Nunca duvide da ira de um homem traído! Sim, existem os famosos "mansos" que acabam por deixar para lá e continuam sua vida amorosa com a mesma pessoa ou, seguem adiante em um outro relacionamento. Porém, também existem os "p" da vida, que não medem consequências em seus atos e só querem vingança, passando por qualquer lei, apenas respeitando a única que existe: a "da selva", na qual a razão se entrega para emoção e o sangue ferve, o famoso "sangue nos olhos" está atiçado, pronto para descarregar a raiva no ser que criou, incentivou e realizou o adultério com sua mulher (o engraçado é que não nos culpamos e nem a nossa acompanhante). E na estréia do ator Ryan Phillippe como diretor, roteirista e protagonista (mais um "bombril" de Hollywood a quem as mulher sempre berram "lindo!"), vemos bem explícito tamanho rancor. Phillippe se preocupa em nos trazer uma trama bem detalhada, da qual quando achamos que encontramos uma falha no roteiro, logo se corrige, não arriscando em surpreender, mas até que não se conteve na violência. Apenas sua atuação que ficou mediana perante as boas atuações dos dois coadjuvantes protagonistas. A história chega a render, em um cenário exótico e perfeito para se dar fim a um corpo. Perfeita escolha de cenário, do qual reduz as chances de erros de terceiros e assim possui maior controle do enredo. Seu começo é um tanto quanto parado e seu desfecho ruim. Para quem não se esperava nada, até que agrada. Para quem esperava alguma coisa, não sai insatisfeito. Filme interessante e curioso em se saber como termina tudo. E se você ousa desafiar a fúria masculina, é porque sabes o quanto pior é a feminina...