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    Lunchbox
    Média
    3,8
    53 notas
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    8 Críticas do usuário

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    Ric Brandes
    Ric Brandes

    110 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de maio de 2014
    Como definir um filme indiano, tão vasto e complexo quanto seu próprio país?
    Tente ouvir o som dos trens nos trilhos de Mumbai transportando gente, músicas, alegrias e tristezas. Sinta o cheio das marmitas no ar: LunchBox é um prato feito, que expõe os sabores e temperos de um gigantesco país e sua gente.

    Mosaico de pessoas, crenças e culturas, este filme é uma produção conjunta entra Índia, França, Alemanha e traz a incrível história do Mumbai Dabbawallahs, famoso serviço de entrega de comida indiano. E justamente um erro na entrega de uma marmita faz com que uma tranquila dona de casa conheça um homem especial, prestes a se aposentar. Juntos, eles vão criar um mundo só seu, de fantasias e cumplicidade, a partir de mensagens e bilhetes trocadas nas marmitas do Mumbai Dabbawallahs.

    Um romance ímpar e muito interessante, cheio de surpresas e reflexões, que convida o expectador a uma rica viagem pela Índia. E se você reconhecer algum rosto na multidão, lembre que Irrfan Khan, o ator principal de LunchBox, também atuou em As Aventuras de Pi no papel de Pi Patel em sua fase- adulta!

    Por Ricardo Brandes / Escritor
    Cláudia S.
    Cláudia S.

    51 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 16 de abril de 2017
    Meu preconceito com o cinema indiano foi por água abaixo depois de ver Lunchbox, um relato delicado sobre duas pessoas solitárias cujas vidas acabam se cruzando de uma forma um tanto inusitada. Esse encontro acaba nos mostrando um pouco do dia-a-dia da Mumbai moderna, mas sempre colocando os sentimentos dos personagens em primeiro plano.
    Marcio S.
    Marcio S.

    94 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de maio de 2014
    Há vários exemplos em que o cinema utiliza a culinária para contar uma história. Por vezes assistimos que ela foi o responsável por unir. A Festa de Babette (1987) é um bom exemplo. Em The Lunchbox assistimos a mais um exemplo de filme sobre culinária. Um filme que é um diamante lapidado da melhor forma possível. O filme é indiano, mas não apresenta nenhuma característica daquele cinema, como por exemplo o colorido e as músicas tradicionais em que todos saem dançando.
    Na Índia há um serviço de entrega de quentinhas que todo dia um sujeito pega a quentinha feita pela esposa e leva até o emprego do marido. Apesar do trânsito caótico em Mumbai a marmita é sempre entregue no horário e para a pessoa certa. Saajan Fernandes (Irrfan Khan que fez o protagonista de As aventuras de Pi na fase adulta) é um homem de meia idade que vive só desde que sua esposa faleceu. É amargo e vive literalmente se escondendo em sua casa. Ele está para se aposentar e ainda tem que treinar um novato chamado Shaikh (Nawazuddin Siddiqui). Ila (Nimrat Kaur) é uma mulher nova que passa por uma crise em seu casamento. Seu marido praticamente não a repara em sua casa. Eles tem uma filha que Ila se dedica dia-a-dia a cuidar dela e da casa. Para tentar resolver seu problema ela resolve cozinhar comidas maravilhosas para seu marido, porém o serviço de entrega de marmita falha e a comida que ela preparou com tanto amor é entregue a Fernandes. A partir dessa falha na entrega os dois passam a se corresponder sempre por cartas através das entregas da quentinha.
    Em um filme extremamente bem contado, entendemos que nem um serviço tão elogiado, por conseguir algo tão inusitado em uma cidade em que o trânsito é caótico, pode ser considerado exato como a matemática. Então chegamos aos relacionamentos. Obvio que constatamos que podemos dizer o mesmo. Então o diretor Ritesh Batra como diretor/roteirista do filme sabe disso. Ao contar a história de Fernandes e Ila transita através de uma narrativa que mesmo podendo já ter sido abordada desconhecemos o futuro da história do filme, pois a exatidão não acontece em relacionamentos. Consegue quebrar expectativas dos sonhadores, mas não esperança dos solitários. Realiza algo lírico, sentimental, sensível , mas não exagerado. Realiza críticas quanto a individualidade do ser humano, toca no envelhecimento do dia-a-dia, mas sem deixar de lado a verdadeira essência da narrativa.
    O estreante diretor Ritesh Batra sabe contar a história de maneira extremamente cinematográfica. Logo no início, assim como os inúmeros trilhos de uma estação de trem conseguimos identificar a dificuldade que deve ser para que o serviço de entrega das marmitas dê certo. Também mostra o esbarra-esbarra entre as pessoas caminhando pela a cidade e uma chuva que tumultua mais o que parece ser tão caótico. Isso tudo também dá uma sensação de como o destino de duas pessoas podem se cruzar. Os trilhos do trem se entrelaçam assim como a vida dos protagonistas.
    Utiliza metáforas para ser reflexo do que está acontecendo com nosso protagonista. Na varanda de sua casa consegue ver uma família jantando e uma garotinha que fecha a janela. Percebam como no decorrer essa mesma janela vai se abrindo aos poucos como a vida de Fernandes. Percebam que ali tem uma família e no momento da janela fechada ele está fechado para a vida. A medida que ele se abre a janela o segue. Se um sorriso era tão difícil em outro momento, agora não é tão assim.
    Os atores estão ótimos. O Fernandes de Irrfan Khan vai se abrindo para a vida e só de olharmos para seu rosto enxergamos sua transição interior. Nawazuddin Siddiqui consegue passar o expansionismo de seu personagem facilmente pela sua maneira de agir e seu sorriso cativa os que estão a seu lado. Consegue transmitir tanto coletivismo enquanto órfão que muitos que nasceram no berço da primeira sociedade de nossas vidas não conseguem. Nimrat Kaur através de Ila passa uma angústia crescente em seu rosto remetendo o que está lhe passando por dentro. Apresenta uma consternação enorme em seu olhar ao ver uma desabafo de sua mãe.
    Por último destaco a trilha do filme. Quantas vezes assistimos a um filme e não damos conta de como a trilha espelha algo que o ator demonstra em sua atuação. Muitas vezes é ela que se funde a atuação do ator e enaltece a cena. Utilizando o título de um filme brasileiro, que é no mínimo interessante, o som ao redor conta muito em um filme. Então percebam como o casal de nosso protagonista é unido apenas por uma barulho de ventilador, uma mosca ou uma canção. Reparem que notas de um piano podem ser batidas de um coração que está batendo mais rápido em um momento. Ou uma composição pode remeter a uma introspecção/reflexão.
    Um filme que consegue se desenvolver tão bem como obra cinematográfica é prato cheio para os amantes do cinema. Então se você tiver alguma aversão a esse tipo de cinema não se preocupe, pois o que será visto com certeza é cinema da melhor qualidade.
    André C.
    André C.

    6 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de agosto de 2014
    Bem interessante. Só achei nada a ver a atriz conversando aoa gritos com uma tia que mora mo andar de cima e nunca aparece, parece imaginária!!!
    Alice M.
    Alice M.

    7 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de março de 2014
    Achei o filme Lunchbox uma produção imperdível. Belos diálogos em forma epistolar permeiam esta sensível história ambientada em Dumbai, na Índia. A película é uma produção indiana, francesa e alemã.
    Ingrid D.
    Ingrid D.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de maio de 2014
    Delicioso. Leve e singelamente cômico. Algumas tragédias da vida pinceladas e trançadas com toques de amor, de humor de coisas boas do dia a dia, além do presente de podermos vivenciar de perto pedaços da cultura indiana.
    Reginagoncalvesyoga
    Reginagoncalvesyoga

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de agosto de 2022
    O filme é sensível cheio de sutilezas...o ator Irrfan Khan tem sempre uma atuação muito particular. Assistirei novamente.
    Elenize O.
    Elenize O.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de janeiro de 2016
    Fabuloso! Cada detalhe é um primor, desde a tia conselheira até o colega de trabalho da mesa ao lado. Situações, diálogos, cenários, tudo colabora para criar a atmosfera ideal para a narrativa do que seria um cotidiano apenas. Amei o filme e recomendo muito!
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