Média
4,2
1809 notas
Você assistiu Azul é a Cor Mais Quente ?
4,5
Enviada em 13 de maio de 2014
Para mim, o personagem Adèle (homônima da atriz) no caminhar de sua história tornou-se uma personagem trágica. Vinda de um meio social mais pobre do que a de seus novos amigos (estudantes, intelectuais / cobradores do que eles achavam o certo e não muito interessados de vê-la na vida de "professora de crianças" , quando para eles, ela poderia investir na Literatura, para eles mais interessante... Ela, pragmaticamente, conhecedora das limitações de se viver modestamente e recebendo em casa, os dogmas de procurar a segurança através de um emprego público, que lhe tiraria das incertezas de investir muitos anos e depois não ter o emprego para sustentar-se... Verifica-se que é uma personagem real, de muita personalidade, afinal ela convivia com aquelas pessoas (ditas mais intelectualizadas) mas não se deixava levar pelos parâmetros deles. Até aí vê-se um personagem comum, porém, SURGIU O INEVITÁVEL, já preconizado pelo roteiro do filme, quando o diretor nos mostra uma aula de Filosofia, em que a sua professora compara o inevitável e a tragédia... O filme vai mostrando, num crescendo, as armadilhas trazidas na sua vida e, ela, infelizmente, vacilou e não foi perdoada. Possivelmente, a sua companheira tivesse a razão e optou pelo não perdão, mesmo mostrando uma não raiva, talvez porque já tivesse, uma nova companheira, com a tranquilidade de ter encontardo certas compensações e estabilidade, critérios que a heroína do filme, talvez não fosse capaz de apresentar, por ter conduzido a sua história, tragicamente e por impulso ... O final do filme é marcante, pelo fato do diretor (autor) do filme não ter contemporizado com Adèle. Ele deixa a ideia que caminhando (vestida de azul) ELA viverá a sua futura vida, por sua livre iniciativa, porém, ELE evitou o que outros cineastas de menor calibre poderiam ter feito: um happy-end. Daí o bom do filme é que ele NÃO FEZ CONCESSÃO à sua heroína, e nem aos seus espectadores... Enfim, esse filme, é um daqueles exemplares típicos do Cinema de REFLEXÃO. Se bem, que bastante agradável, ao mostrar outros aspectos da vida cultural dos personagens, como passeatas, danças e músicas afro-francesas etc.
Concordo com você, naquelas quase 3 horas de filme, nada ficou gratuito. As cenas mais fortes são importantes, desperta, é claro, um certo voyerismo nos espectadores, mas quebra com um falso moralismo, afinal, para dar uma imagem dos relacionamentos discutidos o diretor não fica nas entrelinhas, ele mostra com um pouco de detalhes a atração forte entre as personagens e nisso ele o fez com competência, sem descartar os outros aspectos fundamentais do filme.
Obrigado.
5,0
Enviada em 9 de maio de 2014
O filme representa o mundo das lésbicas e gay'z e o preconceito que sofrem com os heterossexuais.
Emma & Adele, são um casal lésbico (pelo pedaço que vi do filme), que tem uma vida sexualmente ativa, e se curtem em todos os aspectos, e no começo do filme, Adele está aprendendo na escola sobre " Amor à primeira Vista", que acaba acontecendo entre as duas. Se apaixonam, e desde então se conhecem e passam a se curtir.

Acho um filme ótimo, pena que não tive a oportunidade de vê-lo por completo, mas aprovo a crítica do filme, o enredo e o elenco tá de parabéns, por representar o mundo das Lésbicas !
5,0
Enviada em 31 de março de 2014
Filme lindo, performances convincentes, descoberta do amor e da sexualidade retratadas com sensibilidade. Recomendo.
Isabela C.

1 crítica

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5,0
Enviada em 30 de março de 2014
Incrível! Melhor filme que aborda sexualidade e adolescência, com uma mistura de paixão, insegurança e as realidades da vida.
2,5
Enviada em 27 de março de 2014
Assisti ao filme. Achei o desempenho das duas atrizes extraordinário, entretanto não gostei. As cenas de sexo são longas e chocantes. Admito que essa sensação possa ser fruto dos meus preconceitos. Mas também achei o filme "boring" e triste. Não assistiria de novo e não recomendo.
5,0
Enviada em 24 de março de 2014
"Azul é a cor mais quente" mergulha sem pudores e com muita sensibilidade no delicado universo de duas jovens que descobrem a si mesmas e ao mundo , por meio do amor . Embora Emma e Adèle sintam uma imediata atração que as conduzirá a um profundo romance , vemos gradativamente a relação se diluir ; vemos gradativamente o amor de ambas despencar em câmera lenta nos abismos das incompatibilidades. Emma é uma pintora ; uma artista ; uma mulher que se conhece ; que mergulha dentro dela mesma. Pertencente a uma família liberal e intelectualizada , Emma coloca a realização em primeiro lugar. Ela não tem medo de sorver a vida em goles fartos. Adèle é uma garota cheia de pontos de interrogação e lacunas. Apesar de apreciadora de livros , Adèle tende bem menos à reflexão. Ela vive , simplesmente isso. Talvez , a sua falta de autoconhecimento a tenha conduzido a uma estranha atitude que reconfigurará sua trajetória de vida. "Azul é a cor mais quente" é um singelo poema cinematográfico sobre o amor , a felicidade , as nossas escolhas e como atitudes impensadas podem mudar o nosso destino. É também uma visão realista sobre os relacionamentos afetivos: amar não é o bastante no mundo adulto.
2,5
Enviada em 16 de março de 2014
Filme supostamente para intelectuais. Se você não conhece Sartre, não sabe o que é existencialismo, não compreende a frase " A existencia precede a Essencia", e não concorda que "somos condenados a sermos eternamente livres" e que não somos os unicos responsaveis pelas nossas decisões, decidamente esse filme não é para você. Excluindo talvez essas questões que estão nas entrelinhas do filme, as vezes explicitas, as vezes implicitas ( no caso implicita na propria trama do filme ) o que resta são 3 horas de obsessiva dissecacão da intimidade de Adele e sua descoberta como homossexual. Obessiva tanto na invasão da intima privacidade da relaçao sua com a companheira, quanto na obsessão por esquadrinhar, por analisar ao microscopio o corpo de Adèle, o mundo de Adèle. Tentativa mal sucedida, visto que a camera, mesmo que amplifique as partes do corpo de Adele e suas emoções, não consegue relamente penetrar no seu mundo. O problema aqui esta no fato que a lente que tenta devorar Adèle sem sucesso em decifra-la, pois é apenas um olhar curioso, é uma lente masculina, e portanto distante anos luz do verdadeiro mundo de Adèle, a não ser que seja um olhar masculino que por sua vez seja também feminino, que não é o caso. Portanto tenha isso em mente quando escolher este filme para ver, pois se não é esse o teu caso talvez seja melhor rever o seriado "The L World", que trata do mesmo tema visto pelas lentes de gente que sabe o que está narrando.
PS: As atuações das atrizes Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos, que trabalham marcadamente com rosto para se expressar estão monstruosamente fenomenais.
2,0
Enviada em 11 de março de 2014
falou-se tanto no filme, assisti e simplesmente fraco. Muita pompa pra absolutamente nada
5,0
Enviada em 8 de março de 2014
É inacreditável que distribuidoras que reproduzem discos em Blu-ray se neguem a fazer as cópias desta obra prima. Filmes com terror explícito e filmes que nada agregam a nossa sociedade não sofrem este tipo de descriminação. O filme é emocionante, vc se envolve completamente e as cenas de sexo só embelezam mais o filme, com atuações primorosas, closes marcantes e uma história que seja você homem ou mulher já tenha passado por essa fase de adolescência e descoberta da paixão. Recomendo.
Nandans

1 crítica

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2,0
Enviada em 6 de março de 2014
Me critiquem mas achei esse filme chato, arrastado para dizer o mínimo.. inclusive desnecessário manter o espectador durante quase três horas assistindo para talvez se surpreender com um final inusitado, mas NADA!! Um enredo pobre, história rala, e pouca emoção de verdade que segure a atenção! Já assisti filmes com a temática Lgbt infinitamente melhores por exemplo : "Meninos não choram", "Transamerica" entre outros.
spoiler: Só pra terminar, achei as cenas de sexo são longas demais, constrangedoras eu diria e por vezes desnecessárias!!

Não vale as 3 horas em 1 hora e meia no máximo dava para ter passado o recado...
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