Média
4,2
856 notas
Você assistiu Sete Homens e Um Destino ?
3,5
Enviada em 2 de outubro de 2016
Sete Homens e um Destino... os remakes hoje em dia, em sua maioria são todos muito fracos, mas aqui temos um raro caso onde o filme, por mais que não consiga superar o original, ainda assim é competente. A história do filme é o seguinte: Os habitantes de um vilarejo sofrem com os ataques de um bando de pistoleiros, então Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo especialistas para contra-atacar os bandidos. O filme é dirigido pelo Antoine Fuqua (Dia de Treinamento), e ele é muito bom, sabendo dirigir cenas de ação, trabalhando muito bem com os atores e acertando nos movimentos de câmera, além da boa edição. O roteiro é o principal problema do filme, recheado de clichês e diálogos terríveis, sem desenvolver nenhum personagem. Nas interpretações, todos estão muito bem, dando destaque para os protagonistas, Denzel Washington, Chris Pratt e Ethan Hawke além de serem carismáticos, sabem entregar uma boa atuação. A cinematografia do filme é sensacional, combina muito bem com a atmosfera do filme, e a trilha sonora é razoável, está longe de ser ruim, mas não vai marcar a ponto de superar a trilha do filme original. No final das contas, Sete Homens e um Destino (2016) é um bom filme, sendo assim um bom remake do clássico de 1960 (que inclusive é também uma releitura de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa). O novo filme, apesar de ser mal escrito, é bem dirigido, bem fotografado, com boas interpretações, e o mais importante de tudo, diverte o espectador. Recomendo!
3,5
Enviada em 26 de setembro de 2016
Do diretor de 'Dia de Treinamento', releitura do clássico foca na ação e no entrosamento de seu elenco de astros miscigenados (Chris Pratt roubando a cena, para variar) ao invés do alicerce mítico do western que tanto falou pela sociedade americana ao longo de décadas de filmes.
3,5
Enviada em 9 de setembro de 2019
Não chega nem perto do clássico dos anos 60 de mesmo nome! Aqui temos um grande elenco como Denzel Washington infelizmente não rende como o esperado, Chris Pratt talvez seja o melhor atuação do filme, Ethan Hawke sempre está bem, Vincent D'Onofrio está engraçado e Peter Sarsgaard como vilão está apenas ok. Destaque para o bonito cenário e fotografia e boa trilha sonora, ressalvas para falta de energia no roteiro e diálogos desnecessários que leva o filme a ficar esquecido com o tempo. Sete homens e um destino não era necessário por ser um remake de um dos maiores filmes western da história, mas cativa pelo ótimo elenco.
3,5
Enviada em 26 de setembro de 2016
Mesmo ressabiado depois de horriveis remakes recentes, como TARZAN, CAÇADORES DE EMOÇÃO, e BEN HUR, até que este novo SETE HOMENS E UM DESTINO, não faz feio. Soa mais como uma homenagem respeitosa e com classe, ao clássico dos anos 60, e claro colocando uma linha mais depurada no estilo de ação e violência para atender o gosto das plateias atuais.
Em alguns quesitos, é claro perde, mas no todo se salva e rever um legitimo Western na telona vale e muito, ainda mais se for em IMAX.
Uma das modernidades desta versão Século XXI é a respeitabilidade com as minorias fazendo alguns dos SETE HOMENS serem representados por um asiático, um latino, um indio da tribo comanche, um irlandês e um descendente de franceses, papel de ETHAN HAWKE e claro na liderança o afro americano DENZEL WASHINGTON, um legitimo OBAMA no velho oeste, ajudando uma mocinha indefesa na luta contra um poderoso empresário, que parece viver sempre chapado. Aliás um personagem insipido, perto do vilão do original vivido por ELI WALLACH, o malvado mexicano Calvera.
No final junto com os créditos de encerramento a homenagem ao grande clássico, se fecha com a execução da trilha original de ELMER BERSTEIN.
De emocionar e valeu a homenagem aos eternos SETE HOMENS, sejam eles Samurais ou pistoleiros, soldados ou guerreiros das galáxias.
3,5
Enviada em 23 de setembro de 2018
Um filme com bom elenco e com um tema bastante interessante tem como dar errado?.A resposta é:sim e não pois 7 homens e um destino até consegue ser bom,mas não quanto poderia ser.Sete Homens e um destino é um filme western que conta com um elenco de peso e narra a história de um pequeno vilarejo que sofre nas mão de saqueadores,revoltada com isso Emma Cullen pede ajuda a um pistoleiro que reúne um grupo para acabar com os saqueadores.A história é bem fluida mas sofre com falhas no roteiro que de certa forma atrapalha um pouco mas não tira o divertimento da história.As atuações são muito boas com destaque para Chris Pratt que tem um carisma absurdo e ele tem grande importância no desfecho do filme,Denzel Washington vai bem ele tem presença e se mostra um ótimo líder,mas senti falta dele no final.O roteiro é simples e apresenta falhas por ser preguiçoso em reunir o grupo quase que por acaso.A direção é boa por parte do Antoine Fuqua que tem um bom trabalho em todas as sequência de bang bang.No geral é um bom filme que possui algumas falhas de roteiro e que também deixa a desejar no que condiz material humano que poderia ser mais caprichado e gerar um western de maior qualidade.
3,0
Enviada em 23 de setembro de 2016
Senti falta de um toque "Quentin Tarantino" com seus efeitos, direção e fotografia, assim, mereceria 5 estrelas.
3,5
Enviada em 23 de novembro de 2018
Não assisti o original da década de 60. Ache esse um bom filme, tem um elenco de qualidade e excelentes cenas de ação.
3,5
Enviada em 26 de janeiro de 2017
Um bom filme, embora feito para Denzel Washington. É uma refilmagem de um grande clássico de filme de faroeste, de 1960. Falta realismo e algumas cenas abusam da ficção e da tentativa de melhorar o desempenho dos mocinhos, perdendo qualidade. No entanto, agrada aos amantes desse gênero.
3,5
Enviada em 28 de setembro de 2016
[Parágrafo] Quando 'Sete Homens e Um Destino’ (‘The Magnificent Seven', 1960) dirigido por John Sturges transportou a narrativa de ‘Os Sete Samurais’ (‘Shichinin no Samurai’,1954) do diretor japonês Akira Kurosawa para o faroeste americano, o contexto da história original foi subvertido, mas manteve sua essência narrativa. Ainda que perdesse em qualidade em relação ao original, fez tanto sucesso que rendeu continuações e releituras em muitos filmes, mesmo décadas mais tarde. Tais como a animação da Pixar ‘Vida de Inseto’ (‘A Bug's Life’, 1998), o “Cult B”, produzido pelo Roger Corman, um dos maiores realizadores do gênero, ‘Mercenários das Galáxias’, (‘Battle Beyond the Stars’, 1980) e em sátiras como ‘Três Amigos!’ (¡Three Amigos!’, 1986), estrelado Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short.

[Parágrafo] 'Sete Homens e Um Destino’ se inspirou em ‘Os Sete Samurais’ transformando os Samurais, símbolo da cultura japonesa, em Cowboys, ícones da cultura norte-americana. A transição funcionou de forma muito interessante, ainda que a versão americana perdesse em capacidade de representação histórica em relação ao original nipônico. Por outro lado, ‘The Magnificent Seven', ganhava em valor de entretenimento, se tornando muito mais atrativo para os espectadores ocidentais e se tornou tão popular dentro do gênero, que rendeu três continuações: ‘A Volta dos Sete Magníficos’ (‘Return of the Seven’, 1966), ‘A Revolta dos Sete Homens’ (Guns of the Magnificent Seven, 1969) e ‘A Fúria dos Sete Homens’ (The Magnificent Seven Ride!, 1972). Teve, também, uma série produzida pelo canal CBS, no final dos anos 90: 'Sete Homens e Um Destino’ (Ghosts of the Confederacy, 1998).

[Parágrafo] A refilmagem de 2016 dirigida por Antoine Fuqua (‘Dia de Treinamento’, de 2001) segue a mesma narrativa dos antecessores, onde um herói tem que reunir outros pistoleiros, para ajudar a treinar os habitantes de uma vila e se defenderem dos ataques de um grande número de bandidos, chefiados pelo vilão que os oprime, Bartholomew Bogue (Peter Sarsgaard). O remake de Fuqua, segue o espirito do original, privilegiando a diversão em detrimento da reflexão, modernizando a linguagem audiovisual e mesmo que ele desenvolva um pouco mais alguns personagens, ele opta por não se aprofundar. Mesmo assim o longa-metragem se atualiza em termos de diversidade de representação político-social, pois no enredo quem toma a iniciativa de ir em busca de ajuda, desta vez é uma mulher, Emma Cullen (Haley Bennett), que posteriormente, também ajuda na luta pegando em armas.

[Parágrafo] O personagem principal Sam Chisolm (Denzel Washington) ser vivido por um ator negro representa uma louvável mudança, em relação ao original, que tinha em sua maioria atores brancos. Na franquia americana, um ator negro só foi introduzido no elenco principal, no terceiro filme. Temos ainda o oriental Billy Rocks (Byung-Hun Lee), o mexicano Vasquez (Manuel Garcia-Rulfo) – papel que quase foi interpretado por Wagner moura – e ainda o nativo americano Red Harvest (Martin Sensmeier). É um grupo etnicamente improvável para época e contexto histórico-social em que o longa-metragem se passa, mas é para este tipo de abstração que o cinema serve, se a realidade não era “boa” o suficiente, nos resta imaginar um contexto melhor.

[Parágrafo] O longa nos apresenta cenas visualmente impressionantes, com os característicos planos abertos de deserto e enquadramentos típicos do gênero. A edição consegue nos imergir nas cenas de tiroteio, tornando as cenas de ação empolgantes em algumas partes, principalmente pelo fato de a produção não se importar em cometer exageros cênicos, por entender que pode “brincar” com o próprio gênero. Porém, a trilha sonora está longe de ser tão marcante quanto a de Elmer Bernstein, que posteriormente virou tema dos comerciais dos cigarros Marlboro. Ainda que o experiente e premiado James Horner se esforce, sua música não permanece ressoando em nossas mentes após o final do filme, como acontecia com a primeiro citada.

[Parágrafo] Após dirigir o premiado ‘Dia de Treinamento’, Antoine Fuqua investiu nos thrillers de ação, com foco maior na diversão, como em ‘Invasão a Casa Branca’ (2013), ‘O Protetor’ (2014) e mesmo no drama ‘Nocaute’ (2015) o valor de entretenimento prevaleceu. Ainda que seus filmes mais recentes tenham vários méritos como qualidade de diversão, nenhum tem a “brutalidade dramática” de ‘Training Day’. Em ‘The Equalizer’, retomou a parceria com Denzel e agora em 2016 reúne novamente a dupla Washington e Hawke, que ainda que dividam espaço com outros competentes atores, marcam uma presença de familiaridade.

[Parágrafo] O elenco é imensamente carismático e a interação entre eles é satisfatória, entretanto, isso faz com que o roteiro se debruce demais nos clichês e frases de efeito, esquecendo de desenvolver os personagens através dos diálogos. Alguns são melhor explorados do que no filme da década de 60, como o personagem “traumatizado” pela guerra, interpretado por Ethan Hawke, mas havia espaço para muito mais. O ponto mais fraco ainda é o vilão Bartholomew Bogue (Sarsgaard), que apesar de conseguir impor presença nas primeiras aparições, vai cansando a paciência do espectador que for minimamente mais exigente, conforme a narrativa se desenvolve. Estes “defeitos” vão desagradar a plateia mais crítica, mas vão passar despercebidos ao público médio.

[Parágrafo] Quanto aos méritos do longa, no quesito atuação, o destaque certamente vai para Denzel Washington, que sempre convence quando aparece com suas expressões de “bom moço”, porém firmes e de “poucos amigos” quando as situações pedem. Vale mencionar ainda a participação de Vincent D'Onofrio, que apesar de aparecer pouco, desperta o interesse por seu personagem sisudo, de poucas palavras, mas que impressiona por sua corpulência. Chris Pratt praticamente faz uma versão de Peter Quill / Star-Lord do velho-Oeste, que pode agradar pela familiaridade, mas não deixa de ser criativamente preguiçosa.

Como já destacado, além de ter potencial para divertir diferentes públicos, principalmente os que assistirem na tela grande, o remake de Fuqua renova a linguagem audiovisual e abre espaço para a representatividade político-social de minorias raciais e culturais. Entretanto, apesar de ter melhorado alguns aspectos, perdeu a chance de se igualar aos melhores faroestes contemporâneos, como ‘Os Imperdoáveis’ (1992), ‘Jango Livre’ (2012), ‘Os Oito Odiados’ (2015), ‘Slow West’ (2014) e ‘Bone Tomahawk’ (2015). A refilmagem de 'Sete Homens e Um Destino’ segue a mesma identidade do original norte-americano, apresentando-o para uma nova geração, mas continua aquém de ‘Os Sete Samurais’ e perdeu a chance de “melhorar” o que já havia sido feito nos anos 60. Se ele conseguir o mérito, de além de entreter o público mais jovem, fazer com que eles se interessem por assistir os originais, tanto ‘The Magnificent Seven', quanto ‘Shichinin no Samurai’ já justificará sua existência.
3,0
Enviada em 24 de setembro de 2016
Sete Homens e Um Destino não surge na melhor das hipóteses, mas consegue aliviar o peso que carrega consigo, onde o diretor Antoine Fuqua crava uma identidade própria a seu filme. Contudo, carecia de mais para realmente ser lembrado, pois influencia negativamente ao filme a necessidade de se dissolver um tom mais sério em muitos alívios cômicos, que raramente funcionam como devem. Assim, se o filme se sobressaí, é na maneira como estabelece e tem suas sequências de ação conduzidas, bem como na química e dinâmica propiciada pelos sete homens do título. Entretanto, parece fadar a si próprio somente ao papel de pura diversão e entretenimento.
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