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Cinepop
"Meu Pé de Laranja Lima" consegue emocionar e reunir todos os elementos de um bom filme. Atuações, roteiro, direção são alguns dos aspectos que andam em total harmonia.
Estado de São Paulo
Marcos Berstein sabe que o que era emotivo no final dos anos 60, pode soar brega no ambiente meio cínico dos anos 2010. Por isso, coloca uma dose boa de humor sutil nas entrelinhas da história. Beneficia-se, com isso, da interpretação divertida de José de Abreu, muito bem como o Portuga.
Omelete
Não se trata de uma versão crua de uma infância pobre cheia de fantasias, mas da lembrança dessa infância, onde imaginação e realidade se confundem.
CineClick
"Meu Pé de Laranja Lima" tem muitos momentos interessantes, principalmente quando retrata seu protagonista dando asas à imaginação. O diretor foi muito feliz em apostar na simplicidade nestes momentos, assim como o fazem as crianças.
Cineweb
Tanto o diretor – talvez num processo consciente – quanto João Guilherme – mais intuitivamente – parecem compreender Zezé. Sem nunca olhar de forma paternalista para o personagem, eles deixam que Zezé seja quem realmente é, que cresça e amadureça ao seu tempo.
O Globo
Há um bom equilíbrio entre cenas da vida familiar do garoto, atravessada por problemas de todo tipo [...]. Contudo, o filme explicita em alguns momentos conexões e sentidos que poderiam se manter sugeridos, como as fabulações do garoto.
Preview
O diretor e roteirista Marcos Bernstein [...] não entra no mundo do realismo fantástico, deixando bem claro que se trata da imaginação fértil do garotinho. Quando a vida está dura, não há melhor lugar para se refugiar.
Zero Hora
O chororô de Meu Pé de Laranja Lima volta às telas 45 anos depois de sua estreia em livro. A adaptação de Marcos Bernstein, porém, evita o sentimentalismo fácil e busca a essência delicada e melancólica da história.
A Tarde
O filme mescla elementos do passado e presente de maneira anacrônica, certamente proposital, mas sem qualquer significância. Soa como uma intenção mal desenvolvida. [...] O espectador que não leu o livro terá dificuldade de entender a lógica das locações por onde transitam o carismático protagonista.
Folha de São Paulo
O problema é que muitos desses enquadramentos, que pretendem fazer com que o espectador sinta o desconforto de Zezé, estão em desacordo com a dramaturgia.