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    Samba
    Média
    4,2
    269 notas
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    25 Críticas do usuário

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    2 críticas
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    XamDdy
    XamDdy

    14 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de julho de 2015
    A parte "romântica" do filme poderia ter sido melhor explorado!
    Julio Davila
    Julio Davila

    14 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de julho de 2015
    Uma comédia romântica divertida e crítica.

    Os mesmos diretores/escritores que criaram Intocáveis (2012), um filme que fez enorme sucesso mundial, escreveram e dirigiram Samba, um filme engraçado, portador de boas atuações e um roteiro irreverente.
    Samba (Omar Sy) é um imigrante do Senegal que vive há 10 anos na França, trabalha em um restaurante como lavador de pratos, mas tem problemas com a imigração e acaba por ser preso. Alice (Charlotte Gainsbourg) é uma executiva que sofreu uma crise de burnout devido ao trabalho excessivo e, agora, trabalha como voluntária em uma ONG que ajuda imigrantes em situação irregular como parte de seu tratamento. Duas vidas com poucas perspectivas que se cruzam e iniciam um relacionamento insólito.
    A história é interessante e engraçada mas o diretor faz excelente uso do filme ao expor a realidade do imigrante na Franca. As dificuldades enfrentadas pelo protagonista condizem com as dificuldades enfrentadas por imigrantes contemporâneos. Problemas com documentos, polícia e trabalho atormentam a vida de Samba e o filme não foge dessas questões, mas também não as aprofunda muito. O humor é o ponto alto do filme e ele funciona principalmente pela química dos protagonistas, Omar Sy (um dos atores mais carismáticos da atualidade, seus personagens sempre irreverentes divertem espectadores de todas as nacionalidades) e Charlotte Gainsbourg.
    O filme apresenta uma cinematografia bonita (afinal de contas é filmado na França) e uma trilha sonora agradável (brasileiros irão apreciar de modo especial pois há uma musica do Jorge Ben Jor e um personagem brasileiro que é muito divertido). O filme abre com uma bela e apreciável cena longa mas o resto do filme não conta com nada de impressionante no aspecto da direção.

    Engraçado, inteligente e cativante, Samba é uma bela e irreverente experiência.

    Nota: 7/10
    Anwar H.
    Anwar H.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de julho de 2015
    Bom filme! Muito bem retardada a temática da imigração
    Marília S.
    Marília S.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de julho de 2015
    O filme segue a mesma linha de "intocáveis", uma junção de drama, romance e comédia iresistivel. O tema central do filme é a realidade dos imigrantes na França expondo a situação de seu protagonista Samba, mas refletindo um poquinho mais podemos ir além e pensar esse tipo de situação em todo mundo. Outra característica que chamou a minha atenção foi na construção dos personagens, o que me fez pensar que a história contada no filme poderia perfeitamente ter sido real. Entre piadas previsíveis mas divertidíssimas, angústias compartilhadas pelos personagens e um romance que a gente torce pra dar certo o filme Samba valeu cada segundo na frente da telinha.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    17 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache e o ator Omar Sy, retomam a parceria que os fez serem bem sucedidos no filme Intocáveis, de 2011, que foi o filme de maior bilheteria na França nesse ano e deu a Omar Sy o prêmio César (versão francesa do Oscar) de melhor ator, sendo o primeiro negro a conquistar esse prêmio. O filme tinha como premissa básica o relacionamento de um pobre imigrante africano negro e atlético e um milionário francês branco e tetraplégico no estilo “os opostos se atraem”. Samba – que, na pronúncia francesa, fica “Sambá” - também usa essa lei da Física em sua história.
    Baseado no livro “Samba pour la France”, de Delphine Coulin, Samba conta a história do imigrante de Senegal (no livro, ele é de Mali) Samba Cissé (Omar Sy), que vive há 10 anos na França na casa de seu tio e ganha a vida em um restaurante, lavando pratos, mas, devido a problemas com a imigração, é preso. Uma ONG especializada em ajudar imigrantes em situação irregular assume seu caso e envia duas mulheres para cuidar de Samba: Manu (interpretada pela cantora de Rock Izïa Higelin) e Alice (Charlotte Gainsbourg, de Ninfomaníaca), uma executiva que sofreu um “burnout” devido ao ritmo excessivo de trabalho que a levou a um colapso.
    O “burnout” é também chamado de “síndrome do esgotamento profissional”. Segundo o Dr. Drauzio Varella, a principal característica dessa síndrome é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome manifesta-se especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
    Licenciada do serviço, Alice trabalha na ONG como parte de seu tratamento e recuperação. Manu aconselha Alice a ter um relacionamento distante de Samba, mas, pouco a pouco eles, cujas vidas têm poucas perspectivas, aproximam-se e relacionam-se.
    A diferença entre Intocáveis e Samba começa na forma como o tema de cada filme é tratado: no primeiro, o tema da deficiência física, embora considerado “pesado”, é tratado de forma descontraída, sem grande drama e sem ser piegas, com humor, que faz com que a atenção do grande público seja atraída e se sinta próximo dos personagens.
    Já em Samba, o tema dos imigrantes irregulares é tratado de forma mais séria, embora sem abdicar do humor, que é visto em várias cenas e também o aproxima do público. A vida desses imigrantes, com suas constantes preocupações em arrumar emprego, enviar dinheiro para suas famílias, regularizarem sua situação na França para não serem deportados e terem que voltar a uma situação de extrema miséria e/ou de guerra civil, é vista igualmente sem apelar para o dramalhão e a pieguice, de forma sóbria, mas sem ser tediosa.
    O ponto forte da dupla Toledano-Nakache é a direção de atores. Omar Sy mostra que não foi à toa que conquistou o César. Sua atuação é, ao mesmo tempo, discreta, emotiva e moderna, o que faz com que seja um dos melhores atores franceses da atualidade, a ponto de Hollywood abrir-lhe as portas, como já pôde ser visto em produções com em X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido e Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros.
    Charlotte Gainsbourg está no mesmo nível de Sy. Também vencedora do César e do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes por Anticristo (2009), sua atuação é esplendorosa. É simplesmente impressionante como ela consegue fazer com que Alice, durante suas crises emocionais, passe de um estado tímido e inseguro para um raivoso e agressivo em questão de segundos. Hoje em dia, poucas atrizes conseguem atuar assim com tamanha competência.
    São também dignas de nota as atuações de Izïa Higelin e Tahar Rahim. Vencedora do César de Atriz Mais Promissora, em 2012, Izïa é mesmo uma grata revelação (Samba é seu segundo filme). Já o simpático Rahim, que faz o “brasileiro” Wilson, tem algumas das melhores tiradas de humor do filme e, algumas vezes, chega a roubar as cenas dos protagonistas principais.
    Pegando um “gancho” do parágrafo anterior, não poderia deixar de falar das menções honrosas ao Brasil: além do já citado “brasileiro” Wilson, também há canções de Gilberto Gil e Jorge Benjor e Rahim e Gainsbourg surpreendem falando português de forma correta – embora com sotaque.
    A escolha do elenco não foi por acaso, pois vários atores e atrizes do filme têm ligações com imigrantes. O pai de Omar Sy é do Senegal e a mãe da Mauritânia. Charlotte Gainsbourg é de ascendência anglo-francesa: seu pai é o prestigioso cantor francês Serge Gainsbourg e a mãe é a atriz inglesa Jane Birkin. Os pais de Tahar Rahim são da Argélia. Já o ator Isaka Sawadogo, que faz o papel de Jonas, e a atriz Liya Kebede, que faz o papel de Gracieuse, são mesmo imigrantes vindos, respectivamente, de Burkina Faso (antiga República do Alto Volta) e Etiópia. Um filme sobre imigrantes feitos pelos próprios e por seus descendentes.
    O filme mostra que países europeus como a França ainda tem uma relação mal resolvida com suas antigas colônias na África, Ásia e América. Isso se reflete no tratamento dado aos imigrantes: vistos com desconfiança (a velha história que “um estrangeiro é sempre suspeito”), tendo que submeterem-se a sub-empregos – muitos deles perigosos e insalubres – e concentrando-se em guetos ou nos campos de detenção. A xenofobia (ódio aos estrangeiros) é um problema que tem ocorrido na Europa nestes últimos anos com a ascensão de partidos conservadores e reacionários como, por exemplo, a Frente Nacional, do infame político francês de extrema-direita Jean-Marie Le Pen e de sua filha e herdeira, a igualmente infame Marine.
    Samba pode não ter o mesmo impacto e sucesso que Intocáveis, mas é daqueles filmes que melhoram com o passar dos anos. Em uma época na qual a Europa – e, em particular, a França – sofre com a crise financeira que teima em não terminar, com medidas de austeridade que aumentam o desemprego e cortam benefícios sociais e trabalhistas, políticas neoliberais que exigem que as pessoas trabalhem o máximo ganhando o mínimo e acabam por gerar muitos casos de “burnouts”, com a União Europeia querendo restringir a sua política de imigração tanto para imigrantes legais como ilegais e o aumento da xenofobia, o filme é, simultaneamente, um registro de seu tempo e também um alerta.
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