faz remeter, parece sempre haver certo apreço ao preenchimento daquele a quem entregam o olhar: ao espectador cabe a única tarefa de completar tais lacunas...
Boston Globe
À medida que “À Sombra de duas mulheres” avança inexoravelmente sobre os egos de seus personagens, isso nos mostra que as pessoas são tolas, egoístas e pequenas - e que, de vez em quando, são abençoadas em perceber isso.
O Globo
A trama se desenvolve de maneira autorreflexiva, como se estivéssemos em um filme da nouvelle vague feito meio século depois. O resultado pode ser charmoso e provocante para alguns espectadores, mas pode soar apenas presunçoso e afetado para outros.
The Guardian
Em sua curta duração de 73 minutos, o filme amarra todas as pontas, no fim das contas e até demonstra uma boa fotografia, mas assim que termina, desaparece rapidamente da lembrança.
The Hollywood Reporter
[...] a ironia perversa, típica de alguns dos projetos Bunuel-Carriere pode ser sentida aqui - e prova ser um antídoto para a tendência de Garrel a trabalhar o elementos de forma mais linear e discreta.
Veja
Também dirigido por Philippe Garrel, "À Sombra de Duas Mulheres" foi filmado antes de "Amante por um Dia", já lançado nos cinemas. Ambos são trabalhos curtos, simples (porém carinhosos), em preto e branco, que tratam de relacionamentos afetivos com o toque e a experiência do mestre francês