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    Crimes Ocultos
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    4,0
    186 notas
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    23 Críticas do usuário

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    Marco G.
    Marco G.

    493 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de maio de 2015
    Contrariando a grande maioria da crítica negativa, pelo excesso de tramas, sotaque russo, clichêse outras coisas. Achei ótimo o filme, o elenco, a fotografia, o som e pela diversidade de tramas, além da principal, gera muitas reflexões ambientadas no caos da Russia no pós guerra. A Atuação do Tom Hardy está muito superior em relação ao aclamado Mad Max. Vale mesmo assistir.
    Victor D.
    Victor D.

    9 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de julho de 2015
    Este é um daqueles filmes que, daria um livro só de crítica sobre o mesmo. São vários “assuntos” mostrados na tele que um espectador menos atento pode não ver sentido algum. O início dele mostra de forma escrita algo que é descrito como Holodomer, ou Holocausto Ucraniano. O termo significa literalmente: “matar de fome” e refere-se a um genocídio promovido por Joseph Stalin, quando ele foi o todo poderoso da União Soviética. O roteiro é baseado em um livro escrito por um autor inglês.

    A melhor definição de comunismo está nesta música do conjunto THE POLICE

    Como o filme retrata a vida durante um período da história, no qual o comunismo imperava naquela parte do mundo, é necessário que se defina o termo para que se entenda o impacto dele na vida das pessoas normais. É necessário que por mais que se pense na tirania de um regime, as pessoas que vivem sob ele, podem ter diferentes comportamentos por causa disto.

    crimes-ocultos

    O primeiro comportamento que gostaria de mostrar, e que é mostrado no filme é o relacionamento conjugal. Alguns críticos falaram sobre a falta de “química” do casal mostrado no filme, como se o comportamento humano fosse baseado nos fluidos corporais, como os gregos pensavam 3 mil anos atrás. Acontece que o ser humano é um tanto mais profundo do que a fleuma grega, que pode catalogar alguém em depressivo, entusiasmado ou coisa do gênero.

    O filme mostra então um casal, formado por um alto oficial do partido comunista com uma mulher que casou com ele por “medo”. E como definiria Carlos Drumond de Andrade, em seu poema: Congresso Internacional do Medo, “Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços”. É possível então notar esse medo esterilizando, até uma relação sexual entre marido e mulher. E cada gesto dela, em relação a ele, é explicada na cena em que ela se abre e diz que casou com ele por medo de ser denunciada e morta por uma política opressora. E o filme é cheio destes medos, feitos principalmente na forma de pequenas chantagens entre os personagens.

    O outro medo nas relações humanas, feita de modo oficial é o pavor que existe em alguém ser denunciado como homossexual. Qualquer um que conheça a Rússia sabe como este assunto é tratado por lá. O grande problema neste aspecto é que este medo de ser gay não vem apenas dos que o são. Ele habita também a mente dos que não são. É um medo meio paranoico de não ter tempo de provar, antes de levar uma bala oficial no meio da testa. Essa sensação apavorante de que ele não é apenas membro da Grande Pátria Mãe, ele é propriedade dela. Não é só a propriedade que foi estatizada, foi o ser humano. E o que sobre quando não somos donos de nós mesmos, é a certeza de uma escravidão apavorante em todos os sentidos.

    O grande achado do filme é mostrar que o ser humano é um indivíduo. Por mais que ele seja coletivizado ou escravizado, sempre terá atitudes das quais prestará contas apenas à sua consciência. A primeira mostra de que este é o assunto do filme, e que veio do livro, é o título original: Child 44 (Criança 44). Apesar de todos os garotos que foram assassinados e cujo crime é, ilegalmente, por Leo Demidov (Tom Hardy), ele tem um motivo próprio para investigar o crime. O fato de seu sobrinho ter sido assassinado do mesmo modo que os outros. Este é o primeiro indício de que a coletividade nunca irá superar o individualismo humano.

    Outra cena que mostra esta característica única do indivíduo humano, é mostrado na cena em que o mesmo personagem impede que um outro oficial, Vasili (Joel Kinnerman) mate duas crianças das quais acabou de matar os país, para que servisse de exemplo. E esta é a característica principal de qualquer coletividade forçada. Ninguém quer servir de exemplo.

    Em relação à investigação do crime, feita de forma não oficia, é interessante notar que o filme não mostra se o assassino, em algum momento se os crimes foram praticados por motivos sexuais. Entretanto a que se notar que todas as vítimas são meninos. E que o assassino, do mesmo jeito que o investigador e o outro oficial mencionado são órfãos que moraram no mesmo orfanato. Fica assim estabelecido também o caráter individual do ser humano. Todos tiveram as mesmas oportunidades, estiveram nas mesmas guerras, mas cada um preferiu seguir um caminho psicológico.

    Creio que o ponto positivo mais marcante do filme, seja a mudança de atitude da relação da esposa de Leo. No momento em que ele dá a ela toda a chance de livrar-se dele, inclusive com documentos que lhe permitiriam ter uma vida própria ela escolhe ficar com ele. Algo que este filme põe uma pá de cal, é no conceito do amor romântico. No eu te amo porque te amo e pronto. Não consigo viver sem você e vou ser seu escravo psicológico. Do mesmo modo que ele não quer que ela fique com ele por medo, ele também não quer que ela fique por obrigação. O amor verdadeiro supera qualquer dificuldade ruim e faz que ele seja livre. A cena do filme que mais define o amor é dita por Leo, para sua esposa: “Eu prefiro passar minha vida inteira nesta espelunca, com você, do que viver 5 minutos, sem você, em Moscou”. Isto sim é amor: compromisso. O resto é história da carochinha.

    De resto não tem como uma pessoa equilibrada não gostar de um filme destes.
    Anderson A
    Anderson A

    21 seguidores 86 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de agosto de 2015
    Com belo figurino, um show de fotografias para quem gosta, um filme que requer muita atenção para depois não achar que é " sem pé nem cabeça". A atuação da dupla Hardy e Rapace dispensa comentários, com grandes reviravoltas, passando pela política, o filme poderia ter menor duração, mas nem por isso deixa de ser um ótimo filme.
    Marlon S.
    Marlon S.

    4 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de setembro de 2015
    Filme muito bom. Quem não entendeu a história, não deve ter lido a história de andrei romanovich chikatilo, notório serial killer do seculo XX, que agiu na Rússia. Diferente de alguns filmes baseados no serial killer, este foi de longe o melhor, sem excesso de violência, com uma história por trás muito bem elaborada e ainda por cima mostra como o regime comunista resolvia seus crimes com implantação de provas, acusações de doentes mentais e homossexuais para resolver os casos e assim, implantar a soberania do regime comunista... Enfim, para quem não entendeu a suposta "bagunça", tem que ler a história de andrei chikatilo, aí alguns fatos do filme ficarão mais claros...
    Gustavo F.
    Gustavo F.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de maio de 2015
    Excelente filme, tem grandes méritos: a história principal é ótima, os conflitos secundários ainda melhores, o Tom Hardy tem uma atuação incrível, e a ambientação é extremamente realista. Não estou capacitado para julgar os aspectos técnicos, mas considero "Crimes Ocultos" uma opção perfeita para quem está interessado em um filme inteligente, com uma trama que mistura crime, política, história e tensão psicológica.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.770 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 7 de setembro de 2015
    Muito fraco com roteiro confuso e várias histórias que não se ligam ao longo do filme. Uma hora é a Guerra, outra o comunismo, em outra a questão interna da União Soviética e por fim um serial killer que mata meninos. Acredito que cada história daria um filme independente bom. Tom Hardy mais uma vez muito fraco como protagonista, como aconteceu em Mad Max.
    João Victor T.
    João Victor T.

    4 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de setembro de 2015
    Um ótimo filme, o roteiro e ótimo e o desenrolar da história é bom, recomendo assistir.
    Luis R.
    Luis R.

    21.838 seguidores 759 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 27 de março de 2016
    Filme deixa a desejar,é uma pena que a história não funcione,principalmente pelo elenco talentoso,o ritmo da trama é tedioso e não engrena,suspense de serial killer em forma de filme de guerra não empolga.
    Diogo R.
    Diogo R.

    17 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 3 de setembro de 2015
    "Crimes ocultos" é uma pequena decepção. Pequena porque não teve um grande marketing, nem chama a atenção dentre os que estão em cartaz. Indícios de uma obra fajuta. Mas decepciona, porque podia ser muito bom. Tem um bom elenco: destaque para Tom Hardy, bom e regular, Gary Oldman, que dispensa apresentações, Noomi Rapace, deixando saudades de Lizbeth Salander (entendedores entenderão) e Joel Kinnaman, provando que interpretar vilão não é para qualquer um (para ele, certamente não). Tem uma história interessante, sobre o assassinato de crianças e adolescentes, ocultados (daí o "crimes ocultos" - não é spoiler!) na Rússia Stalinista. E um bom ambiente, época sempre interessante de ser retratada. Mas é fraco. Talvez seja fraco pelo potencial gigantesco que se esfarela em mais um que cairá no esquecimento. Talvez seja fraco pelo roteiro simplório (a bem da verdade, pouca coisa acontece). Ou talvez pela direção nula. Mas que é fraco, isso eu garanto.
    jhonnytavares1 .
    jhonnytavares1 .

    3 seguidores 41 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de dezembro de 2016
    História interessante. Não concordei tanto com a opinião de alguns critícos classificando o filme cheio de jargões e que as atuações são fracas. O filme é bom sim! Vale a pena ver
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