Média
4,2
745 notas
Você assistiu Tim Maia ?
2,5
Enviada em 3 de novembro de 2014
Achei razoável. Esperava mais da interpretação do Babu Santana que, na minha opinião, mesclou seu antigo personagem de Estômago em algumas cenas que poderiam ser mais emblemáticas (parecia mais o presidiário implicando com o Raimundo Nonato do que o irreverente Tim Maia). O que já não aconteceu com Robson Nunes, que roubou a cena na versão teen do ídolo (o gordinho que tinha tudo pra dar errado, mas deu no que deu). No mais, outras interpretações merecem destaque, como do jovem caricato Roberto Carlos e até mesmo a rápida passagem da menina Rita Lee. Gostei muito da produção, que nos remete com sucesso a um túnel do tempo, seja como exemplo, as referências sobre a construção de Brasília e a própria musicalidade da época, com menções a Buddy Holly e o acidente aéreo que ficou conhecido como O Dia em que a Música Morreu. De qualquer forma, o filme vale a pena, já que resgata um pouquinho a trajetória deste grande nome da música brasileira - embora tenham faltado alguns detalhes que foram marcantes na biografia do cantor, como a origem do apelido síndico, um pouco da briga com o mercado fonográfico e com a Rede Globo e alguns clássicos como Chocolate, Do Leme ao Pontal e Me dê Motivos. Se tocaram, foram imperceptíveis e mereciam mais destaque.
2,0
Enviada em 26 de novembro de 2014
Que triste essa mania de que cinebiografia tem que dar conta de toooooda a vida do personagem... O filme é até divertido em sua primeira metade, mas vai perdendo o gás conforme Tim envelhece.
2,0
Enviada em 9 de outubro de 2023
Gosto do som do artista mas o filme confirmou que a pessoa Tim Maia era desagradável, mesmo sob o olhar amigo de Nelson Motta, a quem admiro mais.
2,5
Enviada em 4 de dezembro de 2014
Assisti o filme e não sei como um roteiro, que se preocupou apenas em retratar a desgraça causada pelo vicio das drogas na vida de Tim Maia, foi aprovado para exibição nas telonas... Simplesmente acabaram com Tim Maia. Tim Maia merecia muito mais, um gênio da musica, um homem abençoado por Deus pelo seu talento musical, um artista completo merecia sim ser tratado com respeito... Cadê a discografia? A brilhante carreira? Suas composições? O lar de Narciza? Os shows realizados? O seu reconhecimento internacional? Outro Tim Maia jamais existirá e até hoje ele é incomparável com qualquer outro pela grandeza de sua voz única.
2,5
Enviada em 31 de outubro de 2014
Papo Careta

Tim Maia (Brasil, 2014) é um filme careta para uma figura loucaça. Dentro deste contexto, por mais que tente no início misturar presente e passado, o longa-metragem de Mauro Lima logo adere a linearidade e abandona precocemente sua única tentativa de ser ousado, daí o produto final consistir na típica trajetória errante de sexo, drogas e, nesse caso, soul music vista em tantas cinebiografias de ícones da música.
Em meio a escolhas discutíveis, como a utilização de dois adultos para interpretar o protagonista, bem como a dublagem das cenas musicais – o que, por óbvio, dificulta a total imersão na narrativa ao passo em que o público acaba lembrado de que está vendo um filme – e um elenco irregular que inclui uma interpretação por demais estereotipada de Roberto Carlos, uma agradável aparição surpresa de Mallu Magalhães, participações no piloto automático de Cauã Reymond e Alinne Moraes, além de uma desnecessária ponta do Jacaré (sim, aquele do É o Tchan), o longa-metragem tem como principal mérito a assombrosa atuação de Babu Santana que ilumina a tela em cada cena, carregando nas costas uma produção que por vezes não consegue nem camuflar a limitação de seus recursos financeiros – vide as televisivas sequências em que o músico faz shows para platéias supostamente grandes¹.
Com efeito, não obstante a considerável quantidade de ressalvas relacionadas, é obvio que o filme irá ser um sucesso de público e render o lucro esperado, êxito esse que, vale dizer, se deverá mais ao poder de atração e importância que o nome Tim Maia ainda hoje possui do que por virtudes desse que é um exemplo de cinema conformado, formulaico que não faz jus, portanto, a genialidade e porralouquice do síndico.
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1. Neste sentido, os poucos e mal dirigidos figurantes são filmados em planos fechados numa manjada estratégia adotada para sugerir um acumulo de pessoas maior do que o existente.
2,5
Enviada em 6 de novembro de 2014
O filme não se aprofunda na historia e mostra apenas personagens superficiais e caricatos, trazendo um tom pastelão para o espectador. A narração duvida da capacidade de entendimento e quase faz com que o Tim Maia fique em segundo plano no filme

O que vale é a trilha, e algumas boas atuações.
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