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    Os Amantes Passageiros
    Média
    2,6
    154 notas
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    24 Críticas do usuário

    5
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    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    312 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 4 de julho de 2013
    OS AMANTES PASSAGEIROS

    Pedro Almodóvar faz parte de um seleto grupo de diretores atuais que me fazem ir ao cinema ver seus filmes independentes do que se tratam, assim como Tarantino, Aronofsky e Scorsese. Mesmo com um trailer fraco (coisa que anda acontecendo muito por aí, onde há muitos trailers ruins de filmes bons e vice-versa), fiquei curioso de assistir a esse filme por ser o retorno de Almodóvar às comédias, rememorando seus filmes oitentistas. E também bateu aquela curiosidade para saber como seria o filme seguinte a um dos filmes mais marcantes de sua filmografia, pois amem ou odeiem, é impossível ser impassível ao excepcional A Pele Que Habito. Mas falando sobre Os Amantes Passageiros, há vários ingredientes tipicamente almodovarianos lá: gays afetados, mulheres histéricas, muitas cores e non-sense. Os personagens são extremamente estereotipados e tudo parece levar ao sexo. Desde os comissários de bordo que se envolvem com o piloto e copiloto do avião (estes últimos bissexuais, por sinal); uma vidente quarentona virgem; uma ex-modelo/atriz/cantora envolvida em uma série de encontros amorosos furtivos e impessoais; um ator mulherengo; um jovem casal de noivos indo para sua lua de mel; um corrupto cuja filha é dominatrix; e até mesmo um assassino de aluguel que acaba fazendo sexo com uma das personagens em pleno voo, sem contar a micro participação de Antonio Banderas e Penélope Cruz como um casal que se descobre “grávidos”. Toda a ambientação no avião, com uma falha no trem de pouso, e que corre sério risco de explodir ao fazer um pouso forçado, faz com que seus personagens se desmantelem em suas lamúrias, de forma exagerada e cômica, com um misto de acidez advinda pela crise econômica que assola a Europa, em especial a Espanha, onde o avião é uma parábola para a incerteza de um futuro imprevisível. A ideia é boa, e a concepção é bacana. O filme tem bons momentos e não chega a aborrecer, apesar de certo destaque a personagens fracos e mal desenvolvidos. Só que ele sofre do maior problema que uma comédia pode oferecer: falta de graça. O que é diferente de falta de humor. O filme tem bom humor, mas faltam risos, pois é tudo muito escrachado, mas por outro lado insosso. Isso faz com que o filme decepcione aqueles que queiram risadas a todo custo, pois Os Amantes Passageiros definitivamente não é engraçado. Trata-se simplesmente de um filme menor (sim, bem menor) da filmografia de um diretor icônico, mas que não acertou a mão ao contar essa bem intencionada crítica, que poderia ser bem mais incisiva e marcante do que realmente é.
    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 24 de agosto de 2013
    Uma volta ao passado trash e libertino- por vezes divertido- de Almodovar. O filme parece um rascunho de suas antigas comédias, pontuadas aqui e ali, sem rumo, assim como seus bizarros personagens: a virgem, o corrupto, o casal apaixonado, o piloto bissexual, os comissários gays, a prostituta sádica... e por ai vai. O roteiro é frouxo e a maioria dos personagens estereotipados. O forte, e desnecessário, apelo sexual em alguns momentos, beira ao grosseiro. Um delírio cinematográfico, de um Almodovar menor, só que com poucas qualidades.
    Bruno C.
    Bruno C.

    10 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de julho de 2013
    É uma deliciosa comédia, totalmente escrachada que foge completamente de seu último trabalho "La Piel Que Habito". Almodóvar está mais sexual do que nunca, ou tanto quanto antes, sei lá. Com um elenco muito bem montado e dirigido "Os Amantes Passageiros" pode não ser considerado um clássico mesmo, mas é uma excelente comédia que nos faz gargalhar.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.071 seguidores 779 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 18 de março de 2014
    Um dos diretores e roteiristas mais aclamados do cinema espanhol, Pedro Almodóvar, em seu mais recente filme, “Os Amantes Passageiros”, apresenta um lado diferente de sua filmografia, na medida em que esta comédia trata os costumeiros temas presentes em suas obras (notadamente os que se referem à densidade da natureza dos relacionamentos humanos) de uma forma um tanto leve, frívola e quase fantasiosa – que acaba prejudicando o resultado final obtido pelo diretor e roteirista espanhol, uma vez que “Os Amantes Passageiros” termina sendo um longa incoerente em muitas de suas intenções.

    A história se passa dentro de um avião da companhia aérea Península, mais especificamente na primeira classe deste meio de locomoção, onde se encontra um grupo heterogêneo de pessoas, cada um com os seus próprios problemas. Ganha destaque também no roteiro escrito por Pedro Almodóvar a tripulação excêntrica deste vôo, a qual também está envolvida em seu próprio, digamos, mundo, lidando com o desgaste normal de uma rotina puxada em termos profissionais e com as questões delicadas advindas dos muitos encontros e desencontros amorosos entre eles.

    Como se dá para perceber, este voo não é típico – não só por causa do grupo de pessoas que nele se encontra. Na medida em que a viagem começa a enfrentar problemas, já que um dos trens de pouso da aeronave não está mais funcionando, é que Pedro Almodóvar começa a esboçar a sua ideia principal, a qual acaba não sendo muito bem trabalhada. Quando explora a metáfora do voar em círculos (o piloto do avião é obrigado a fazer isso enquanto espera a prontificação de algum aeroporto que tenha condições de receber um pouso de emergência), Almodóvar se refere aos próprios personagens presentes na primeira classe daquela aeronave, que se recusam a enfrentar os seus problemas e que estão todos fugindo ou à procura de alguma coisa. Um outro ponto interessante é Almodóvar mostrar que, enquanto a primeira classe está recebendo todo o luxo e preocupação possível, os passageiros da classe econômica são relegados ao segundo plano e passam o voo inteiro dopados, anestesiados, inertes a uma situação que pode modificar a vida de todos que ali estão. Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência…

    Entretanto, como bem comentamos, tais ideias – que são interessantes – não são desenvolvidas da forma correta por Pedro Almodóvar. O diretor e roteirista espanhol, desta vez, não conseguiu se comunicar por completo com a sua plateia. E isso é culpa direta do seu roteiro e da tão famigerada expectativa que sempre ronda as obras de alguém tão talentoso e querido pelo meio cinéfilo como ele. Se “Os Amantes Passageiros” acaba sendo uma obra decepcionante, pelo menos não o faz isso por completo, afinal, ainda encontramos na tela as típicas cores do universo Almodovariano e um grupo de atores talentosos (em sua maioria, todos já trabalharam anteriormente com o espanhol) que faz o melhor possível com um roteiro desastroso.
    Marcio S.
    Marcio S.

    93 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de outubro de 2013
    É impossível não criarmos uma expectativa quanto ao lançamento dos filmes de Almodovar. Neste filme apesar de não ser excelente, é acima da média, traz a marca do diretor e remete as comédias do início de carreira. Quem o acompanhou perceberá isso.
    Estamos a bordo de um avião que está com um problema e terá que fazer um pouso forçado. Lá dentro três comissários de bordo, alguns passageiros da primeira classe e os pilotos irão comandar o filme. Nós iremos acompanhar a história deles. Há três comissários de bordo, sendo que um deles tem um caso com um dos pilotos, um outro piloto está indeciso em relação a sua sexualidade, uma dominatrix, um empresário, um casal e uma vidente virgem nos conduzem a loucuras nas altitudes.
    O design gráfico do início do filme é bem interessante e para quem lembrar fala de algumas cenas do filme que está por vir. As cores vivas de seus cenários estão lá. Os atores estão bem. O destaque são os três comissários de bordo que roubam as cenas. Javier Cámara está excelente em seu papel. Os momentos cômicos estão a cargo dos três, mas cada vez que ele aparece nos faz rir. Logo no início ele faz menção a uma catarse generalizada com aquele girar da turbina hipnótica. Como sempre, com detalhes nos impulsiona para frente. Há planos que são tão bem realizados, que a câmera é bem posicionada da maneira que só Almodovar consegue fazer. Um exemplo é a cena em que em uma câmera subjetiva vemos a parte de traz da cabeça de uma personagem. Há também metáforas interessantes no filme.
    Após A Pele Que Habito Almodovar atingiu um ápice em sua filmografia. Nada mais justo que ele retorne ao seu começo promissor dos anos oitenta. Assim nos presenteia com um filme mais simples, para respirarmos. Há um momento em que há uma música dos anos oitenta aumentando a referencia a seus filmes da mesma década. Mesmo sendo um filme mais simples, ele tem uma menção clara a situação em que a Espanha vive. Escândalos financeiros, corrupção, operações fraudulentas estão presentes no roteiro. Dessa maneira uma possível crítica ou no mínimo uma maneira de apresentar um cenário contemporâneo em que sua Espanha vive está impregnado na película.
    Uma comédia divertida, que mesmo sendo um Almodovar menor seu estilo está estampada na tela e que para quem gosta tem tudo para sair satisfeito.
    Vanessa K
    Vanessa K

    17 seguidores 50 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de julho de 2013
    Adoro diretores como o Almodovar que têm estilo único. Rí muito nessa comédia maluquinha e divertida. Leve de história e humor rápido sem perder o ritmo. As cores sempre muito fortes, com contraste e sempre há o vermelho especialmente no figurino das mulheres, marca registrada desse diretor. Comédia Divertidissima.
    anônimo
    Um visitante
    1,5
    Enviada em 28 de outubro de 2013
    Almodóvar estava com a cabeça nas nuvens a encarar essa grande começar,o filme passa uma boa imagem,que iria acontecer uma ótima comédia,situada no assunto depois de alguns minutos,o filme vai se tornando patépalmente,por misturar várias outras histórias desnecessárias.E o que acontece lá dentro do avião,é sinceramente péssimas cenas,e sem o mínimo de precisão ao filme.O elenco força tanto nossos risos,que isso só acontece no início,depois só balançar a cabeça,e se perguntar aonde se metemos.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 7 de setembro de 2013
    Tentando até agora entende o que o Almodóvar queria com esse filme. Tudo errado, o filme não tem tom ALGUM, o humor é muito, mas muito ruim (parece esquete do Zorra Total às vezes), não faz ideia onde quer chegar - em certo momento o filme apela pra velha piada sexual escrachada -, os personagens são estereotipados, o drama é inconsistente e sem timing nenhum... Alguns momentos bonzinhos que fazem você dar um sorriso não montam um filme completo.

    E tô rindo (de vergonha alheia) até agora da participação de Penélope Cruz e Antonio Banderas no filme. Foi só pra botar o nome no pôster?

    Almodóvar, definitivamente, não precisava dessa mancha na carreira.
    Luiz Guilherme C.
    Luiz Guilherme C.

    18 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 30 de junho de 2014
    Por se tratar de um mestre do cinema como Almodóvar todo cuidado é pouco na hora de tecer uma crítica negativa. E é justamente este o balanço que faço desta película: Negativo.
    O filme não chega a chatear e muito menos é um filme ruim; certamente se fosse um lançamento nacional com Fábio Porchat ou Paulo Gustavo o resultado seria melhor, justamente por isso. Pedro Almodóvar nos faz ir ao Cinema sem ver trailler ou sinopse, caso de outros como Tarantino, então a expectativa é grande...
    Você vai se divertir com os personagens e a levada de Almodóvar, mas volto a dizer, se espera mais de um diretor deste patamar, e a locação parada (dentro do avião) também cansa...
    Chego a dizer que é o filme mais fraco da filmografia do diretor...
    Eduardo D
    Eduardo D

    23 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 7 de maio de 2015
    Almodovar chutou o balde com esse filme. Não faz jus à carreira dele.
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