Tentando sair um pouco de seus afazeres heroicos, o jovem Peter Parker (Tom Holland) sai de férias, com a turma da escola, para passar duas semanas na Europa. Apesar de tentativa de relaxar, ele é convocado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) para juntamente com Mysterio (Jake Gyllenhaal), descobrir as origens dos devastadores monstros conhecidos como Elementais.
HOMEM-ARANHA - LONGE DE CASA é a aposta da SONY em tentar manter o cabeça de teia funcionar como personagem solo. No filme anterior protagonizado por Holland, as ideias funcionavam melhor devido ao aspecto de origem e também pela presença de Tony Stark como amparo técnico/moral do protagonista. Neste novo longa, o roteiro aposta em excesso em tudo aquilo que não funciona: piadas bestas e infantilizadas, romance fraco e sem qualquer sensação de importância, drama forçado e sem funcionalidade, além do abuso visível de CG que faria James Cameron rir pela falta de qualidade.
O filme nunca entrega o que propõe, deixando só mesmo para o carisma de Holland e a competência de Gyllenhaal os pontos fortes, mas que não salvam o filme do resultado bobo e descartável. Longe de Casa nem mesmo funciona como peça do UCM, dando continuidade aos eventos de Vingadores: Ultimato, mas parecendo um High School Musical com muita computação gráfica e pouca, ou quase nenhuma, história interessante.
Pode funcionar para quem assiste desde os primeiros filmes das Marvel, mas ainda sim decepciona e nem de longe (tsc) mantém o hype criado pelos produtores. De fato, HOMEM-ARANHA - LONGE DE CASA veio só mesmo para deixar saudades dos filmes protagonizados por Andrew Garfield que, na minha humilde opinião, tem os dois melhores exemplares do personagem aracnídeo.