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O Globo
“Giovanni Improtta” está sempre um tom abaixo da possibilidade de fazer rir, e essa expectativa de um riso que (quase) não vêm atrapalha a percepção do filme. Há também uma variação na representação de certos personagens, que parecem saídos de universos paralelos de humor.
Rolling Stone
Estreando como diretor, Wilker se revela um fino observador da realidade brasileira, sem nunca abandonar o viés do humor.
A Tarde
A instabilidade da dramaturgia e a indefinição entre o riso rasgado e a ironia comprometem este projeto, que é mais um daqueles filmes em que as premissas e pretensões não se concretizam na tela.
Blogs Pop
Infelizmente, o filme só não consegue fazer rir. [...] Um dos aspectos que mais incomodam no filme é a história, ou a falta dela.
Cinema com Rapadura
A trama não consegue atingir um nível suficiente de entretenimento, pois um longa sobre o personagem não consegue se justificar per si.
Estado de São Paulo
Do personagem emprestado à telenovela, o contraventor que deseja legalizar seus negócios, resta uma história pontuada por bons momentos isolados, mas que, no todo, não chega a ser uma comédia, como fora prometido, e tampouco alcança um aspecto crítico, como talvez fosse desejo do seu diretor e intérprete.
Gazeta do Povo
O filme falha no principal pré-requisito de uma comédia: fazer rir. [...] Pior: o ritmo é arrastado, dando a impressão de que a produção dura mais do que os 100 minutos que aparecem na ficha técnica. O argumento e o roteiro, que giram em torno do desejo de aceitação social do bicheiro, também são fracos.
Preview
O enredo acompanha o contraventor em frustradas tentativas de ascender socialmente. Há cenas que parecem jogadas ao acaso - algumas de descabido apelo dramático.
CineClick
Enfadonho e mal realizado, "Giovanni Improtta" não obtém êxito em nenhuma frente. Como comédia, não é engraçado. Como crítica social é raso como piscina de criança.
Cinepop
É ofensivo, aborrecido, novelado e extremamente mal realizado, do ponto vista artístico. Não conseguindo obter êxito algum em sua proposta fílmica. Até nos assuntos pungentes entre religião e homossexualidade, política e sociedade, o filme é irresponsavelmente raso.
Folha de São Paulo
O excesso é típico deste primeiro filme dirigido por José Wilker, também no papel do protagonista. Tudo no comportamento do bicheiro converge para a performance circense, mais próxima do "Zorra Total" do que das novelas alegóricas de Aguinaldo Silva ...
Cineweb
Resta mesmo a impressão de que o diretor de primeira viagem quis atirar para todos os lados e errou todos os alvos, inclusive com sua atuação, um dos pontos mais problemáticos da produção.