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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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A Tarde
O filme é o registro de um reencontro e de vários encontros celebrados, com estilo, pela montagem de Maxine Goedicke e Rob Myers. Desde já uma das mais bem sucedidas interferências do autor de "Alice nas Cidades", [...] "O Sal da Terra" dá significado à vida e à arte.
Diário de Pernambuco
O filme não só apresenta a obra do artista como potencializa sua força por meio dos recursos cinematográficos. "O Sal da Terra" merece ser visto no cinema, em tela grande, para que o impacto das imagens de Salgado seja sentido em sua plenitude máxima.
O Globo
Ao longo de 110 comoventes minutos, Wenders tenta decifrar a esfinge por trás do homem que clicou as fotos imortalizadas em livros [..], a fim de entender o porquê de suas peregrinações internacionais, saindo de Aimorés (MG) para os recônditos da África e para os rincões brasileiros mais miseráveis.
Rubens Ewald
O filho participa com mais discrição já que Sebastião Salgado é a grande figura como artista e como ser humano. Confesso que tive lutar contra a emoção de muitos momentos que ele retratou.
Screen International
Wenders criou um filme no qual a sinceridade e a simplicidade da premissa são inteiramente condizentes com a humildade do retratado. Imagens assustadoramente bonitas combinam com depoimentos esclarecedores...
Cineplayers
Este documentário vem como um tratado apaixonado e límpido sobre o poder da imagem, seja ela estática ou cinética, e sobre esse mundo que se sustenta, para o bem e para o mal, nas diferenças e discrepâncias...
Cinemascope
Sentimos toda a empatia que o fotógrafo tem para as pessoas que ele fotografa, a facilidade em estabelecer uma relação com essas pessoas e como ele foi tocado por elas.
Cineweb
O grande êxito do filme está em apresentar os bastidores do processo de realização de muitas das incríveis fotos de Salgado através de seu próprio relato, o que fornece uma aproximação a um método de trabalho muito preciso e apaixonado...
Estado de Minas
O Sal da Terra [...], é um filme apaixonado por Sebastião Salgado, que é um homem apaixonado pela aventura de viver. [...] O artifício de ter a voz (e por vezes a imagem) de Salgado projetada sobre suas fotografias resulta numa espécie de faixa comentada de um álbum fotográfico. E que fotos!
Folha de São Paulo
Wenders e Salgado (filho) fazem uma obra ancorada nas imagens e na análise do artista sobre elas. [...] Se não revela o fotógrafo por inteiro, o longa faz um recorte especial do economista engajado que virou fotógrafo e se transformou em artista.
Papo de Cinema
O filme, assim, vai se construindo aos poucos, sem pressa nem morosidade, alternando entre momentos de pura consagração com outros de sincera curiosidade. O Sebastião Salgado que sai dessa análise dupla é um homem revirado ao avesso, que se entrega de vontade própria...
The Guardian
O trabalho conjunto entre Wenders e Salgado Jr. funciona bem, combinando a presença impactante do primeiro, como entrevistador e contador de histórias, com a habilidade do segundo em obter intimidade e sutilezas que talvez jamais tivessem sido descobertas.
Télérama
O filme permanece estranhamente mudo. Wim Wenders evita com cuidado qualquer tema que possa incomodar. Ele permanece até o fim admirativo, fraterno e hagiográfico.
Variety
O uso escultural de Sebastião Salgado com a luz e o espaço é combinado com uma profunda empatia pela condição humana, resultando em imagens em preto e branco bastante complexas que capturam a dignidade em cada tema.
Zero Hora
Os grandes momentos de "O Sal da Terra" são muitos. Suplantam os defeitos do filme, transformando a experiência da fruição em algo absolutamente extraordinário.
Chronic'art.com
Apesar de algumas cenas com o fotógrafo trabalhando, o filme funciona como um mosaico comentado, com uma trilha de "world music" ao fundo - o que é um tanto limitado, e mesmo ingênuo, mas que reserva, digamos, uma eficiência pedagógica.
Critikat.com
A potência das imagens e a releitura da história moderna afastam rapidamente a dúvida sobre uma possível idealização no projeto de Wenders, mas a emoção emanada anestesia um pouco o aspecto analítico.
Instituto Moreira Salles
"O Sal da Terra", a rigor, poderia ser assinado pelo próprio Sebastião Salgado. Pois não se vê nele nenhuma marca autoral de Wim Wenders, e menos ainda de Juliano Ribeiro Salgado. Os diretores apenas seguram a câmera para o fotógrafo construir diante dela sua autoimagem edificante.
Omelete
É óbvio que Salgado está interessado em fazer deste filme o registro do seu legado, e é legítimo que o procure. Já Wenders não parece perceber que o ego desponta em momentos aparentemente banais...