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Luiz Cappellano
62 seguidores
96 críticas
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3,5
Enviada em 3 de abril de 2016
Talvez vários espectadores julguem exgerado considerar este filme como sendo uma fábula de fundo moral. O fato é que desde o início nos deparamos com idéias maniqueistas como as noções de vício e virtude, erro e acerto, pecado e redenção... Reagan Pearce esteve em uma clínica de reabilitação, fez sexo com mulher casada e leva uma vida desregrada, hedonista e auto-centrada. Como "punição", acaba sendo raptado e torturado por Mike, ex-policial e marido traido, e seu sobrinho, Junior. Logo no início, Mike faz um corte no rosto de Reagan ("castigo" pela sua beleza, que o tornou vaidoso), quebra os dedos de sua mão direita (palavras de Mike: "para nunca mais colocar a mão naquilo que não lhe pertence") e pretende castrá-lo. Após saber como aconteceu o envolvimento de Reagan com sua esposa Diane, Mike o espanca e acaba lhe arrancando um dente. Na sequência, vemos desenvolver-se um clima de sedução em relação a Junior (não por acaso intelectualmente limitado e usuário de drogas), o qual é duplamente "castigado" pelo seu desejo homoerótico: não apenas é morto por Reagan, objeto do seu desejo, como também é devorado por um jacaré da cintura para baixo, simbolismo que não poderia ser mais evidente. No final, somos levados a crer que o protagonista apenas salvou-se pois tornou-se uma nova pessoa, enfim redimido.
Ryan Phillippe escreveu, dirigiu, produziu e protagonizou o filme. Eu acho que ele conseguiu fazer tudo muito bem feito! Muito embora não traga nenhuma grande surpresa ou revelação bombástica, o roteiro foi bem feito e a atuação foi excelente por parte de todos os atores! A história é envolvente e a razão que leva o personagem ao cativeiro é devidamente explicada, inclusive é um ponto positivo ao filme, que mostrou um motivo plausível, que deu sentido à história. Eu acho que a maquiagem poderia ter se esforçado um pouquinho mais, ele poderia ter ficado mais inchado. Um ótimo filme, vale a pena assistir! :)
Nunca duvide da ira de um homem traído! Sim, existem os famosos "mansos" que acabam por deixar para lá e continuam sua vida amorosa com a mesma pessoa ou, seguem adiante em um outro relacionamento. Porém, também existem os "p" da vida, que não medem consequências em seus atos e só querem vingança, passando por qualquer lei, apenas respeitando a única que existe: a "da selva", na qual a razão se entrega para emoção e o sangue ferve, o famoso "sangue nos olhos" está atiçado, pronto para descarregar a raiva no ser que criou, incentivou e realizou o adultério com sua mulher (o engraçado é que não nos culpamos e nem a nossa acompanhante). E na estréia do ator Ryan Phillippe como diretor, roteirista e protagonista (mais um "bombril" de Hollywood a quem as mulher sempre berram "lindo!"), vemos bem explícito tamanho rancor. Phillippe se preocupa em nos trazer uma trama bem detalhada, da qual quando achamos que encontramos uma falha no roteiro, logo se corrige, não arriscando em surpreender, mas até que não se conteve na violência. Apenas sua atuação que ficou mediana perante as boas atuações dos dois coadjuvantes protagonistas. A história chega a render, em um cenário exótico e perfeito para se dar fim a um corpo. Perfeita escolha de cenário, do qual reduz as chances de erros de terceiros e assim possui maior controle do enredo. Seu começo é um tanto quanto parado e seu desfecho ruim. Para quem não se esperava nada, até que agrada. Para quem esperava alguma coisa, não sai insatisfeito. Filme interessante e curioso em se saber como termina tudo. E se você ousa desafiar a fúria masculina, é porque sabes o quanto pior é a feminina...
O final do filme deixou-me em dúvida em relação se o protagonista era apenas uma vítima ou se ele "escreveu" a própria história para levá-lo à fama novamente.
Na verdade a crítica vai para os dois rapazes do post acima. Vocês não entenderam o filme, revejam o final do filme de novo. Muito bom o filme, mas tem que interpretar, esta é a dica.
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