Xingu: Críticas

Uma grata surpresa do cinema nacional, temos sempre preconceito sobre o nosso cinema, mas aqui como em outros grandes exemplares cai por terra. Em Xingu temos um roteiro bem feito, apesar das falhas de montagem, talvez pela falta de grana para investir. Muito bom.

Como sempre, nunca gostei de filme Brasileiros, 'Xingu' não mudou a minha opnião, Um filme meio-sem vida e sem força de vontade, a trilha sonora ainda salva o filme, mais não deixa de ser ruim.

Sou fã desse grande ator chamado João Miguel desde sua performance em um dos excelentes filmes brasileiros "Estômago".

Xingú, além de contar com mais atores de peso como Caio Blat, Maria Flor e Fábio Lago, a história real da vida e dedicação dos Irmãos Vilas Boas na região amazõnica é uma verdadeira aula de história do Brasil.
As tomadas de cena na região amazônica são belíssimas e a trilha sonora também é show!

Recomendo!

A história por ser verdadeira é tem seus erros ao longo do palmente em conter um elenco de apoio despreparado,como é o caso,dos í o diretor Cao Hamburger,optou por aproveita-los,e tentar passar ao máximo de precisão na histó tirando isso,de cena,o filme traz uma história super envolvente,em meio a uma linda fotografia do as belas atuações,o filme vai se tornando,uma história interessante e capaz de imaginar a história verdadeira que se passou no ano de final do filme,vimos imagens,que por sinal são belíssimas,de onde podemos ver toda a luta dos valentes irmãos Villas-Bôas em deixar a sua marca na histó meio aos grandes atores que são;Caio Blat e Felipe Camargo,não chegaram a se destacar em suas atuações,como o desconhecido João Miguel se destacou,uma atuação fantástica e impressionante.

Cao Hamburger gosta de abordar temas importantes no Brasil. Neste filme ele narra a história dos irmãos Villas Bôas, que defenderam a construção do parque indígena Xingu. Um tema importante da história do Brasil, mas que ao ser contada teve uma excessiva economia na apresentação dos acontecimentos.
Os três irmãos Villas Bôas Orlando (Felipe Camargo), Claudio (João Miguel) e Leonardo (Caio Blat) resolvem largar seus empregos e se inscreverem no que foi chamado de desbravamento do oeste brasileiro nos anos 40. A missão para quem se inscrevia era adentrar mata adentro, marcar o território e expandir a fronteira agrícola do Brasil. Isso envolveria construção de pequenos aeroportos e estradas. Quando em sua expedição encontram com os Índios, acabam se interessando pelo modo de vida deles e passam a tentar defende-los da expansão agrícola.
É interessante ver como a chegada dos irmãos a tribo Xingu pode representar ao mesmo tempo uma salvação assim como uma descaracterização de sua cultura indígena. Compreendo que se não fosse a intervenção deles nada seria preservado, mas é interessante, enquanto o filme passa, conseguirmos ver uma transição da perda de suas tradições de por exemplo armas como arco e flecha para armas de fogo ou pouco vestimenta para roupas do homem branco. Quando há uma discussão entre os irmãos Orlando e Claudio sobre a importância do trabalho deles enxergamos e refletimos o quanto pode ser ajuda aos índios, auto promoção ou política.
O que faltou ao filme foi uma elaboração melhor do roteiro que cobre anos até a construção do parque nacional, porém se resume a um pouco mais de noventa minutos para nos narrar essa história. Assim tem a sensação de assistirmos fatos isolados daqueles anos em que os irmãos viveram, em vez de ser algo mais coeso. Em minha opinião há narrações totalmente desnecessárias e o uso do recurso Noite Americana acaba fazendo com que a noite pareça artificial. Uma câmera estilo documentário talvez ajudaria mais, pois faria com que sentiríamos uma maior autenticidade de um fato que realmente aconteceu.
Um filme que gera alguma reflexão, mas que poderia ter um rendimento melhor e não parecer que foi elaborado um produto mais para a televisão do que para o cinema.

"Tem alguma coisa neles que morre para sempre assim que a gente encosta". Essa frase só aparece em Xingu depois de quase uma hora e meia de filme, mas é de uma força tamanha que resume bem o está por vir para quem ainda tem dúvidas se deve ou não assisti-lo. Mais do que a história do Parque Nacional do Xingu, essa é uma obra que mostra como somos hostís ao lidar com o diferente, com aquele (ou aquilo) que precisa ser dominado para que prevaleça o nosso imperialismo cultural. Sempre foi assim desde que o mundo é mundo, mas nada melhor do que um filme como Xingu para refrescar nossa memória sobre a importância de valorizarmos quem aqui chegou primeiro. A fotografia é impecável, a trilha sonora dispensa comentários e o roteiro mostrar uma tremenda sensibilidade. Excelente sacada foi também abordar assuntos paralelos, como as relações sexuais desencadeadas entre brancos e índios, os surtos de doenças trazidas pelos brancos e como os índios foram obrigados a se adequar à nova realidade como condição para não ter sua aldeia dizimada. Cao Hmaburguer marcou um gol de placa nessa produção. Típico trabalho de direção que ele deve se orgulhar para o resto da vida.

Não creio que alguém não dê valor a filmes de sua própria nação, uma vez que aqui há filmes até melhores que as porcarias que vem lá de fora( é pra detonar mesmo, principalmente com pessoas arrogantes que nem esse aí).

É um sintoma relevante do Cinema no Brasil que os temas mais polêmicos — salvo jovens clássicos como Cidade de Deus e Tropa de Elite — sofram uma obliteração criativa. Xingu, novo trabalho de Cao Hamburguer na direção (O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias), com produção de Fernando Meirelles (que dispensa apresentações), não consegue fugir desse estigma completamente, embora tenha seus bons momentos.

Um Bom filme, um roteiro que conta com diálogos interessantes ( conversas e " mimicas" ) belas imagens e um fato importante para nossa história.

Ótimo filme, um dos melhores filmes brasileiro que assisti! Conta a história de uma parte do país que sempre é esquecida!