Vícios, vícios, vícios, o que seria de nós sem eles? Pessoas melhores com certeza! Ser viciado em jogos então, é uma looooonga estrada para perdição. E eu vivo comentando que uma grande amizade começa simplesmente do nada, estamos sentados em uma mesa e de repente, senta do seu lado o cara que vem a ser seu melhor amigo. Mistérios da vida! E é com perdas e ganhos que os diretores Ryan Fleck e Anna Boden (que também assinam como roteiristas), trazem este bom enredo para vermos uma outra situação com jogatinas e de quebra, nos divertimos com a relação entre Gerry (Ben Mendelsohn) e Curtis (Ryan Reynolds). Os protagonistas estão muito bem, com destaque para Mendelsohn (bom ator, mandou bem em OESTE SEM LEI de 2015, atuou em O HOMEM DA MÁFIA de 2012, em BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE de 2012, e em mais 41 filmes) que faz uma atuação espetacular de um cara que perde tudo (dinheiro, família, orgulho, etc.) devido a achar que a próxima carta é a da vez. Reynolds (.....mulheres suspirando ao fundo.....) está ok e está falante que nem seu alter ego de outro filme (DEADPOOL de 2016). A Trilha Sonora está uma verdadeira "música para os ouvidos". Já a trama é fiel ao que acontece com grande maioria dos apostadores, o azar é mais presente que a sorte e, de uma maneira leve mas pesada (não entendeu? Nem eu), mostra a gravidade de se entrar neste mundo de apostas. O problema no roteiro é que, assim com a vida é cheia de mistérios, o personagem de Reynolds (.....mulheres suspirando ao fundo.....) é tão misterioso quanto e isso faz a narrativa ficar um pouco duvidosa. Mas o que é legal é a "road trip" e fazem dela uma espécie de "kneipentour" (o movimento de se tomar uma gelada em cada bar) só que em vez de cerveja, jogos. E seu desfecho não .....achei legal, não que seja ruim, mas pensei que ia na mesma linha de raciocínio, mas não. Bom, espectador, quer apostar se vale ou não? All in...