Média
4,2
856 notas
Você assistiu Sete Homens e Um Destino ?
2,5
Enviada em 4 de janeiro de 2017
Temos aqui um filme de faroeste muito longo e que se perde um pouco na apresentação dos personagens, alguns diálogos deveriam ser mais objetivos uma vez que o longa foi transformado num bang-bang de ação. Existe um certo exagero numas cenas e momentos fracos em outras, pra mim um filme médio, que não empolgou tanto.
2,5
Enviada em 25 de setembro de 2016
PONTOS POSITIVOS

- Fotografia: Os bonitos cenários naturais favorecem os westerns e o filme é tecnicamente competente nesse quesito.
- Elenco: gosto muito do Denzel Washington, em qualquer papel. Chris Pratt e o restante do elenco, incluindo a dublê de Jenniffer Lawrence, não comprometem, embora não haja nenhuma interpretação que realmente chame a atenção.
- Muita ação, principalmente na segunda parte do filme. A abordagem é bem mais violenta, claro, do que nos originais, o que deve agradar ao contexto contemporâneo em que vivemos.
- É um remake de um remake. Ambas as obras originais são clássicas, então uma nova versão tem o mérito de divulgá-las para as novas gerações que não as conhecem.

PONTOS NEGATIVOS

- Vilão: a caracterização do vilão ficou exagerada e superficial, na maior parte do tempo. A spoiler: cena em que Bogue primeiro aparece no filme e o garoto fica assustado ao ser obrigado a colocar a mão dentro de um vidro com terra é muito mais interessante do que a outra cena que vem logo a seguir, em que ele pessoalmente mata um dos moradores a sangue frio
(Matt Bomer, fazendo uma ponta especial). Sutileza e terror psicológico cairiam melhor aqui do que simplesmente violência escancarada e sem motivo.

- As tentativas de ser politicamente correto. A amplitude da diversidade étnica e de nacionalidade nos sete soou um pouco forçada demais, assim como a inserção da viúva como arregimentadora dos mercenários. Também o discurso de Bogue sobre capitalismo pareceu forçado. Por outro lado, se o roteirista houvesse mantido a população que precisa ser socorrida como mexicanos na fronteira, assim como na versão de 1960, talvez fosse mais polêmico e interessante, em tempos de discussão sobre um muro entre Estados Unidos e México e abordasse a questão do choque cultural entre os mercenários e a população, o que não aconteceu aqui.

- O elenco, mesmo com competência, não apresentou brilho ou carisma. É covardia, sei, comparar Yul Brinner, Steve McQueen e Charles Bronson com quem quer que seja (mesmo com o deus Denzel Washington). Mas, ficaram devendo algo mais. Provavelmente culpa do diretor e do roteiro enxuto demais, não sei...Wagner Moura esteve cotado para o papel do pistoleiro mexicano, mas não pode fazer o filme por conta de agenda.

- Trilha sonora. COMO não usaram no filme a trilha sonora original de Elmer Bernstein??? Meu Deus... Uma das melhores do cinema em todos os tempos, uma canção antológica que se tornou símbolo dos westerns, e os caras só colocam na hora dos créditos!!! Minha principal implicância com o filme talvez tenha sido essa. Mas pensando bem, talvez a grandiosidade da trilha original não combinasse mesmo com essa versão (sarcasmo mode on).

- É um remake de um remake. O original, Sete Samurais de Akira Kurosawa, é obra de gênio. The Magnificent Seven (7 Homens e um Destino), a versão de John Sturges, embora inferior ao original, faz jus a sua existência. Este pareceu "apenas mais filme" do gênero western. Para ver e depois esquecer. E essa história original fantástica merecia mais.

Ao final, só consegui sair do cinema pensando no filmaço que Tarantino teria feito, se fosse ele o diretor...
2,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2017
Após o sucesso de Tarantino com seus dois recentes filmes de faroeste (Django Livre e Os Oito Odiados), o diretor Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) faz a sua aposta neste gênero que é tão aclamado por muitos.
Sete Homens e um destino é uma adaptação de outra adaptação (!). Isso mesmo. Este longa é um remake do clássico faroeste dos anos 60 de John Sturges (Sete Homens e um Destino), que por sua vez era um remake do filme Os Sete Samurais de 1954.
A história nos traz Emma Cullen (Haley Bennett), que está revoltada com os frequentes saques feitos em sua pequena cidade pelo fora da lei Bartholomew Bogue (Peter Sarsgaard). Cansada de tanta injustiça ela pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo especialistas para contra-atacar os bandidos.
O longa de 2016 é de uma diversidade étnica até estranha para um faroeste. Temos no grupo um mexicano, um asiático, um índio, um velho rabugento, e um irlandês, tudo isso comandado por um negro.
Haley Bennett aqui está igual a Jennifer Lawrence. Denzel Washington que já havia trabalhado com o diretor em O Protetor (2014), aqui como em muitos outros filmes só sabe fazer cara de mal e atirar, algo que ele faz bem até. Peter Sarsgaard se sai bem como vilão.
Integram o grupo de pistoleiros, Chris Pratt, que aqui é o Senhor das Estrelas de Guardiões da Galáxia fantasiado de cowboy sempre fazendo piadinhas em momentos tensos. Ethan Hawke que se sai bem, Vincent D'Onofrio que é uma das grandes surpresas do filme fazendo um velho rabugento, Byung-Hun Lee o asiático do grupo, Manuel Garcia-Rulfo o mexicano e por fim o indígena Martin Sensmeier.
O filme nos mostra um século XIX evoluído, pois ao se dar um tiro no vidro tal não se quebra todo, fica apenas o buraco da bala onde o disparo foi feito (blindado).
A fotografia do filme é boa, nos faz remeter aos antigos filmes de faroeste. A trilha sonora não é boa, uma pena que não usaram a do filme de 1960 que é ótima.
O filme só ganha força no final com a boa cena de batalha no pequeno vilarejo. Ao acabar de ver o filme o único pensamento que tive foi: Se Tarantino tivesse feito o filme seria uma obra-prima.
2,5
Enviada em 15 de julho de 2024
O filme é interessante, mas carrega o peso do original. Diferente de Bravura Indômita - onde a nova versão trouxe elementos dramáticos para a trama - aqui existe apenas a mudança das peças do xadrez. Em um certo ponto podemos dizer "aqui começa o tiroteio", e não tem nada de novidade. Senti falta da trilha sonora, algo inseparável do filme e que marcou o clássico, juntamente com a cena dos sete cavalgando sob o por do sol (acho até que essa cena define o título "magnífico"). De certa forma o filme é bom, se considerarmos ele como original sem a referência do clássico.
João V.

1 crítica

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2,5
Enviada em 16 de abril de 2017
[spoiler] O filme é excelente. As cenas de ação são muito boas e a direção é muito boa,porém ofinal me decepcionou um pouco. Dos sete homens apenas três sobrevivem. Que alguns iriam morrer sabíamos desde o inicio do filme,porém os melhores personagens morrem. Faraday( Chris Pratt) na minha opinião era o melhor personagem,engraçado e com personalidade,morre de forma triste,Goodnight Robicheaux(Ethan Hawke) passa por transformações durante o filme,deixando de ser covarde e se tornando heroi,morre de forma horrível. Billy Rocks(Lee Byung-Hum)era um personagem interessante,preferindo facas a armas de fogo,também morre e por fim Jack Horne(Vincent d'Onofrio)que teve pouca participação no filme,mas era bem engraçado.
Sobrevivem apenas Sam Chisolm(Denzel Washington) que era o personagem principal,um subtenente amargurado pelo passado,Vasquez( Manuel Garcia-Rulfo), um mexicano sem nem primeiro nome,sem importancia quase nenhuma e nenhuma personalidade e o indio Red Harvest(Martin Sensmeier)que não tem nem 5 minutos de fala e sua cena principal é uma luta de 1 minuto com outro indígena,não possuindo nenhum passado ou personalidade. Ressumindo: Os personagens que ninguém se importaria que morressem ficam vivos e os melhores personagens,que cativam o público morrem.
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