Em nome da Lei: Críticas

Poderia ser melhor se fosse bem mais objetivo, talvez a duração e má edição acabou pesando um pouco. Mas contudo, é um filme que da para assistir como uma última opção.

Idade em Voga.

Se desvincular de rótulo obtido ao longo da carreira artística pode ser complicado, principalmente quando essa identificação se mantém a cada novo filme. No caso do astro chinês Jackie Chan, sua irreverência ao lidar com cenas de ação fez dele alguém único, sempre dando margem para expectativas a cada nova produção, inclusive nesse Policy Story.

Chan interpreta novamente Zhong Wen, policial que ganhou status no cinema pela ousadia com que desafia a física na busca pelos bandidos. Nesse sexto episódio da franquia iniciada em 1985, já notamos uma sólida mudança: o tom usado na produção está mais voltado para algo sério e dramático. Isso é perceptível nos cenários e no comportamento de Wen que, já velho e cansado, demonstra suas dificuldades em cuidar das tarefas de policial e da família.

O protagonista inicia sua "missão" após o convite da filha para participar da celebração de terceiro aniversário de uma grande boate chinesa, porém, isso se mostra uma grande armadilha elaborada pelo dono do estabelecimento: Wu Jiang (Liu Ye). Seu propósito vai aos poucos sendo revelado ao policial protagonista, incluindo diversas cenas de flashback que funcionam mais para mostrar o passado de Wen.

Há de citar que a expectativa por algo similar ao visto na franquia vai por água abaixo logo na primeira cena de luta, pois não há nada que lembre as loucuras que Jackie Chan fazia, mais parece um vovô desagastado e pouco inspirado. Isso sem contar que ele parece um saco de pancadas, apanhando mais do que exibindo suas capacidades marciais, uma pena.

Enterrando de vez a franquia Policy Story, este EM NOME DA LEI não funciona nem mesmo como drama ou filme de ação. Percebemos que o tom sombrio em nada acrescentou à narrativa, deixando tudo monótono e sem qualquer semelhança com outras obras do ator chinês. O diretor Sheng Ding desperdiçou uma boa oportunidade de despedida, criando um longa chato e cansativo até para os fãs mais assíduos de Chan.

Sendo o 5º filme da saga Police Story (e não faço ideia se os anteriores são bons), a presença do querido ator Jackie Chan (ele com 51 trabalhos para o cinema e com sucessos como a trilogia de A HORA DO RUSH de 1998 - 2001 -2007) é mantida. Diversão garantida? Não, nem um pouco. Creio eu e quero acreditar nisso, que pelo personagem, que Chan está em um dos papéis mais sérios que já vi e isso cria certa frustração para quem espera aquele luta divertida. Chan interpreta o policial Zhong Wen (este capitão) e já parece cansado com sua carreira e parece possuir um peso pessoal nas costas. Não sei se foi proposital que o diretor Ding Sheng (junto com Chan) quis mostrar o peso da idade e das escolhas ao longo dos anos do capitão, mas não combinou com o ator. A enredo é aquele de sequestro, um tanto quanto diferente e a narrativa é um tanto quanto confusa, com diálogos rápidos (talvez para tapear o espectador, não sei) e os motivos do "vilão" e suas práticas não convencem. Logo de início, a trama prometia, com uma cena que logo vem em mente: "no lo creo que isso aconteceu!". E logo surge a curiosidade de como vai chegar em tal cena (sim, é uma parte que ainda vai ocorrer no futuro da película). Existe ação, existe tiros, mas de longe é um filme digno de Chan. Lógico, fãs do ator devem assistir, pois não é uma catástrofe. Talvez seja a expectativa por algo que estraga tanto. Mas o script tem erros sim e falhas, mas o normal para as histórias do gênero de ação. O melhor são as cenas de erros de gravações (como de costume) quando se passa os créditos. A Trilha Sonora quando lenta, agrada. Agora quando resolve dar um "tchã" na porrada, coitados de nossos ouvidos. Até possui momentos divertidos, mas pela cultura chinesa e suas manias (por ser tão diferente da nossa). A repórter de tão chata, fica engraçada mas com o tempo, volta a ser chata e irritante..... Não é um lixo, mas não é bom. O título original (que quer dizer mais ou menos "História Policial") é mais condizente com a tradução porque não passa de mais um conto...

É notável a grande diferença em que Jackie Chan atua atualmente.Quem cresceu assistindo esse astro do kung fu,vai saber que ele não está em um de seus melhores filmes.A continuação de Police Story-A Hora do Acerto,não é uma boa coisa.Chan não tem bons momentos na ação,faz apenas pequenas acrobacias ao longo de todo o filme,e se envolve em um personagem bastante sério,que não faz nenhum um pouco a sua linha.A história é meio bagunçada,onde envolve várias,desde o relacionamento de pai e filha,até sequestros em série.Na torcida por Chan integrar novamente bons filmes.

Filme Fraquíssimo.. não lembra nem de longe as brilhantes atuações de Jackie Chan, também pudera, Chan é um senhor de 60 anos e vale lembrar que ele faz as cenas sem atuação de dublê, e por isso já se machucou diversas vezes. Voltando ao filme, um tanto quanto parado.. sem ação nem emoção.