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    Transcendence - A Revolução
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    3,6
    1658 notas
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    94 Críticas do usuário

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    Bruno A.
    Bruno A.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de junho de 2014
    O filme tem boas cenas, no entanto promete muito mais do que realmente é. Durante toda a exibição cria se uma expectativa de um aprofundamento maior na estoria o que não acontece, no fim passa se a impressão de que faltou algo na trama.
    Claudio L.
    Claudio L.

    1 crítica Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 21 de junho de 2014
    O triler promete muito, mas o filme é chato e tem um roteiro muito fraco. É o típico filme que você a certa altura você diz: "mas por que ele não faz isso ou isso ou outra coisa?" O filme se arrasta e mesmo assim parece incompleto. Detestei. Um dos piores filmes de ficção que assisti. Uma pena pois o argumento era muito bom e não foi aproveitado. Não vale a pena. Espere a seção da tarde. fuiiiiiiiiiii
    Angela C
    Angela C

    6 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de junho de 2014
    Alguém aí ouviu que seria um filme romântico?
    Tudo pelo verdadeiro amor, engraçado isto em meio a um tema tão frio e temeroso.
    Valdemir P.
    Valdemir P.

    34 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de junho de 2014
    Tão satisfeitos com seu jeito de ser e viver e com as posses e poderes que o sustentam, os americanos levam para o cinema que produzem seus fantasmas, seus medos diante das potenciais e imaginárias ameaças ao american way of life, alçado ao ponto de chegada das conquistas universais em termos de sustentação e organização da vida em sociedade. Não raro, forjam nas telas os heróis imaginários, alguns com superpoderes, que os acalmam diante do “outro” (o bárbaro, o infiel). Na berlinda, ora o índio que detém o progresso, ora o imigrante fora-da-lei, ora o russo inimigo da liberdade... Na falta deles, uma epidemia devastadora ou um asteroide sem freio, sempre ameaçando toda a Humanidade e o planeta. Em Transcendence – A Revolução, o perigo iminente é a possível inteligência artificial.
    O mote do filme é a criação de um Frankstein pós-moderno: a versão virtual do Dr. Will Caster (Johnny Depp). Sim, porque agora já não se trata mais de simplesmente infundir vida a um corpo humano do qual ela já expirou, mas sim de transferir uma inteligência humana para um programa de computador, criando, assim, uma inteligência artificial com atributos humanos: sentimentos, incertezas, medos, ambição. O desafio é outro, outros também os riscos. Frankstein poderia ser uma ameaça somente aos que dele se aproximassem, enquanto que a PINN (a máquina mesclada com o “disco rígido” do Dr. Will) tende a dominar o mundo.
    Tudo começa com o brilhante Dr. Will e sua equipe desenvolvendo um projeto de inteligência artificial (PINN). “Ao contrário de minha esposa, não estou interessado em mudar o mundo, mas em entender como a coisa funciona”, diz ele na conferência após a qual leva um tiro de raspão, desferido pelos opositores do projeto, um grupo que teme a transposição da fronteira do conhecimento a ponto de alçar o humano a uma condição semelhante à de um deus. A bala, envenenada, deixa poucos dias de vida ao pesquisador agora cheio de fãs, entre os quais sua parceira e esposa, que não aceita a morte do amado a quem venera e procura, com ajuda bem-sucedida de outro colega de laboratório, manter viva a mente do Dr. Will, mesclando-a à PINN: fusão de criador e criatura.
    Os talentosos e renomados atores, e os cenários futuristas que vão se erguendo na trilha da ascensão de PINN/Will (em contraposição aos ambientes precários e decadentes em que se movem as alarmadas e alertas inteligências humanas) tornam o filme atraente e agradável, enquanto a trama e o roteiro suscitam temas inquietantes (embora não originais): o conflito natureza versus cultura potencializado na disputa entre inteligência humana e inteligência artificial; a impossibilidade de um afeto transcendental entre duas inteligências, quando uma delas se torna artificial e superpoderosa (Ou seria a possibilidade? Ou será que nem entre duas naturais seria possível?); a conveniência das curas medicinais e o risco de sua descoberta levar a mutações indesejáveis, a ponto de gerar uma nova espécie – humana, mas imortal ou quase, excessivamente forte; o medo de um ser (ou uma máquina) tornar-se capaz de agir como um deus em meio à sociedade humana (onipresente, capaz de milagres, um criador e regenerador, ressuscitador) – ou seja, o medo de o transcendente estar aqui, agora, junto de nós, e, pior, não manifestar a bondade e perfeição dele esperada, sendo melhor permanecermos com nossas imperfeições, medos, sofrimentos, finitude.
    Quem conhece Pierre Lévy e Jacques Ellul bem pode ter a impressão de que duelam em Transcendence – A Revolução, eles, cujos leitores podem ver como antípodas na avaliação dos avanços tecnológicos: o primeiro, otimista; o segundo, pessimista e antagonista. E quem conhece e lembrou da lei marxista do desenvolvimento em progresso das forças produtivas (cognome avanço tecnológico) transformando as relações humanas graças às mudanças nas condições materiais de vida, deve ter pensado: caramba, o capitalismo, se conseguir levar à inteligência artificial, pode destruir não só a si (máquina substituindo força de trabalho e matando a “galinha dos ovos de ouro” que é a mais –valia, ou seja, trabalho humano não pago), mas pode até mesmo acabar com a humanidade, sobrepondo a ela um tipo de ser que nem é homem, nem é máquina... (riso – e riso humano, como resultado de cócegas no conjunto de miolos a que chamamos cérebro).
    Mas, sem desilusões descabidas e inoportunas! O amor – esta imperfeição - haverá de triunfar, na vida, como na sétima arte (afinal ele é o maior “sonho” de qualquer máquina que se torne perfeita e completamente inteligente): quem quiser saber como, não deve perder a ocasião de ver Transcendence – A Revolução, uma película original por, em pleno século XXI, apostar na trama e não nos efeitos especiais, no gênero ficção científica.
    Huebert M.
    Huebert M.

    23 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de junho de 2014
    Transcedence – A Revolução, filme sci-fi dirigido pelo estreante Wally Pfister que costuma ser o fotografo das produções de Christopher Nolan, cujo filme também produz, conta a história do (Johnny Deep) e sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) que criam o experimento baseado em Inteligência Artificial que consegue transportar a consciência humana para uma máquina, transformando-o numa espécie bondosa da Rainha Vermelha (o holograma de Resident Evil Hóspede Maldito). Depois de levar um tiro, consegue ter sua consciência salva em uma máquina e passa a controlar todo tipo de tecnologia conectada à rede através da internet. Seu desenvolvimento intelectual consegue ir além da inteligência humana e começa a desenvolver pesquisas a frente de nosso tempo baseado em nanotecnologia. A partir daí, criamos uma sensação de certo e errado do protagonista que divide as vezes nossa opinião em suas atitudes de controle sobre todas as coisas.

    Parece real e muito possível que toda construção ideológica da trama seja compreendida e justificada pelos métodos conhecidos de nossa tecnologia. Há uma verdade contada que nos transpõe literalmente para uma época possível e condescendente dessa realidade aparentemente absurda de se fazer upload da consciência humana. Afinal, essa definição nos isenta de crenças e conceitos religiosos, humanísticos e descontrói a compreensão da alma como parte de nossa existência em contextos atuais.
    Há uma passagem no filme onde somos questionados “Dr. Você quer criar um Deus?” e ele responde “Não é isso que estamos tentando fazer?”

    E na minha opinião me questiona o limite de todas as nossas atitudes. Certo ou errado? Bom.
    Aliás, isso deve ter sido pensado quando o argumento do também estreante roteirista Jack Paglen, decidiu escrever uma narrativa rica e as vezes perdida em suas duas horas de filme. O que se vê são elementos as vezes mal justificados em boa parte do longa, atitudes dos personagens mal compreendidas em um roteiro que corre para explicar tudo que surgi. Deep, ainda não encontro um papel que volte a ganhar o brilho que sempre teve, Joseph Tagger (Morgan Freman) era para ser um mentor, mas o que vi foi um personagem com mais dúvidas do que com respostas para aconselhar alguém, Max Waters (Paul Bettany) é o coitado e melhor amigo dos cientistas que tenta fazer um triangulo amoroso mal sucedido pelo roteiro, e Evelyn (Hall) é uma mulher iludida pelo sonho de mudar o mundo junto do marido.
    Calma, isso não é ruim! Parece mas não é. O que vejo são pessoas criticando a forma pela qual Transcedente foi conduzida, e muitos justificam tal feito como o fracasso de bilheteria no seu país natal. Quando saí da sala do cinema minhas primeiras palavras resumiram a trama: fantástica.

    Primeiro porque minha interpretação para o que vi se resumiu numa metáfora bem elaborada sobre o quanto estamos ligados e dependentes da tecnologia, o filme é quase uma reflexão sobre isso. E suas cortinas inserem nos primeiros minutos o epilogo “O mundo ficou vazio sem a internet”. E se? Como seria?

    Não vou me aprofundar no quanto o diretor Wally Pfister e seu roteirista podem ter falhado com seus personagens e atores, se a fotografia deveria ter tido uma qualidade melhor, se a maquiagem estava borrada ou o continuísta esqueceu de algo, não, não! Tudo foi normal. Porque há uma necessidade de entender que precisamos nos abster de propriedades técnicas em tramas como essa e entender a complexidade do elemento comunicador para vê-lo como uma denúncia. Somos todos formadores de opinião e vivemos no caos online da vida que já está transcendendo.

    Eu sei que posso morrer pelo que estou prestes a dizer, mas a sensação é que Transcedence me pareceu também uma introdução medieval das narrativas eruditas de Star Wars, Jornada nas Estrelas e todo sci-fi que vemos e estamos numa época moderna e cheio de engenhocas úteis que facilitam nossa vida, é quase como um “foi assim que começou”, no entanto digo mais uma vez: isso pode ser bom, pode ser ruim, o nosso limite é a consciência do fazer, através do o longa mostrou que o assunto é mais complexo do que parece, e talvez precisasse mais ou de menos tempo para conta-lo. De fato estou falando dos meios e métodos que o longa usou para dizer algo simples: estamos evoluindo. A critério do fique em casa ou vá ao cinema não há critica a fazer a Transcedente, porque o filme já é uma crítica a nossa atual sociedade, e ao nosso futuro. Então, vou me unir aos críticos burgos para não ser escandalizado e me manter vivo a assim dizer: poderia ter sido melhor, mas vá assistir! O filme é sensacional.
    Ana V.
    Ana V.

    35 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 20 de junho de 2014
    Até que ponto a humanidade está preparada para lidar com o desconhecido?

    Numa era em que trailers, pôsters, fotos e qualquer outra publicidade acabam eliminando o "efeito surpresa" dos filmes, é reconfortante ser surpreendido num filme em que a divulgação não foi tão apelativa.

    O grande destaque do filme sem dúvidas é o diretor Wally Pfister! Ahá... Achou que eu falaria Jonny Depp né?? Pois bem, Pfister é conhecido por ser o vencedor do Oscar pela fotografia de 'A Origem' e também ser o diretor de fotografia de praticamente TODOS os filmes do Christopher Nolan. Dessa vez, Wally marcou estréia na direção de 'Trascendence', onde desempenhou um apto trabalho. O roteiro veio com uma conceito não muito novo 'Oque aconteceria se alguém fosse capaz de transferir seu cérebro para um computador?' Eu diria, que bastante explorados nos filmes de Ficção científica, mas que nunca deixou de ser promissor.

    No longa, Johnny Depp vive o Dr. Will Caster, marido de Evelyn (Rebecca Hall) e amigo do talentosíssimo Paul Bettany com o personagem Max Waters. Cada cientista apresenta visões complementares a respeito da investigação e da evolução do pensamento à cerca da inteligência artificial, até que são confrontados com uma surpreendente fatalidade onde suas convicções serão questionadas.

    A história é superlotada de informações complexas e conflituosas, não que isso seja ruim, mas para um extenso repertório de temas abordados em duas horas de filme, acabamos por dispersar a atenção diversas vezes, mesmo que tudo esteja interligado, oque torna Transcendence desafiador para a nossa consciência e intelecto.
    Uma indecisão de assuntos abordados como tecnologia, política, filosofia e um trailer totalmente sci-fi. Realmente, ficou bagunçado!

    Não posso dizer que estamos perante a um excelente desempenho de Depp, seria expectável demais para os que ainda não assistiu. Sua performance foi simples e linear para quem deveria assumir o papel de protagonista, isso fez com que Rebeca Hall assumisse essa responsabilidade, oque não ficou nada mal. Mesmo assim ainda terminei achando todas as atuações incompletas.
    Os atores Cillian Murphy, Kate Mara e Morgan Freeman também estão no elenco e o diretor Christopher Nolan dessa vez cuidou da produção-executiva do filme.

    'Transcendence - A Revolução' não foi uma tentativa surpreendente do mais novo diretor do pedaço Wally Pfister, mas é notória a elaboração de detalhes do filme, oque mostra que Hollywood ganhou mais uma pedra bruta a ser lapidada.
    Mariana A.
    Mariana A.

    15 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de junho de 2014
    Ok, tema batido porém abre discussões sobre até onde iremos com o avanço da tecnologia, se eu tenho medo da Siri no Iphone imagine se ela pudesse estar em tudo?! Gostei do filme mas também adianto não se tratar do melhor filme de Deep e nem chega próximo, é daqueles filmes que você sai do cinema pensando : Ah tá e aí vai ter continuação??
    Davi G.
    Davi G.

    23 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 19 de junho de 2014
    A interação entre humanos e máquinas guiada pelo avanço da tecnologia a favor da humanidade é um tema comum na ficção cientifica, ainda que abordado sob os mais diversos ângulos. Kubrick, no final de década de 70, flertou com este tipo de narrativa, quando uma equipe de astronautas era enviada a uma missão espacial controlada pelo computador Hal 9000, em 2001 – Uma Odisseia no Espaço, um clássico do gênero. Spielberg, com seu A.I. – Inteligência Artificial, trazia para as telas o menino-robô David que, apesar de máquina, fazia de tudo para ser amado por sua suposta “mãe”. No sensívelEla, Spike Jonze narra a história de um homem emotivo que se “apaixona” por um sistema operacional. Porém, como acreditar em uma produção de um diretor estreante cujo protagonista é um ator em progressivo desgaste de imagem?

    Não que isto seja regra para que um filme seja um fiasco. Com seu “debut” Beleza Americana, Sam Mendes foi aclamado pelo público e pela crítica, faturando 5 prêmios Oscar (incluindo melhor filme e diretor). John Travolta teve sua carreira revitalizada quando, em 1994, protagonizou Pulp Fiction – Tempo de Violência. Mas Transcendence – A Revolução, de Wally Pfister, que chegou aos cinemas brasileiros nesta semana, não obteve o êxito esperado em nenhum desses pontos, sendo considerado um das piores produções do gênero e amargando duras críticas ao redor do mundo. Partindo da premissa dos limites éticos que envolvem o uso da tecnologia em constante avanço, Transcendence é um filme com potencial que falha absurdamente em sua argumentação.

    Na trama, Will Caster é uma celebridade no campo de pesquisa sobre inteligência artificial. Suas teses sugerem a criação de um novo tipo de IA, transcendendo a mente humana – a transferência de sua consciência para o ambiente virtual. Entretanto, Caster é alvo do ataque de um grupo extremista oposto às ideias de avanço tecnológico e, apesar de sobreviver de imediato, logo é diagnosticado com poucos dias de vida. Enquanto aguarda a morte de Will, sua esposa (e companheira de pesquisa) descobre que os estudos do marido estão mais avançados do que supunha e decide realizar os experimentos no esposo moribundo, transferindo a mente de Caster para um computador. O pesquisador inevitavelmente falece, mas retorna à vida agora como “máquina” – e logo se percebe que este tipo de experimento é uma ameaça potencial à vida humana.
    Com este roteiro, era de se esperar que tudo aqui desse certo, mas Transcendence não funciona. Tratado com eloquente superficialidade, o longa de estreia de Wally Pfister possui discursos vazios sem bases necessárias em sua argumentação. O produto parece um recorte de várias ideias, que são emendadas previsivelmente e sem explicação para satisfazer as exigências de um roteiro mal desenvolvido – mesmo que isoladamente tais ideias possam chamar a atenção. São tantos conceitos mal formulados (nanotecnologia, inteligência artificial, biotecnologia, computação em nuvem, terror e caos social, ética) que tudo fica ali, meio perdido, aguardando um desfecho que nunca vem - ainda que o filme tente tecer inúmeras explicações a todos estes conceitos.

    Talvez a direção inexperiente e pesada de Pfister, que rivaliza com a de Christopher Nolan (que assina a produção executiva e de quem Wally é um fiel colaborador na fotografia de seus longas) possa ser uma das principais causas para o filme não decolar. Mas seu roteiro cheio de falhas não permite muita coisa também, então há de se perdoar o estreante. A fotografia (que remete em alguns momentos a Nolan, inevitavelmente) perde-se em uma desordenada montagem, o que cansa o espectador ao longo de suas duas horas de duração. Nem mesmo o elenco parece colaborar: Johnny Depp, que coleciona seu quarto fracasso seguido, não demonstra o menor interesse em sua personagem, apesar de exibir uma forma física suficiente para um cinquentão. Por sorte (ou sei lá o quê), Depp passa boa parte do filme longe das câmeras – porém, é substituído por uma tediosa narração quando em versão “digital”. Os demais nomes do elenco de estrelas (Rebecca Hall, Morgan Freeman e Cillian Murphy – todos que já trabalharam com Nolan) também parecem estar ligados no modo “automático”, com exceção, talvez, de Paul Bettany, que arrisca um triângulo amoroso com o casal de protagonista. Nem mesmo os efeitos visuais são uma aula de técnica – sendo até mesmo grotescos em algumas sequencias. Apenas a trilha sonora do canadense Mychael Danna deve receber algum elogio – mas como produto isolado.

    Cansativo em diversos momentos, a produção está muito mais para um thriller sci-fi do que para um filme de ação – e essa é a razão que deixa o espectador frustrado, pois o longa não cumpre direito sua proposta. Perdido na tentativa de filosofar sobre temas polêmicos,Transcendence se firma como um filme necessário, porém mal aproveitado. Talvez se dirigido por um diretor mais experiente, o longa pudesse ser melhor explorado (o próprio Nolan, por exemplo – aliás, há quem sonhe com uma parceria entre o cineasta e Johnny Depp). Transcendence falha em sua desesperada pretensão de ser inteligente, desperdiçando lamentavelmente um ótimo material e ficando muito abaixo de suas expectativas.

    Para finalizar, faço apenas uma pergunta que alude ao título do filme: cadê a revolução?
    André M
    André M

    35 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 19 de junho de 2014
    É DIFICIL COMPRAR A IDÉIA, ATÉ MESMO PORQUE ELA É MUITO MAL ABORDADA.
    TIVE A IMPRESSÃO DE QUE OS GRANDES ATORES DESSE FILME SÓ ACEITARAM O FAZER PARA GANHAR UMA GRANA.
    AGUARDO ANCIOSAMENTE POR UM NOVO FILME BOM DE DEPP, TOMARA QUE NÃO DEMORE.
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    76 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 19 de junho de 2014
    “Transcendente – A Revolução” é uma ficção-científica dramática cheia de boas ideias. Ela deseja, sobretudo, abordar apartir de uma trama inventiva a tecnologia nos dias de hoje. Os excessos do uso, os avanços no meio, como ela pode ajudar a humanidade, tudo estar lá, mas soterrado por más escolhas cinematográficas. O roteiro se excede na falta de lógica de reviravoltas que nunca se explicam direito, cenas pretensiosamente reflexivas mal contextualizadas (com direito a gotas d’gua em câmera lenta) com a trama e personagens meramente decorativos que não conseguem transparecer emoções verdadeiras (Depp estar em momento especialmente apático). Faltou também o diretor estreante conseguir dar um tom uniforme a trama, que segue irregular tendo momentos pouco inspirados que lembram Michael Bay (franquia Transformers) onde tudo vira um espetáculo pirotécnico de efeitos especiais de explosões e outros que parecem tentar sofrivelemnte lembrar o estilo contemplativo de Terence Malick (A Árvore da Vida). Essa mistura nada orgânica resulta em um filme que não sabendo direito que rumo seguir, acaba não indo para lugar algum. Uma pena, porque havia potencial.
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